Campeão em Wimbledon, Sinner ressalta rivalidade com Alcaraz: 'Derrota muito dura em Paris'

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Cinco semanas depois de levar uma dolorosa virada na final de Roland Garros, o italiano Jannik Sinner conseguiu dar o troco e venceu o espanhol Carlos Alcaraz por 3 sets a 1 na decisão de Wimbledon neste domingo para conquistar seu primeiro título no Grand Slam inglês. O número um do mundo fez questão de ressaltar a rivalidade com o espanhol como fator decisivo para a melhora de seu jogo.

"É muito emocional, porque sofri uma derrota muito dura em Paris", afirmou Sinner durante a cerimônia de premiação. "Mas, no fim das contas, não importa como você vence ou perde em torneios importantes, você só precisa entender o que fez de errado e tentar trabalhar nisso, e foi exatamente isso que fizemos", completou o novo campeão de Wimbledon.

Segundo ele, aceitar a derrota e continuar trabalhando foi um dos motivos para mudar o resultado em Londres. "Sou muito grato por estar saudável e ter ótimas pessoas ao meu redor, e segurar este troféu significa muito", afirmou Sinner, que agradeceu o espanhol. "É muito difícil jogar contra você, mas temos um relacionamento incrível dentro e fora das quadras, apenas tentamos nos desenvolver. Para isso precisamos das melhores equipes do mundo. Você vai segurar este muitas vezes. Você já tem dois."

Campeão em 2023 e 2024, Alcaraz disse estar feliz por Sinner e afirmou que a rivalidade também o faz progredir. "Estou muito feliz por poder construir um ótimo relacionamento fora das quadras, mas também uma boa rivalidade dentro delas. Isso me faz melhorar a cada dia, então muito obrigado e parabéns", afirmou o vice-líder do ranking.

Na Era Aberta, a partir de 1968, somente Sinner e Alcaraz conseguiram repetir o feito de Roger Federer e Rafael Nadal, que se encontraram nas finais de Roland Garros e Wimbledon na mesma temporada. Além disso, Sinner e Alcaraz dividiram os títulos dos últimos sete Grand Slams.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.