Belfort detona Wanderlei após confusão em luta com Popó: 'O Brasil inteiro viu essa vergonha'

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Vitor Belfort se pronunciou sobre a confusão que encerrou a luta entre Acelino "Popó" Freitas e Wanderlei Silva no Spaten Fight Night 2, neste domingo, em São Paulo. O ex-campeão do UFC fez duras críticas ao rival curitibano e lamentou o impacto negativo das cenas para a imagem das artes marciais.

"O Brasil inteiro viu essa vergonha. E Wanderlei, você tem que pedir perdão, o que você fez não é certo", afirmou Belfort em vídeo publicado em suas redes sociais.

"O que me dá tristeza é que isso revela quem eles eram sempre. Wanderlei, me desculpa, você fez uma coisa errada, você literalmente destruiu algo que a gente construiu durante anos. Arte marcial é respeito", disse o lutador, que deveria ter enfrentado Wanderley Silva, mas se lesionou durante um treino antes do combate.

A luta deste domingo terminou no quarto round, com vitória de Popó por desclassificação. Wanderlei foi penalizado repetidos golpes ilegais, como cabeçadas e joelhadas. "Irmão, você estava lutando com um exímio boxeador, você não deveria nem subir nesse ringue com ele. O cara (Popó) subiu com você em cima da hora, e você faz um negócio desse", criticou Belfort.

"Popó, quero te parabenizar pela paciência que você teve durante esses rounds. Mas é triste, porque as pessoas admiram essa porcaria. Eu vi gente na frente gritando, berrando. Cara, é um esporte. O dia que você tiver que perder, você perde, o dia que tiver que ganhar, você ganha", comentou Belfort.

PATROCINADORA REPROVA BRIGA

A cervejaria Spaten, que patrocinou o evento, divulgou uma nota em suas redes sociais reprovando a confusão entre as equipes.

"Acreditamos que o espírito esportivo e o respeito às regras devem sempre prevalecer. Reprovamos os eventos que ocorreram após o término da última luta, que não representam esses princípios. Continuaremos trabalhando para apoiar e elevar os valores do esporte e das artes marciais", afirmou, em comunicado.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.