Veja as sugestões do presidente da Fifa para o calendário das próximas edições da Copa do Mundo

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, sugeriu mudanças nas datas para as próximas edições da Copa do Mundo. De acordo com o mandatório, os efeitos da crise climática e as questões de calendário têm gerado desafios para a realização do mundial.

"Não é só uma Copa do Mundo. É uma reflexão geral. Alguns países europeus são muito, muito quentes em julho, então talvez precisemos repensar", disse Infantino na assembleia geral dos Clubes Europeus de Futebol (European Football Clubs em inglês), em Roma.

Para o presidente da Fifa, os meses de março e outubro seriam os ideais para driblar os problemas climáticos. "Em dezembro você não pode tocar em uma parte do mundo e em julho você não pode tocar em outra parte. Precisamos considerar todos esses elementos e ver como podemos melhorar para todos", finalizou o presidente da Fifa.

Tradicionalmente, a Copa do Mundo é realizada entre os meses de junho e julho. A única exceção foi o mundial de 2022, no Catar, disputado em novembro e dezembro. O motivo da alteração foi exatamente o clima, pois os países do Oriente Médio registram altas temperaturas no meio do ano. "Talvez haja maneiras de otimizar o calendário. Estamos discutindo. Precisamos ter a mente aberta", disse o dirigente.

As falas de Infantino dialogam com os próximos grandes eventos de futebol programados para os próximos anos. Em 2026, a Copa desembarca na América do Norte, com sedes no Canadá, México e Estados Unidos. Este último país, especificamente, foi a sede da Copa do Mundo de Clubes, marcada por jogos paralisados por indicações de chuvas severas e pelo calor intenso.

Depois, a Copa de Mundo de 2030 será realizada em seis sedes, de três continentes diferentes: Argentina, Paraguai e Uruguai (América do Sul), Espanha e Portugal (Europa) e Marrocos (África).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.