Messi negocia com o Al-Ahli e pode reencontrar Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, diz jornal

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A pouco menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, Lionel Messi pode estar de saída do futebol dos Estados Unidos, palco do Mundial de Clubes e do próximo torneio de seleções da Fifa. O craque argentino tem negociações com o Al-Ahli, da Arábia Saudita, e pode reencontrar Cristiano Ronaldo na liga do Oriente Médio no próximo ano.

 

Aos 38 anos, Messi tem contrato com o Inter Miami somente até dezembro. Segundo o jornal francês L'Équipe, a intenção do Al-Ahli é contratar o atacante quando ele ficar livre no mercado e trabalha desde já para um desembarque do atleta no país saudita.

 

"Há várias semanas, os dirigentes do Al-Ahli, campeão da Liga dos Campeões da Ásia, tentam convencer o oito vezes vencedor da Bola de Ouro. A Inter Miami, por sua vez, quer manter Messi após seus dois primeiros anos na MLS", escreveu o jornal francês.

 

Esta não é a primeira vez que Messi é alvo do Al-Ahli. O time tentou a contratação do argentino em 2023, mas o atacante optou por jogar na Major League Soccer (MLS) em vez de repetir o caminho de outros craques, como Cristiano Ronaldo, Karim Benzema e Neymar.

 

Ainda de acordo com a publicação, os detalhes financeiros da negociação não foram revelados, mas "o país, que sediará a Copa do Mundo de 2034, pretende fazer o que for preciso para equilibrar a balança".

 

O Al-Ahli é um dos quatro clubes da Arábia Saudita que pertencem ao fundo soberano do país, o PIF, administrado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. O elenco conta com alguns nomes importantes, como o brasileiro Roberto Firmino, o argelino Ryiad Mahrez (ex-Manchester City) e Galeno (ex-Porto).

 

Em dois anos nos Estados Unidos, Messi conquistou os títulos da Supporter's Shield e da Copa da Liga, mas ainda não ergueu o troféu da MLS, principal competição dos EUA. No Inter Miami, ele conta com a companhia de Luis Suárez, Sergio Busquets e Jordi Alba, com quem dividiu vestiários durante os tempos áureos do Barcelona.

 

Caso Messi vá mesmo para a Arábia Saudita, ele vai reeditar a rivalidade com Cristiano Ronaldo, que recentemente estendeu vínculo com o Al-Nassr. Aos 40 anos, o português é um dos destaques da liga local e no próximo ano pode alcançar a marca de mil gols na carreira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.