Argélia supera Somália, carimba 20ª vaga para Copa de 2026 e vai para sua quinta participação

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A Argélia é a quarta seleção africana garantida por antecedência na Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá. A esquadra do astro e capitão Riyad Mahrez fez 3 a 0 na Somália, nesta quinta-feira, e garantiu sua quinta participação na história da competição, se tornando a 20ª classificada. Tunísia, Marrocos e Egito também já carimbaram o passaporte no continente.

Os argelinos voltarão a jogar um Mundial após 12 anos. Depois de disputarem as edições de 1982, 1986, 2010 e 2014, eles ficaram ausentes nas duas últimas edições. Acostumados a surpreender com bons resultados em suas aparições em Copas (já ganhou de Alemanha e Coreia do Sul, além de empatar com Inglaterra e Rússia), esperam voltar a aprontar.

Convocado à véspera da Copa de 2014 - atuou alguns minutos contra a Bélgica - Mahrez terá a chance de comandar seu país em 2026 a novos resultados históricos. O meia de 34 anos, multicampeão pelo Manchester City e atualmente no Al-Ahli, há tempos é o "dono" da esquadra nacional e terá o ápice da carreira pela seleção nos campos dos EUA, México e Canadá.

Nesta quinta-feira, foi dele o segundo gol do triunfo tranquilo sobre a Somália, mandante do jogo, mas que atuou na casa da adversária, o Miloud Hadefi Olympic Complex, em Oran. Amoura abriu e fechou o marcador em triunfo encaminhado com dois gols em somente 18 minutos.

A melhor participação da Argélia em Copas do Mundo foi justamente em sua última participação, quando conseguiu finalmente passar de fase e avançar às oitavas de final. Em solo brasileiro, se garantiu como segunda colocada do grupo, deixando Rússia e Coreia do Sul pelo caminho.

No mata-mata, contudo, cruzou com a poderosa Alemanha - seria tetracampeã ao superar a Argentina no Maracanã - e acabou eliminada com derrota por apenas 2 a 1 em jogo com conotação se vingança. Os argelinos protagonizaram a grande zebra na edição de 1982 ao superarem os alemães, também por 2 a 1, gols de Madjer e Belloumi.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.