Quais as armas de João Fonseca para bater Jenson Brooksby e chegar à 3ª rodada de Wimbledon?

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Após estrear com uma sólida vitória em Wimbledon, João Fonseca terá pela frente nesta quarta-feira o americano Jenson Brooksby em busca da vaga na terceira rodada. O tenista brasileiro vai colocar à prova as mesmas armas que funcionaram bem contra o britânico Jacob Fearnley, 51º do mundo, na segunda.

Em sua primeira partida na chave principal do Grand Slam britânico, o carioca de 18 anos mostrou força no saque e no seu poderoso forehand. Terminou a partida com 11 aces e respeitáveis 31 bolas vencedoras, contra 20 do britânico Jacob Fearnley. O cenário não deve ser diferente nesta quarta.

Brooksby não é conhecido no circuito por ter um golpe arrasador ou uma marca em seu jogo. O americano de 24 anos costuma ser regular em todos os fundamentos, sem maior brilho. A constância costuma ser a sua maior virtude. Assim, os golpes de direita de Fonseca devem fazer certo estrago em seu jogo.

Ao mesmo tempo, o saque pode ser decisivo ao longo da partida, como é costume na grama, o piso em que este fundamento faz a maior diferença. Na estreia, o brasileiro chegou a disparar um ace a 228 km/h.

Ciente disso, Brooksby deve concentrar sua atenção no backhand do brasileiro. Nesta curta temporada de grama, Fonseca vem sendo regular com sua esquerda, mas o golpe não é tão eficiente para definir pontos, como acontece com suas rebatidas de forehand.

O que deve dar maior trabalho ao carioca é o jogo de rede do 101º do ranking (já foi o 33º em 2022). Brooksby costuma esbanjar eficiência nos voleios, como mostrou na final do ATP 250 de Eastbourne, no último sábado. O americano foi derrotado na decisão, mas deu trabalho ao compatriota Taylor Fritz.

Uma arma poderosa a favor de Fonseca será a torcida. Em sua estreia, ele viveu algo incomum em sua trajetória no circuito profissional: não teve o apoio maciço das arquibancadas. O motivo foi simples. O adversário do brasileiro na rodada de abertura foi um britânico.

"Geralmente, a torcida está do meu lado", disse Fonseca, após a vitória sobre Jacob Fearnley. "Eu agradeço à torcida, ao público inglês, por terem respeitado a partida. Se fosse no Brasil, provavelmente o Jacob teria dificuldades com os torcedores", afirmou o brasileiro.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.