Cristiano Felício acerta com o Sesi Franca e volta ao basquete nacional após 10 anos

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Após 10 anos longe do Brasil, Cristiano Felício voltará a jogar no basquete nacional. O pivô da seleção brasileira acertou contrato com mo Sesi Franca, atual campeão do Novo Basquete Brasil (NBB). O jogador de 2,10 metros de altura competiu na NBA e no basquete europeu nos últimos anos.

"Estou muito feliz em voltar a jogar no Brasil, em voltar para defender um clube tão vencedor, de tanta tradição como é o Sesi Franca. Venho de boas temporadas, esses anos que passei na NBA e no basquete internacional me fizeram um jogador melhor, mais completo, e quero ajudar Franca a seguir conquistando títulos", comentou o brasileiro.

Felício assinou contrato para disputar a temporada 2025/2026 pelo atual tetracampeão do NBB. "Conheço a maioria dos jogadores do elenco, joguei ao lado de muitos, e estou muito animado para entrar no Pedrocão e sentir o calor da torcida", projetou o experiente jogador, que completará 33 anos no dia 7 de julho.

"O Felício é um jogador que, além da experiência que tem, tem muita qualidade dentro daquilo que a gente precisa na posição que joga. Então ele vem pra somar muito, além de ser uma pessoa sensacional", afirmou o técnico Helinho Garcia.

Na última década, Felício esteve em quadra na NBA ao longo de seis anos. Com a camisa do Chicago Bulls, participou da conquista da NBA Summer League de 2016. Também defendeu o Rathiopharm Ulm, na Alemanha, o Covirán Granada, na Espanha, e Sendai 89ers, no Japão.

Em solo nacional, foi bicampeão do NBB e levantou o troféu da Liga das Américas e do Intercontinental, em 2014.

Felício vai se apresentar ao Sesi Franca no início de setembro após defender a seleção brasileira na Copa América, a ser disputada de 22 a 30 de agosto, na Nicarágua - a convocação deve ser oficializada nos próximos dias.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.