Montoro fratura clavícula em jogo da Argentina no Mundial sub-20 e só volta ao Botafogo em 2026

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A diretoria do Botafogo era contrária à liberação do prodígio Montoro para defender a Argentina no Mundial sub-20. Mas foi convencida e aceitou um pedido do jogador, de "realização de um sonho". A atitude acabou custando caro. O meio-campista sofreu uma fratura na clavícula, está fora da competição no Chile e só deve voltar a defender o clube carioca em 2026.

Montoro foi substituído por Prestianni quando a Argentina vencia a Nigéria por 2 a 0 após sofrer a contusão, com somente 37 minutos. Mesmo com dores e chorando muito, o jogador ficou no banco de reservas acompanhando o complemento da etapa - a partida das oitavas de final terminou com goleada por 4 a 0.

Exames médicos nesta quinta-feira confirmaram a gravidade da lesão e a necessidade de cirurgia em Montoro. "Parte médica: o jogador Montoro apresenta uma fratura na clavícula direita. Será operado no sábado pelo departamento médico da seleção da Argentina em Buenos Aires. Pronta recuperação, Álvaro, estamos com você", anunciou a Associação de Futebol Argentino (AFA).

Valorizado na seleção e também no Botafogo, Montoro é um dos possíveis negociáveis do clube brasileiro no começo de 2026 e muitos torcedores reclamaram bastante de a diretoria tê-lo liberado para o Mundial Sub-20. A bronca é que a jovem promessa possa nem vestir mais a camisa do clube.

Sem seu meia, o Botafogo se prepara para o clássico com o Flamengo, agendado para o dia 15 de outubro. A CBF fez alterações na tabela do Brasileirão e duas partidas do time sofreram mudanças de horário por causa da programação de televisão. Os duelos contra Ceará (agora agendado para às 18h30 e não mais às 16h de 19 de outubro) e Vitória (saiu de 18h30 para 16h no Barradão, em 9 de novembro) foram os escolhidos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.