Arana é liberado pelo DM e mira sequência no Atlético-MG para reconquistar espaço na seleção

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Depois de quase dois meses fora, Guilherme Arana está novamente à disposição do Atlético-MG. O lateral-esquerdo foi liberado pelo departamento médico nesta segunda-feira e passa a ser opção para o técnico Cuca no retorno do Campeonato Brasileiro. A equipe volta a campo no sábado, às 21h, diante do Bahia, na Arena Fonte Nova.

Arana se recuperou de uma lesão muscular na coxa direita, sofrida em 14 de abril, contra o Vitória. Ele ainda tentou antecipar o retorno no clássico contra o Cruzeiro, em 18 de maio, mas ficou menos de 20 minutos em campo até sentir novamente o problema. Desde então, vinha fazendo tratamento e atividades individualizadas na Cidade do Galo.

A expectativa é que o camisa 13 reassuma a titularidade na lateral-esquerda. Com isso, Rubens, que vinha atuando na posição, pode voltar ao meio-campo - setor onde se sente mais à vontade e tem a confiança do treinador.

A volta de Arana é vista com bons olhos também no contexto da seleção brasileira. Presença constante nas últimas convocações antes da lesão, o jogador agora busca uma retomada sólida de olho no novo ciclo com o técnico Carlo Ancelotti.

Ainda no departamento médico permanecem os atacantes Cuello (lesão na coxa direita), Cadu e Caio Maia (ambos com problemas ligamentares no joelho direito). O primeiro já finalizou a transição física e pode ser liberado em breve. Já Cadu e Caio seguem em recuperação de longo prazo.

ALONSO FALA DO RETORNO AO ATLÉTICO

Nesta segunda-feira, quem também ganhou os holofotes foi o zagueiro Junior Alonso. Em entrevista ao GaloCast, o paraguaio abriu o jogo sobre os bastidores de seu retorno ao clube e detalhou a experiência no Krasnodar, da Rússia, de onde pediu para sair.

"Chegou no fim do ano eu falei para o dono do clube: 'eu não quero voltar. Estou triste, sozinho no hotel, minha família não vai chegar'. Lá não tem escola internacional, então como meus filhos iriam estudar? O idioma é muito difícil. Era impossível", relatou Alonso, que negociou sua saída em acordo com os russos. "Para mim, pessoalmente, a tranquilidade que eu tenho aqui não se compara. Poderia estar lá ganhando muito mais grana, mas não compensa. Chega um momento que você fala, pra que tanto dinheiro se você não é feliz?"

Atualmente em sua terceira passagem pelo clube mineiro, Alonso soma 30 partidas em 2024 e tem contrato até o fim de 2026. Titular absoluto com Cuca, ele vem formando dupla com Lyanco, a quem elogiou pela complementaridade em campo.

"Ele é um jogador muito forte fisicamente, com um temperamento mais alto. Eu sou um pouco mais tranquilo, né? Por isso acho que a gente se complementa muito bem", disse. "Fisicamente, são muito parecidos. O Nathan também é muito forte, só que o Lyanco é um pouco mais técnico. E a personalidade é muito diferente. O Nathan era mais parecido comigo, também mais tranquilo. O Lyanco é mais intenso."

O Atlético-MG soma 17 pontos no Brasileirão e ocupa a 9ª colocação na tabela. A meta agora é embalar na retomada da competição após a paralisação por conta do Mundial de Clubes.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.