Ansiedade atrapalha Estêvão nos EUA antes de deixar Palmeiras: 'Me imagino jogando na Europa'

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Estêvão, de quem se espera muito, tem tido atuações discretas no Mundial de Clubes. Um dos problemas é a ansiedade. Vendido desde o ano passado ao Chelsea, ao qual se apresenta depois da competição disputada nos Estados Unidos, o atacante de 18 anos disse ser difícil não pensar no time inglês e no que viverá na Inglaterra na próxima temporada.

"É muito difícil me manter focado aqui (no Palmeiras)", admitiu o jogador, após o empate por 2 a 2 com o Inter Miami que fez o Palmeiras passar na liderança do Grupo A e, assim, se livrar do Paris Saint-Germain. O rival nas oitavas será o Botafogo. "É um sonho que vou realizar, mas sabendo que tenho que focar aqui. Não é fácil, quanto mais perto chega, a ansiedade vai batendo, o frio na barriga também", acrescentou Estêvão.

Segundo o jovem, é a família - seu pai e sua mãe - os responsáveis por deixarem seus pés no chão e sua cabeça ainda no Palmeiras, ainda que seja impossível não projetar como será sua carreira no Chelsea. "É difícil porque você se imagina lá jogando na Europa, com vários outros jogadores, com tudo que representa a Europa. É um sonho meu", argumentou o atleta.

O paulista de Franca foi negociado com o Chelsea em operação que pode chegar a 61,5 milhões de euros. Foi, à época, a maior venda da história do futebol brasileiro. "Eles (pais) que me cobram pra ter a cabeça aqui. Estou tentando focar ao máximo porque sei que tenho que entregar pelo Palmeiras", continuou. "Estou tentando focar ao máximo pra sair daqui bem, pela porta da frente."

O atacante palmeirense enfrentou Lionel Messi pela primeira vez e, ao contrário do ídolo, não esteve bem em campo. Viveu noite discreta e mais assistiu ao astro argentino jogar do que produziu. No fim do primeiro tempo, ele saiu rápido para cumprimentar o seu ídolo no túnel em direção ao vestiário.

Ele e o elenco do Palmeiras dormiram em Miami e voltam nesta terça-feira a Greensboro, cidade-base do time na Carolina do Norte. Haverá um treino regenerativo - sem a presença da imprensa - no hotel onde estão hospedados.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.