Coritiba aproveita rodada perfeita, vence o Atlético-GO e dispara na liderança da Série B

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O Coritiba aproveitou muito bem os tropeços de seus concorrentes Criciúma e Goiás para se isolar na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro e começar a pavimentar seu acesso à elite nacional. O time paranaense fez o seu dever de casa no Estádio Couto Pereira e superou o Atlético-GO por 2 a 1, nesta quinta-feira, pela 31ª rodada.

Com gols de Dellatorre e Josué, chegou a 56 pontos, cinco a mais que o vice-líder Goiás e seis do Novorizontino, quinto colocado. Foi a terceira vitória seguida do time de Mozart - que subiu na temporada passada com o Mirassol - e caminha para o seu segundo acesso consecutivo. Já o Atlético-GO, aparece no meio da tabela, em 10º lugar, com 45 pontos, livre do rebaixamento, mas distante da briga pelo grupo de acesso. Adriano Martins descontou para o time goiano.

O Coritiba se impôs dentro de seus domínios. Com mais posse de bola, encontrou espaços com facilidade e deixou a defesa goiana atordoada. Josué era quem ditava o ritmo no meio de campo, deixando os atacantes em condições de finalizar. Apesar do volume, faltava pontaria para o time da casa. Iury Castilho, sem goleiro, cabeceou para fora.

Quando o ataque acertou o alvo, Paulo Vitor voou para fazer grande defesa em chute colocado de Castilho. O Atlético-GO era tímido ofensivamente. As raras aparições no ataque eram em bolas cruzadas, sem muito perigo. O primeiro e único arremate foi na reta final, quando Yuri assustou Morisco em chute de longe.

O segundo tempo voltou mais animado, com o Atlético-GO mais ofensivo. Ainda apostando no jogo aéreo, Martínez desviou e Morisco defendeu à queima roupa. Nessa de se expor, acabou errando na saída de bola e o Coritiba não perdoou. Josué roubou a bola, tocou para Clayson deixar Dellatorre na cara do gol para marcar, aos 28 minutos.

O gol desestabilizou os visitantes, que não encontraram alternativas para a reação. O time seguiu com erros na saída de bola, Dellatorre recebeu na área, mas parou em Paulo Vítor. Até que aos 42, o VAR viu mão de Tito dentro da área. O protagonista Josué chamou a responsabilidade e converteu a penalidade. Aos 48, Adriano Martins descontou para o Atlético-GO, mas já era tarde demais para uma reação.

O Coritiba volta a campo no domingo, às 20h30, quando visita o Cuiabá, na Arena Pantanal, no centro-oeste brasileiro. Já o Atlético-GO atua na segunda-feira, às 19h, diante do Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, no estado do Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 2 X 1 ATLÉTICO-GO

CORITIBA - Pedro Morisco; Alex Silva (Felipe Guimarães), Maicon, Jacy e Zeca; Wallisson (Machado), Sebastián Gómez e Josué; Clayson (Nicolas Careca), Gustavo Coutinho (Dellatorre) e Iury Castilho (Carlos de Pena). Técnico: Mozart.

ATLÉTICO-GO - Paulo Vitor; Jean Dias (Danielzinho), Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Luizão (Kelvin), Ronald e Robert Santos (Kauan); Federico Martínez (Valdir Júnior), Lelê e Yuri (Talisson). Técnico: Rafael Lacerda.

GOLS - Dellatorre, aos 28, Josué, aos 42, Adriano Martins, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sebastián Gómez, Carlos de Pena e Adriano Martins.

CARTÃO VERMELHO - Vladimir.

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.