Quem é Brooksby? Rival de João Fonseca é autista e foi punido por 'sumir' no antidoping

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

João Fonseca irá encarar o norte-americano Jenson Brooksby na segunda rodada de Wimbledon nesta quarta-feira - o jogo deveria começar às 7h (de Brasília), mas a chuva em Londres deixou a partida sem hora exata para começar. O brasileiro passou na estreia pelo britânico Jacob Fearnley por 3 sets a 0. Já Jenson Brooksby, atual número 101 do ranking da ATP, superou o holandês Tallon Griekspoor, também por 3 sets a 0.

 

Jenson Brooksby tem 24 anos e o seu nome homenageia o ex-piloto de Fórmula 1 britânico Jenson Button. O tenista norte-americano já chegou a ser o número 33 do mundo.

 

Brooksby tem 1,93m de altura e disputa Wimbledon pela segunda vez na carreira. No ano de 2022, conseguiu avançar até a terceira rodada do Grand Slam britânico.

 

Nos últimos anos, o rival de João Fonseca viveu período difícil, enfrentando lesões. Ele, inclusive, teve que fazer cirurgia nos dois punhos. Além disso, o atleta foi suspenso por 13 meses por não comparecer a exames antidoping após a disputa do Aberto da Austrália de 2023.

 

Brooksby retornou ao circuito em janeiro deste ano. No fim de 2024, o tenista se abriu sobre a vida pessoal e falou sobre o diagnóstico de espectro autista que teve ainda na infância.

 

"É o momento de compartilhar algo que eu mantive em silêncio por toda a minha vida. Eu fui diagnosticado com um nível severo do espectro autista quando era criança e era não-verbal até os quatro anos", chegou a escrever Brooksby nas redes sociais. "Precisava de 40 horas de terapia por semana. Minha mãe nunca desistiu e fez tudo o que podia para me ajudar. Eu não estaria aqui se não fosse por ela e tenho muita sorte de ter pais que nunca desistiram", complementou.

 

"Decidi que este seria o momento de contar a minha história e espero que possa inspirar mais famílias a não desistirem. Os últimos 23 meses foram muito difíceis para mim. Mas estou cercado de boas pessoas que acreditaram em mim", disse na ocasião.

 

Na última semana, Jenson Brooksby foi vice-campeão em Eastbourne, perdendo a final para o compatriota Taylor Fritz, que também bateu João Fonseca na campanha vitoriosa no torneio.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.