Zverev se diz 'vazio' e 'sem alegria' e admite procurar terapia após queda precoce em Wimbledon

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A dura eliminação logo na estreia em Wimbledon parece ter abalado Alexander Zverev. O tenista alemão afirmou, após a derrota para o francês Arthur Rinderkne, que se sente "vazio" e "sem alegria" dentro e fora de quadra. E admitiu que deve procurar terapia para tratar da sua saúde mental.

 

"Nunca me senti tão vazio antes. Sinto falta de alegria", declarou Zverev. "Não é necessariamente sobre o tênis. É a falta de alegria fora do tênis também. Não acho que o tênis seja o problema para mim agora. É outra coisa que preciso encontrar dentro de mim no momento. Mas algo dentro de mim precisa mudar, e não necessariamente na quadra de tênis."

 

O atual número três do mundo não deu detalhes sobre suas condições psicológicas. "É engraçado, às vezes me sinto muito sozinho lá fora. Luto mentalmente. É difícil encontrar alegria fora da quadra de tênis para mim no momento."

 

Ao ser questionado sobre a necessidade de buscar ajuda, ele respondeu: "Talvez pela primeira vez na vida eu precise disso".

 

Zverev afirmou que tem dificuldades de encontrar alegria até mesmo nas vitórias. "Mesmo quando estou ganhando, como em Stuttgart ou Halle, não é necessariamente uma sensação que eu costumava ter, de estar feliz, nas nuvens, motivado para continuar", declarou. "Isso simplesmente não existe para mim agora, o que, novamente, é a primeira vez na minha vida que sinto isso."

 

O alemão, três vezes finalista de Grand Slam, disse que a relação tumultuada com a mídia também contribui para seus desafios mentais. "Passei por muitas dificuldades na mídia. Passei por muitas dificuldades na vida em geral."

 

Ele se refere a duas denúncias de violência doméstica que enfrentou nos últimos anos - uma delas já foi arquivada. Os casos geraram forte repercussão negativa com os fãs de tênis. Com frequência, ele é alvo de críticas ou ataques verbais durante as partidas, até mesmo cartazes pedindo a sua prisão.

 

Na terça-feira, em sua estreia em Wimbledon, o terceiro cabeça de chave não conseguiu mostrar superioridade em quadra contra Arthur Rinderknech. O francês, apenas o 72º do mundo, venceu em cinco sets, eliminando mais um cabeça de chave do torneio britânico.

 

A queda de favoritos vem marcando este início de Wimbledon. Até agora já foram 13 cabeças de chave eliminados no masculino, um recorde desde que o torneio passou a contar com 32 pré-classificados, em 2001.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.