Conheça as estrelas da seleção brasileira na Liga das Nações Feminina de Vôlei

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A seleção brasileira feminina de vôlei está de volta às quadras após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A estreia na Liga das Nações de Vôlei será nesta quarta-feira, no Maracanãzinho, no Rio, contra a Checa. O Brasil nunca venceu a competição.

 

Na primeira semana de competição, o Brasil também enfrentará Itália, Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul. A segunda fase será realizada na Turquia, entre os dias 18 e 22 de junho, e a última etapa da fase de grupos ocorrerá no Japão, de 9 a 13 de julho. A fase final será disputada em Lodz, na Polônia, entre os dias 23 e 27 de julho.

 

Para a competição, o técnico José Roberto Guimarães convocou uma lista longa com 30 jogadoras. A cada semana de jogos, serão escolhidas 14 atletas para formar o grupo que entrará em quadra, desde que estejam incluídas nessa lista inicial.

 

A convocação manteve parte da base que garantiu o bronze em Paris, com destaque para Gabi Guimarães, estrela do Conegliano, da Itália; Macris, do Dentil/Praia Clube; e Ana Cristina, do Fenerbahçe, da Turquia. A notícia positiva será o retorno da central Júlia Kudiess, do Gerdau Minas, recuperada de lesão. Jovens como Aline Segato, de 19 anos, se destacam na renovação do elenco.

 

No entanto, nomes importantes ficaram de fora, como Thaísa, que se aposentou da seleção, e a líbero Nyeme, que está no final da gravidez. Além delas, Lorenne, Carol e Nathália também não foram chamadas.

 

Confira as principais estrelas da seleção:

GABI GUIMARÃES

Aos 31 anos, a ponteira Gabi Guimarães é a capitã da seleção. Ela tem no currículo medalhas de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024, além do vice-campeonato mundial em 2022. Atualmente está no Conegliano, da Itália, e já atuou por Rexona, Minas e VakifBank, da Turquia.

 

Gabi foi eleita a segunda melhor jogadora do mundo na temporada passada pela Federação Internacional de Voleibol, ficando atrás apenas da italiana Paola Egonu, oposta do Milano e da seleção da Itália.

 

A capitã está fora das primeiras partidas da competição, se recuperando de desgaste físico e só se juntará à equipe na segunda semana da Liga das Nações, na Turquia, entre 18 e 22 de junho.

 

ANA CRISTINA

Ana Cristina, 21 anos, é uma das maiores revelações do vôlei brasileiro. Ponteira e oposta, ela defende o Fenerbahçe Opet, da Turquia, desde 2021. Pela seleção brasileira, conquistou a prata em Tóquio 2020 e o bronze em Paris 2024, onde foi destaque em pontuação e saque.

 

No clube, venceu três vezes o Campeonato Turo, além da Copa e Supercopa da Turquia. Entre seus prêmios individuais está o de melhor oposta no Campeonato Turco na temporada 2023 a 2024.

 

MACRIS CARNEIRO

Com 36 anos e muita liderança, Macris será capitã na ausência de Gabi e continua sendo uma das principais levantadoras do vôlei brasileiro e atuando pelo Dentil/Praia Clube. Ela foi peça importante do Brasil na conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e do bronze em Paris 2024.

 

Macris acumula prêmios individuais importantes, como Melhor Levantadora da Superliga Brasileira em diversas temporadas, MVP da Superliga 2018-19 e 2021-22, Melhor Levantadora do Campeonato Sul-Americano de Clubes e da Liga das Nações.

 

"Estou muito feliz e honrada pela oportunidade de estar aqui na seleção brasileira e de ser a capitã nesta fase da Liga das Nações", comemorou Macris.

 

JÚLIA BERGMANN

Aos 24 anos, a ponteira Júlia Bergmann é medalhista de bronze em Paris 2024 e de prata na Liga das Nações de 2022, em Ancara, na Turquia. Ela atua pelo Türk Hava Yollari, da Turquia.

 

Nascida em Munique, Bergmann poderia ter optado pela seleção alemã, mas preferiu defender o país da mãe. Ela estreou pelo Brasil na Liga das Nações em 2019.

 

JÚLIA KUDIESS

A central Júlia Kudiess, de 22 anos, joga pelo Gerdau Minas e é uma das principais promessas do vôlei brasileiro. Apesar da juventude, já conquistou três títulos da Superliga e duas Copas do Brasil.

 

Júlia foi desfalque da seleção brasileira após uma lesão grave no joelho em 2024 que a afastou da Olimpíada, mas já está recuperada e foi novamente convocada para a equipe em 2025.

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No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.