Com Kamilla Cardoso e Damiris da WNBA, seleção brasileira é convocada para treinos da AmericupW

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Com Kamilla Cardoso e Damiris, duas estrelas do País que atuam na WNBA, principal liga de basquete feminino do planeta, disputada nos Estados Unidos, a técnica norte-americana Pokey Chatman anunciou nesta quarta-feira as 18 atletas convocadas para treinamentos antes da disputa da AmericupW, que valerá uma vaga à Copa do Mundo da categoria.

Outras sete convocadas por Chatman atuam nos Estados Unidos, mas por equipes universitárias que competem na NCAA (National Collegiate Athletic Association). Além disso, a técnica chamou três jogadoras de Corinthians e Sesi Araraquara e duas do Sampaio-MA e uma do Ourinhos.

A AmericupW será disputada entre os dias 28 de junho a 6 de julho, em Santiago, no Chile, e a seleção brasileira defenderá o título conquistado em 2023. Diferentemente de outras edições, agora apenas a campeã terá vaga direta para a Copa do Mundo de 2026, em julho, na Alemanha. As seleções que terminarem entre segundo e sexto lugares se credenciam ao Pré-Mundial, agendado para fevereiro de 2026 e que será a última chance de vaga à principal competição feminina, com 16 seleções.

No cronograma da comissão técnica, as jogadoras vão se apresentar em São Paulo, para início dos treinos no Ginásio do Corinthians, no dia 15 de junho. Como a WNBA está com jogos rolando, Kamilla e Damiris se juntarão ao grupo somente em Santiago.

Além dos treinos, está previsto um amistoso com a seleção do Canadá na Arena Mercado Livre Pacaembu, dia 22, às 17h. A estreia verde e amarela na AmericupW ocorre no dia 28, às 15h10, diante da Argentina. Completam o grupo brasileiro o Canadá, El Salvador e República Dominicana. Das cinco rivais, quatro avançam às quartas de final.

"Tenho respeito por todas as seleções, pois cada uma apresentará desafios diferentes. Nosso foco continua sendo desenvolver o elenco e implementar nosso sistema de jogo para atingir todos os objetivos, passo a passo", disse a técnica Pokey Chatman.

Confira as 18 atletas convocadas para a AmericupW:

Bella Nascimento - William & Mary-EUA

Iza Nicoletti - Fairfield-EUA

Ana Beatriz - Corinthians

Alana Gonçalo - Corinthians

Carina Martins - Sampaio-MA

Maria Albiero - AOBE Ourinhos

Catarina Ferreira - Oregon State-EUA

Emanuely Oliveira - SESI Araraquara

Vitória Marcelino - SESI Araraquara

Thayná Silva - Sampaio-MA

Ayla McDowell - South Carolina-EUA

Taissa Queiroz - North Carolina-EUA

Manu Alves - Illinois-EUA

Aline Moura - SESI Araraquara

Iza Varejão - Syracuse-EUA

Damiris Dantas - Indiana Fever-EUA

Kamilla Cardoso - Chicago Sky-EUA

Licinara Bispo - Corinthians

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.