Bia Haddad arrasa americana na estreia e vai às oitavas no WTA 500 de Bad Homburg

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Cada vez mais à vontade na grama, Beatriz Haddad Maia arrasou a americana Ashlyn Krueger em sua estreia no WTA 500 de Bad Homburg, nesta terça-feira. A brasileira dominou a 31ª do mundo do começo ao fim e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 1h10min de confronto, na Alemanha.

A número 1 do Brasil exibiu boa adaptação à grama e confiança renovada, apesar dos resultados recentes no piso, em sua preparação para Wimbledon, que começa no dia 30. Nas últimas semanas, Bia sofreu duas derrotas de virada, na segunda rodada em Queen's e na estreia em Nottingham, ambos os torneios na Inglaterra. A reação veio com o título de duplas no último torneio, no fim de semana.

Na grama de Bad Homburg, Bia agora vai enfrentar a ucraniana Elina Svitolina, atual 14ª do mundo, pelas oitavas de final. As duas tenistas nunca se enfrentaram no circuito.

Apesar de estar vindo de duas duras derrotas de virada em chaves de simples nas últimas semanas, Bia Haddad entrou em quadra nesta terça com a confiança renovada. Isso porque a brasileira foi campeã em duplas em Nottingham, ao lado da alemã Laura Siegemund no domingo. E manteve o embalo em sua estreia em simples em Bad Homburg.

Contra a número 31 do mundo, a número 1 do Brasil fez um primeiro set quase impecável. Faturou duas quebras de saque em quatro oportunidades e salvou um break point para sustentar seu serviço ao longo da primeira parcial.

O segundo set começou no mesmo ritmo. Bia se impôs no saque de Ashlyn Krueger logo no início e abriu vantagem. Em situação tranquila, a brasileira sacou para fechar o jogo, porém sofreu sua única quebra no jogo e desperdiçou a oportunidade. Sem se abalar, ela manteve a concentração para selar a vitória no seu game seguinte de saque, em seu terceiro match point.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.