Brasil se despede no individual no Mundial de Judô com derrotas de Bia Souza e Buzacarini

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O Brasil encerrou nesta quinta-feira sua participação nas disputas individuais do Campeonato Mundial Sênior de Judô, em Budapeste. No último dia da fase de categorias, Beatriz Souza (acima dos 78kg) e Rafael Buzacarini (acima dos 100kg) representaram o País, mas acabaram eliminados nas rodadas preliminares e não avançaram às disputas por medalhas.

Bia foi a primeira brasileira a entrar no tatame e estreou com vitória sobre a angolana Crislayn Rodrigues, com um waza-ari no golden score. No entanto, na luta seguinte, pelas oitavas de final, foi derrotada pela croata Helena Vukovic após um duelo travado que terminou com a campeã olímpica penalizada três vezes, o limite permitido. A eliminação veio após ambas receberem punições por evitar pegadas, e Bia, com uma punição a mais, acabou fora.

Apesar do revés, Bia Souza soma três medalhas em Campeonatos Mundiais: prata em 2022 e bronzes em 2021 e 2023. Ela ainda volta a competir nesta sexta-feira (20), quando o Brasil entra em ação na disputa por equipes mistas.

No masculino, Rafael Buzacarini fez sua estreia em Mundiais na categoria peso-pesado (acima dos 100kg), após anos lutando no meio-pesado (até 100kg). O adversário foi o experiente russo Tamerlan Bashaev, bronze nos Jogos de Tóquio e no último Mundial. O combate foi equilibrado, com um waza-ari para cada lado no tempo normal, mas no golden score, o brasileiro foi projetado e levou um novo waza-ari, sendo eliminado.

Assim como Bia, Buzacarini volta a competir na sexta-feira com o time do Brasil na disputa por equipes mistas, formato que encerra o Mundial em Budapeste. A equipe brasileira estreia contra o Casaquistão nas oitavas de final e, em caso de vitória, enfrentará Alemanha ou Azerbaijão nas quartas.

Além dos dois, outros judocas brasileiros já participaram do torneio individual: Shirlen Nascimento, Jéssica Lima, Rafaela Silva, Nauana Silva e Karol Gimenes, no feminino, e Daniel Cargnin, Vinicius Ardina, Rafael Macedo, Marcelo Fronckowiak e Leonardo Gonçalves, no masculino. O bloco preliminar da competição por equipes começa às 5h (de Brasília), com as finais programadas para as 13h.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.