Modric vai reforçar o Milan após encerrar participação pelo Real Madrid no Mundial de Clubes

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Luka Modric já havia antecipado que iria se despedir do Real Madrid no Mundial de Clubes. Agora, já é conhecido o destino. O novo diretor esportivo do Milan, Igli Tare, confirmou o acerto com o croata para a próxima temporada.

A informação foi dita por Tare junto do CEO do clube, Giorgio Furlani, em conversa com jornalistas na Casa Milan, sede do clube italiano. O diretor falou sobre o acerto com o meia ao comentar a necessidade de uma liderança forte no elenco rossoneri.

"Uma das deficiências do ano passado foi esta. Não conheço a dinâmica de perto, o que é fundamental para um julgamento. A compra do Modric parecia anômala, mas não é. Como ele é um jogador importante no futebol mundial, tive a oportunidade de falar com ele pessoalmente e vi um garoto que ainda tem vontade", disse Igli Tare.

"Ele pode ser uma referência para um grupo que precisa de jogadores assim. Não será só ele, ainda haverá uma ou duas aquisições experientes, mas também haverá jovens promessas", adiantou o diretor.

Modric tem 39 anos e está no Real Madrid desde 2012, quando chegou do Tottenham. Na Espanha, conquistou 27 títulos. Ele estava em seis conquistas de Champions League, das 15 que o clube soma.

O croata foi responsável por quebrar a hegemonia de Cristiano Ronaldo e Messi na disputa dos prêmios de melhor jogador do ano. Modric venceu a Bola de Ouro e o The Best da Fifa em 2018, ano em que foi vice-campeão do mundo com a Croácia.

Nas últimas temporadas, o jogador perdia espaço no time titular do Real Madrid, assim como o alemão Toni Kroos, que se aposentou. A saída de Modric representa também o fim da trinca Casemiro-Modric-Kroos, que foi dominante no futebol europeu entre 2014 e 2017.

O Real Madrid encerra a fase de grupos do Mundial de Clubes nesta quinta-feira, às 22h (de Brasília), contra o RB Salzburg. Dependendo do resultado entre Pachuca e Al-Hilal, até mesmo uma derrota dos espanhóis garante a vaga nas oitavas de final.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.