Correção: Renovada seleção brilha contra República Checa na largada da Liga das Nações de Vôlei

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Começou da melhor maneira possível o ciclo da nova seleção feminina de vôlei. Nesta quarta-feira, em uma Maracanãzinho festivo, a renovada equipe de José Roberto Guimarães deu largada na Liga das Nações com brilho e triunfo soberano diante da República Checa, por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/17.

Sem muitas das jogadoras que estiveram em quadra na busca do bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, coube à talentosa atacante Ana Cristina, de somente 20 anos, comandar o triunfo. A ponteira foi a líder da seleção na partida, com 16 pontos, seguida por Tainara, com 13, e Júlia Bergmann, com outros 10, todas caras novas para o novo ciclo.

O técnico Zé Roberto iniciou o novo ciclo da seleção brasileira, mirando o Mundial de agosto, com a levantadora e capitã Macris, as ponteiras Júlia Bergmann e Ana Cristina, Tainara de oposta, Júlia Kudiess e Diana Duarte como centrais e a líbero Laís como titulares - uma reveza justamente para a entrada da líbero.

Buscando uma renovação da equipe, o treinador não contou com a capitão Gabi - se apresenta na segunda fase da competição, entre 18 e 22 de junho -, além das experientes Carol, Natinha e Nyeme, todas fora da lista de 30 convocadas, e Rosamaria (cortada do jogo por opção do treinador). Thaísa anunciou a aposentadoria da seleção após o bronze olímpico em Paris-2024.

Com uma equipe modificada, o Brasil iniciou o jogo no Maracanãzinho atrás das checas, que abriram logo 5 a 3 e depois 10 a 7. Após o susto e com dois bons ataque e um bloqueio de Kudiess, veio o 10 a 10, para delírio da torcida, que cantava alto empurrando a seleção à virada.

Macris se destacava na distribuição de bolas e no saque enquanto a jovem Ana Cristina, de 20 anos, não decepcionava nos ataques. Com seu 5º ponto no set, fez 14 a 12 para a seleção verde e amarela. Um ace da levantadora obrigou o técnico sérvio a parar o jogo atrás em 18 a 15.

De nada adiantou. As brasileiras jamais perderam a concentração na parcial, com Ana Cristina virando tudo (fez sete pontos em ataques), e fecharam por 25 a 21 em bola no chão de Júlia Bergmann, outra revelação da seleção, apesar dos 24 anos.

Diferentemente do primeiro set, as checas voltaram apáticas e confusas para o segundo set e se perderam após ace de Ana Cristina que colocou 6 a 5 no placar. O Brasil mostrava precisão em todos os fundamentos e logo teve 14 a 6 de frente. O saque brasileiro fazia estrago nas europeias.

Em reação de quatro pontos seguidos, a República Checa encostou, com 16 a 14. Mas Ana Cristina, e as xarás Júlia Bergmann e Kudiess estavam afinadas e logo recolocaram boa vantagem de 20 a 16. Coube à principal pontuadora do Brasil fechar a parcial em 25 a 20 com dois ataques consecutivos.

As europeias tentaram dificultar as ações no começo do terceiro set e até conseguiram caminhar lado a lado com as brasileiras nos primeiros pontos. Mas o time de Zé Roberto estava "com fome" em quadra e jamais deixou o controle escapar. E, mostrando todo seu repertório, a seleção logo abriu 12 a 8. A vantagem de quatro pontos jamais foi buscava, com Lorena vindo do banco para brilhar no meio de rede. No fim, Bergmann bateu cruzado para linda festa com 25 a 17.C

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.