Vicky Safra: maior bilionária do Brasil é alvo de campanha da torcida por SAF do Corinthians

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Mulher mais rica do Brasil segundo a revista Forbes, Vicky Safra virou alvo de campanha da torcida do Corinthians para comprar uma hipotética SAF do clube. O assunto ganhou força nas redes sociais na noite desta quarta-feira, e até mesmo a hashtag #VicSAF foi criada por corintianos na tentativa de chamar a atenção da magnata.

Vicky, de 72 anos, e seus quatro filhos herdaram a fortuna de seu falecido marido e pai, o banqueiro Joseph Safra. A família é dona do Banco Safra no Brasil, do banco suíço J. Safra Sarasin e do Safra National Bank of New York. O patrimônio total da família é estimado em US$ 18 bilhões (cerca de R$ 106 bilhões).

No ranking geral de bilionários brasileiros, Vicky só fica atrás de Eduardo Saverin, que acumula fortuna de US$ 36,8 bilhões (R$ 216,8 bilhões). Ele é a 46ª pessoa mais rica do mundo. Vicky Safra, por sua vez, é a 107ª pessoa mais rica do mundo atualmente.

Publicações de torcedores na rede social X (antigo Twitter) afirmam que Vicky é torcedora do Corinthians e seria a pessoa ideal para ajudar o clube no atual momento de crise financeira e administrativa. Apesar disso, não há indícios que comprovem o fato de ela ser corintiana.

"#VicSaf não é um movimento, é um pedido de socorro", escreveu a página Loucos Bando. "Vocês têm a visão, estrutura e força do Banco Safra para transformar histórias e a Fiel acredita que podem transformar a nossa", publicou um outro torcedor.

Até mesmo o perfil oficial do Banco Safra no Instagram recebeu uma enxurrada de comentários de torcedores do Corinthians pedindo a ajuda da bilionária.

A ação dos torcedores acontece em um período difícil para o Corinthians. O clube tem uma dívida de aproximadamente R$ 2,5 bilhões e tem débitos com o elenco por premiações e direitos de imagem. Alvo de processo de impeachment, o presidente Augusto Melo está afastado e foi indiciado pela Polícia Civil no caso Vai de Bet. O clube está sendo gerido interinamente por Osmar Stábile.

Quem já tocou no tema foi Ronaldo Fenômeno, ídolo do Corinthians. Ele garante que se uma SAF for instituída, ele será investidor. "Se o Corinthians decidir virar SAF, eu arrumo o dinheiro e embarco. Isso não é surpresa nenhuma, porque eu acredito muito enquanto clube, massa social e torcida, além do Corinthians ser uma máquina com potencial de retorno", contou Ronaldo ao podcast Denilson Show.

Mesmo com a campanha dos torcedores, a possibilidade de o Corinthians instituir uma SAF é baixíssima. De modo geral, os dirigentes acreditam ser possível recuperar a saúde financeira do clube de maneira orgânica, assim como ocorreu com o Flamengo no início da década passada, pelo fato de a arrecadação alcançar cifras bastante elevadas. Somente em 2024, o Corinthians bateu recorde pelo terceiro ano consecutivo e arrecadou R$ 1,1 bilhão.

O problema do Corinthians são as dívidas a curto prazo, ou seja, aquelas com vencimentos imediatos. A gestão interina encontrou um fluxo de caixa com menos de R$ 5 milhões e teve dificuldades e precisou correr para não ficar inadimplente com o Profut, programa de refinanciamento de dívidas direcionado aos clubes de futebol. Agremiações que atrasem três parcelas ou mais estão sujeitas à retirada do programa. Recentemente, Memphis Depay notificou o clube cobrando R$ 6 milhões não pagos.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.