Fifa confirma Catar como sede da Copa Intercontinental 2025; Palmeiras e Flamengo buscam vaga

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A fase final da Copa Intercontinental 2025 será realizada no Catar, assim como aconteceu na primeira edição do torneio sob chancela da Fifa, em 2024. A entidade máxima do futebol confirmou os dois primeiros jogos da competição no estádio Ahmad Bin Ali, em Al-Rayyan, em substituição ao estádio 974, em Doha - o estádio Lusail foi palco da final entre Real Madrid e Pachuca na edição passada.

Semifinalistas da Copa Libertadores, Palmeiras e Flamengo podem representar a América do Sul na competição. O conjunto do Rio de Janeiro disputa uma vaga na final com o argentino Racing, nos dias 22 e 29 de outubro, enquanto o time alviverde enfrenta a LDU nos dias 23 e 30 de outubro. A final será realizada no dia 29 de novembro, no estádio Monumental de Lima, no Peru.

Com formato mais enxuto, a Copa Intercontinental substituiu o Mundial de Clubes da Fifa após a criação da Copa do Mundo de Clubes, que neste ano foi realizada nos Estados Unidos e teve o Chelsea como campeão.

O torneio no Catar terá o "Dérbi das Américas", que colocará frente a frente, em 10 de dezembro, o mexicano Cruz Azul, campeão da Copa dos Campeões da Concacaf, e o vencedor da Libertadores. Quem vencer, enfrentará, na "Copa Challenger" (a semifinal), em 13 de dezembro, o Pyramids, do Egito, campeão africano que levou a melhor contra o neozelandês Auckland City (campeão da Oceania) e o saudita Al-Ahli, vencedor na Ásia.

O Paris Saint-Germain, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa, aguarda o vencedor na grande final da Copa Intercontinental, agendada para 17 de dezembro, em estádio que ainda será "anunciado oportunamente" pela Fifa.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.