Diretor do Flamengo detona arbitragem e sugere favorecimento ao Palmeiras: 'Vergonhoso'

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José Boto, diretor de futebol do Flamengo, não poupou críticas à arbitragem brasileira na noite deste domingo. Apesar de o time carioca ter perdido para o Bahia, por 1 a 0, com dois jogadores expulsos, o dirigente voltou as atenções para o clássico entre Palmeiras e São Paulo. O time alviverde venceu de virada, por 3 a 2, depois de o árbitro Ramon Abatti Abel deixar de marcar penalidade clara para o tricolor paulista quando a partida estava 2 a 0.

 

"Não falo do jogo de hoje, falo da percepção que eu tinha quando estava na Europa, que se falava muito da arbitragem brasileira e eu não estava dentro e não percebia muito bem o que era. Hoje consigo perceber", disse o dirigente em entrevista a jornalistas na zona mista da Arena Fonte Nova, em Salvador.

 

"O que se passa nos outros jogos é vergonhoso. Tentamos falar com a CBF, mas segue igual. O que se passa nos outros jogos deixa suspeitas do que acontece por trás", reclamou o português.

 

Com os resultados da rodada, o Palmeiras chegou aos mesmos 55 pontos do Flamengo, mas assumiu a liderança por ter uma vitória a mais. Ao ser questionado se acreditava que o Palmeiras estava sendo favorecido, Boto respondeu: "Basta vocês verem o que se passa. Basta vocês verem o que se passa. Eu não estou a acusar ninguém. Agora, como até estrangeiro, isto não me cheira bem."

 

Boto reclamou também da falta de padrão no critério adotado pela arbitragem no campeonato. "Não me parece que seja só falta de qualidade dos árbitros, porque eles apitam de uma maneira quando vão a um sítio e depois apitam de outra maneira quando vão a outro. E isto prejudica-nos, prejudica o esforço dos nossos jogadores. Sabendo nós que também temos que melhorar muita coisa e que não estamos a fugir às nossas responsabilidades."

 

A Comissão de Arbitragem da CBF decidiu afastar os árbitros e os assistentes do VAR que atuaram nas partidas São Paulo x Palmeiras e Red Bull Bragantino x Grêmio. Segundo nota oficial divulgada neste domingo, os profissionais serão submetidos a "treinamento, aprimoramento e avaliação interna" antes de um eventual retorno à escala.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.