Renato festeja vaga e eficiência do Fluminense para chegar às oitavas: 'Cumprimos o objetivo'

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Aliviado com o empate de 0 a 0 que confirmou o Fluminense nas oitavas de final do Mundial de Clubes, o técnico Renato Gaúcho exaltou a estratégia utilizada pela equipe carioca para sustentar a igualdade no placar ao final do confronto desta quarta-feira, diante do Mamelodi Sundowns, em Miami.

"Foi melhor sofrer e garantir a classificação do que jogar bonito e ficar de fora. O primeiro objetivo nosso na competição, nós conseguimos alcançar", afirmou o treinador à beira do campo logo após o apito final.

Feliz pela vaga, Renato elogiou também a dedicação de seus jogadores que, suportaram a pressão imposta pelo adversário no segundo tempo. "Hoje nós vamos comemorar. Nós merecemos por tudo que fizemos. Só depois é que vou pensar no próximo jogo (pelas oitavas de final)."

O centroavante Germán Cano também concedeu entrevista e externou a importância de o Fluminense estar vivo em um torneio de dimensão internacional. "Feliz por jogar essa competição e muito orgulho por estar aqui. A partida foi muito disputada, tivemos chances de abrir o placar, mas acho que o empate foi o resultado mais justo", afirmou o atacante.

Pilar do time, o goleiro Fábio fez uma retrospectiva das últimas conquistas do time carioca para situar o momento atual. "Essa classificação para as oitavas faz parte de um processo. Tivemos conquistas importantes como a Libertadores e agradeço a todos que fizeram parte desta caminhada nos últimos anos com o Fluminense", disse.

O time das Laranjeiras encerrou a fase de classificação como segundo colocado do Grupo F. Nas três partidas, a equipe comandada por Renato Gaúcho ficou no 0 a 0 com o Borussia Dortmund na estreia, bateu o Ulsan por 4 a 2 na segunda rodada e voltou a empatar sem gols nesta quarta-feira diante do Mamelodi Sundowns terminando esta fase com cinco pontos. Os alemães fecharam esta etapa na liderança da chave (sete pontos).

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.