Textor e Al-Khelaifi se reencontram em Botafogo x PSG após atritos e tentativa de paz

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O aguardado confronto entre Botafogo e Paris Saint-Germain, válido pela segunda rodada do Grupo G do Mundial de Clubes, na quinta-feira, promete muito mais do que um duelo entre brasileiros e franceses. O encontro, marcado para às 22h (de Brasília), colocará frente a frente dois dos personagens mais controversos e influentes do futebol internacional nos últimos tempos: John Textor e Nasser Al-Khelaifi.

Em lados opostos dentro de campo, os mandatários de Botafogo e PSG já protagonizaram um embate público fora dele. Em julho de 2024, durante uma reunião da Associação Europeia de Clubes (ECA), da qual Al-Khelaifi é presidente, Textor acusou diretamente o dirigente catariano de conflito de interesses, por sua atuação conjunta no PSG - um clube financiado pelo Estado do Catar - e na própria ECA, entidade que deveria representar os interesses coletivos do futebol europeu.

O atrito foi noticiado por diversos veículos europeus e o clima no encontro foi descrito como hostil. Textor deixou a reunião visivelmente irritado após ter sido interrompido por Al-Khelaifi em seu discurso. As divergências ideológicas entre os dois sobre o futuro do futebol europeu ficaram expostas, com o empresário norte-americano defendendo maior equilíbrio financeiro e mais voz para clubes independentes.

Desde então, no entanto, os dois protagonistas ensaiaram um movimento de reaproximação institucional. Em maio, Textor esteve no Parque dos Príncipes para acompanhar in loco o duelo entre PSG e Arsenal pela Liga dos Campeões. Pouco tempo depois, recebeu um convite de Al-Khelaifi para estar presente na final do torneio. Os gestos foram vistos nos bastidores como uma tentativa de amenizar a tensão e abrir espaço para o diálogo.

Enquanto o PSG entra em campo como favorito e representando o futebol europeu de elite, o Botafogo chega embalado após a vitória sobre o Seattle Sounders por 2 a 1. O time francês derrotou o Atlético de Madrid por 4 a 0. O saldo de gols poderá ser fator decisivo no Grupo B para a classificação às oitavas de final do Mundial de Clubes.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.