Laura Pigossi perde de campeã do US Open e cai na estreia no quali de Wimbledon

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O Brasil será representado na chave feminina de Wimbledon apenas por Beatriz Haddad Maia. Nesta terça-feira, Laura Pigossi, a única brasileira em disputa no qualifying, foi eliminada logo na estreia. A medalhista olímpica não resistiu à canadense Bianca Andreescu, campeã do US Open de 2019, e foi derrotado por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 1h05min.

Laura não conseguiu conter o estilo agressivo da adversária, ex-número quatro do mundo e atual 147ª do ranking. Andreescu disparou 27 bolas vencedoras ao longo dos dois sets e só cedeu três games à brasileira, medalhista de bronze na chave de duplas na Olimpíada de Tóquio, em 2021.

Número 2 do Brasil e 201ª do mundo, Laura era a única brasileira na disputa do qualifying, a fase preliminar do Grand Slam britânico. Ela precisaria vencer três partidas para entrar na chave principal do tradicional torneio londrino. Bia Haddad será a única representante nacional na chave feminina, classificada via ranking.

No masculino, João Fonseca é o único assegurado pelo ranking. Felipe Meligeni busca reforçar o time nacional na chave principal, após vencer o primeiro jogo na fase preliminar, na segunda-feira. Ele precisa vencer mais dois jogos para "furar" o quali. Thiago Monteiro e Thiago Wild foram eliminados na estreia.

SENSAÇÃO EM ROLAND GARROS DECEPCIONA NO QUALI

Grande surpresa no Grand Slam disputado em Paris, a tenista local Lois Boisson encantou a torcida francesa ao alcançar a semifinal após eliminar cabeças de chave e ter um ranking distante das favoritas. Por isso, chegou a ser cotada para receber um convite da organização de Wimbledon para entrar diretamente na chave principal.

O convite não veio e ela precisou entrar no qualifying. E, nesta terça, se despediu de forma precoce da disputa ao ser derrotada logo na estreia. A francesa foi batida pela canadense Carson Branstine por 2 a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (1/7) e 6/4.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.