João Fonseca projeta sonhado duelo com Alcaraz em Miami: 'Será um dia de muitos ensinamentos'

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João Fonseca não se cansa de elogiar o líder do ranking, Carlos Alcaraz. Inspiração do brasileiro, o espanhol será seu adversário no Miami Invitational, um evento agendado para o dia 8 de dezembro, nos Estados Unidos, e ele não esconde a ansiedade pelo tão sonhado encontro.

"Ter a oportunidade de receber a experiência desses grandes jogadores é o principal para mim. Até mesmo em uma pequena conversa podemos fazer uma grande troca. Vai ser um dia com muitos ensinamentos, super legal, ainda mais com um cara como ele, com quem sempre tive uma boa relação", afirma João Fonseca.

O brasileiro revela que o espanhol é sempre simpático e solícito quando se encontram. "Sempre que nos cruzamos, a gente se cumprimenta e conversa um pouquinho, ele é muito gente fina", diz o tenista de 19 anos, sem esconder sua inspiração do melhor do mundo da atualidade.

"Ele nos incentiva muito a acreditar e a manter a motivação para sermos melhores jogadores. É um tenista que representa muito bem uma forma de levar as coisas com tranquilidade, sempre sorrindo, mas ao mesmo tempo se dedicando e trabalhando duro", frisa.

Jogar contra Alcaraz na Flórida será muito especial para João Fonseca, ainda, pelo fato de muitos compatriotas morarem na região, o que promete uma grande torcida verde e amarela nas arquibancadas do loanDepot Park, palco do evento.

"Acredito que vai ser bem barulhento, com uma vibe bem legal. Nós dois gostamos muito de jogar com a torcida, do entretenimento, então acho que vai ser divertido. Espero que tenha mais torcida para o meu lado e que tenha muitos brasileiros presentes, mas tenho certeza que a vibe em quadra vai estar boa de qualquer maneira", acredita.

Além do confronto entre Alcaraz e Fonseca, a programação do evento ainda prevê um duelo entre a norte-americana Amanda Anisimova, número 4 do mundo e campeã recentemente do WTA 1000 de Pequim (foi finalista de Wimbledon e do US Open na temporada), com a britânica Emma Raducanu, atual número 30 do mundo (campeã do US Open em 2021).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.