Alcaraz supera Fritz em 4 sets e vai buscar 3º título consecutivo em Wimbledon

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Carlos Alcaraz vai buscar no domingo seu terceiro título consecutivo em Wimbledon. O tenista número dois do mundo assegurou a vaga na grande final ao superar o americano Taylor Fritz por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7, 6/3 e 7/6 (8/6). Seu adversário será definido ainda nesta sexta-feira, no duelo entre o sérvio Novak Djokovic e o italiano Jannik Sinner.

Alcaraz avançou à final ao conter o forte saque de Fritz (19 aces), um dos candidatos ao título. O número cinco do mundo vinha de dois títulos na grama e sólidas performances em sua trajetória em Wimbledon. O espanhol, no entanto, foi mais consistente ao longo da partida e soberano nos pontos decisivos, principalmente no tie-break do quarto set.

Atual bicampeão, ele vai disputar sua sexta final de Grand Slam na carreira. Até agora, seu aproveitamento em finais deste nível é de 100%, com cinco títulos em cinco decisões. A última delas aconteceu há cerca de um mês, em Roland Garros, numa virada épica sobre Sinner, atual número 1 do mundo e poderá ser novamente seu adversário.

A vaga em sua segunda final consecutiva de Grand Slam confirma o grande momento vivido por Alcaraz. Ele soma 24 vitórias consecutivas no ano. No total, são 48 triunfos e apenas cinco derrotas em 2025, incluindo cinco troféus. Em Wimbledon, já acumula 20 vitórias consecutivas.

Com 22 anos e 69 dias, o espanhol se tornou o quarto tenista da Era Aberta, iniciada em 1968, a alcançar três finais de Wimbledon com 22 anos ou menos. Está atrás apenas do alemão Boris Becker (dono de cinco finais com esta idade), do compatriota Rafael Nadal e de Bjorn Borg (ambos com três) - o sueco, por coincidência, acompanhou a vitória de Alcaraz das tribunas da Quadra Central, nesta sexta.

A primeira semifinal masculina deste ano começou com Alcaraz impondo seu favoritismo sem rodeios. O bicampeão quebrou logo o primeiro saque do americano, abriu 2/0 e indicou que a partida poderia ser um "passeio". Fritz não conseguiu sequer ameaçar o serviço do espanhol ao longo do primeiro set.

O cenário, contudo, mudou após Alcaraz fechar a parcial inicial. A segunda foi marcada pelo equilíbrio. O americano mostrava o poder do seu saque, tão reconhecido nas partidas anteriores em Wimbledon. Passou a disparar aces e registrou 93% de eficiência com seu primeiro serviço.

Neste ritmo, aproveitou chance incrível concedida por Alcaraz no 12º game. Fritz abriu 0/40, converteu seu primeiro break point na partida e fechou o set, empatando o confronto.

Alcaraz não desanimou após os erros em série e começou a terceira parcial com quebra de saque. Impondo forte ritmo, o espanhol obteve nova quebra e encaminhou o set com certa facilidade. Fritz, abatido, não ameaçou o serviço do adversário em nenhum momento da parcial.

O quarto set retomou o duelo parelho. Alcaraz tentava ameaçar os games de saque do americano, que respondia com aces. O ritmo se manteve assim, sem quebras, até um imprevisível tie-break. O favorito abriu 4/1, mas levou a virada para 6/4. Fritz, então, desperdiçou dois sets points e permitiu a reviravolta no marcador. Alcaraz aproveitou seu primeiro match point e confirmou o triunfo em 2h49min.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.