João Fonseca é confirmado no Rio Open de 2026: 'Sonho começou aqui'

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Principal nome do tênis brasileiro e promessa da modalidade, João Fonseca está confirmado para a disputa do Rio Open, em 2026. O torneio ATP 500 acontece entre os dias 14 e 22 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, na capital fluminense. Em 2023, o carioca fez sua estreia no circuito justamente na competição em sua cidade natal.

Atual número 43 do mundo e número 1 do Brasil, Fonseca é destaque de sua geração e o mais jovem tenista dentro do top 100. No início deste ano, o carioca conquistou o seu primeiro título de ATP em Buenos Aires, se tornando o mais jovem brasileiro a conquistar um título na Era Aberta da ATP e o sul-americano mais jovem desde Perez-Roldan em 1987.

Outros títulos de Fonseca incluem o Next Gen ATP Finals, torneio que reúne os melhores tenistas sub-20 do mundo em Jeddah, e os challengers de Phoenix, Camberra e Lexington. Em seu segundo ano como profissional, e o primeiro nos torneios de elite da ATP, ele disputou os quatro Grand Slams do ano e venceu partidas em todos.

Sua conexão com o Rio Open se iniciou ainda na infância, quando se tornou um fã definitivo de tênis no torneio. O brasileiro esteve com a família para assistir aos jogos logo na primeira edição, em 2014, quando Rafael Nadal esteve entre as atrações. Desde então, acompanhou todas as edições, seja como espectador ou nas quadras.

"O sonho começou aqui", destacou o Rio Open, no anúncio. Em 2022, foi sparring oficial do torneio, treinando na edição que recebeu nomes como Carlos Alcaraz e Matteo Berrettini. No ano seguinte, recebeu um convite da organização para disputar a chave principal do ATP 500, fazendo a sua estreia em um ATP, em casa.

Fonseca começou a ganhar destaque no circuito com a sua campanha no Rio Open, em 2024. Naquel ocasião, eliminou Arthur Fils e Cristian Garin no caminho até as quartas de final. Em 2025, retornou por uma terceira vez ao torneio após a conquista em Buenos Aires, mas foi eliminado de forma precoce, ainda na estreia, diante de Alexandre Müller, da França.

"O Rio Open é um torneio muito especial para mim, que representa diferentes experiências na minha vida. Já fui como torcida, como sparring e foi onde joguei meu primeiro ATP. Criei muita vivência vendo grandes jogadores e tênis do alto nível de perto, e foi o lugar que me inspirou a querer jogar tênis. Estou animado para disputar mais uma edição em casa, diante da minha família, amigos e toda a torcida brasileira", afirmou o carioca.

"A história do João se mistura com a do Rio Open - ele iniciou a carreira aqui e nos acompanha desde a primeira edição. É raro um jogador ter a oportunidade de disputar um ATP 500 praticamente no quintal de casa. Vivemos um momento especial e gratificante com o João impulsionando ainda mais o esporte em uma fase de ascensão tanto do Rio Open quanto do tênis no país", pontuou Luiz Carvalho, diretor do torneio.

João Fonseca se junta ao já confirmado Lorenzo Musetti, top 10 do mundo e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2024, no Rio Open 2026. Outros nomes serão confirmados pela organização do evento ao longo dos próximos meses.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.