Wimbledon confirma que vai homenagear Andy Murray com estátua em 2027

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Bicampeão de Wimbledon, o ex-tenista escocês Andy Murray será homenageado pela organização do Grand Slam britânico com uma estátua, a ser inaugurada em 2027, ano em que o torneio comemorará seu 150º aniversário. O ex-atleta, responsável por quebrar alguns jejuns e tabus do tênis britânico, vai ajudar a desenhar a obra.

"Ele tem que estar muito envolvido nisso, e ele e sua equipe estarão", revelou Debbie Jevans, presidente do All England Club, entidade responsável pela organização de Wimbledon.

A dirigente contou que Rafael Nadal, também aposentado, foi a maior inspiração para fazer a homenagem a Murray. O espanhol, que já tinha uma estátua em Roland Garros após conquistar incríveis 14 títulos no Grand Slam francês, contou com uma celebração histórica na edição deste ano, com direito a uma placa instalada no saibro da quadra central.

"Vimos que Rafael Nadal recebeu uma placa de homenagem em Roland Garros, o que foi muito especial", disse Jevans. "Mas pensamos: o que queremos para Andy?" Ela não revelou detalhes sobre como será a estátua de Murray, responsável por encerrar um jejum de 77 anos sem títulos de britânicos em Wimbledon, em 2013, ao derrotar o sérvio Novak Djokovic na final.

O escocês conquistou um segundo título - e seu terceiro título de Grand Slam de simples no total - na final de 2016 contra o canadense Milos Raonic.

O All England Club já conta com uma estátua em seu complexo. Uma obra de bronze homenageia Fred Perry, o último campeão britânico antes de Murray, em 1936. A estátua foi instalada em Wimbledon em 1984, marcando 50 anos após seu primeiro título de simples no torneio.

A edição deste ano do Grand Slam britânico, o terceiro da temporada, terá início na segunda-feira, dia 30.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.