Bicampeã, Petra Kvitova agradece convite para Wimbledon e anuncia aposentadoria no US Open

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A carreira de mais uma gigante do tênis mundial está prestes a chegar ao fim. Nesta quinta-feira, a checa Petra Kvitova usou suas redes sociais para agradecer convite de Wimbledon, onde é bicampeã, e anunciar que encerrará sua carreira no último Grand Slam do ano, o US Open .

"Estou animada e ansiosa para aproveitar a beleza de jogar o Campeonato de Wimbledon mais uma vez, um lugar que guarda as memórias mais queridas da minha carreira", disse Kvitova. "E embora eu ainda não tenha certeza de como será minha performance em quadra dura nos Estados Unidos, pretendo encerrar minha carreira ativa no US Open em Nova York no final deste verão", anunciou a checa de 35 anos. A competição do adeus ocorre entre 24 de agosto e 7 de setembro.

No século, apenas as irmãs Serena e Venus Williams e Kvitova conseguiram a proeza de erguer o troféu em Wimbledon por duas vezes. Sem jamais liderar o ranking - alcançou o segundo lugar - a checa se aposenta com 31 títulos na brilhante carreira, além da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Ainda ajudou a República Checa e conquistar seis troféus na Fed Cup, agora conhecida como Billie Jean King Cup.

"Embora nenhuma decisão seja fácil de tomar, para mim este é um momento feliz! Vou deixar o esporte com o maior sorriso no rosto - o mesmo sorriso que vocês viram em mim dentro e fora das quadras durante toda a minha carreira", garantiu.

Kvitova não esteve na edição passada de Wimbledon. Depois da competição de 2023, se dedicou à gestação do filho, nascido justamente quando ocorria a disputa de 2024. Seu retorno ao circuito, após 17 meses, ocorreu em fevereiro, no WTA Tour em Austin, no Texas.

Ocupando somente a 572ª posição no ranking, ela enfrentou a brasileira Bia Haddad recentemente. Ainda na estreia, levou a virada por 6/2, 4/6 e 4/6 no

WTA 500 de Londres, já em quadras de grama. Wimbledon está agendado para começar no dia 30 de junho.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.