Chapecoense vence a Ferroviária em Araraquara e sobe para o 3º lugar da Série B

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A Chapecoense segue em ascensão na Série B. Nesta quinta-feira, o time catarinense conquistou sua terceira vitória consecutiva, ao derrotar a Ferroviária por 1 a 0, na Arena da Fonte Luminosa, pela 31ª rodada. O resultado levou o time catarinense à terceira posição, empatado em 50 pontos com Criciúma e Novorizontino, mas à frente pelos critérios de desempate.

A Chape se consolida entre os postulantes ao acesso, e está atrás na tabela apenas de Coritiba e Goiás. A Ferroviária, por outro lado, voltou a tropeçar em casa, onde não vence há dois meses, e permanece em 16º, com 36 pontos - quatro a mais que o Botafogo, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento.

O primeiro tempo foi equilibrado e movimentado. A Chapecoense começou mais ligada, criando boas chances com Pedro Martins e Walter Clar, que obrigou Dênis Júnior a grande defesa. A Ferroviária respondeu em contra-ataques, com finalizações de Vitor Barreto e Ricardinho levando perigo à meta de Matheus Cavichioli.

A equipe visitante seguiu mais perigosa. Giovanni Augusto quase marcou em belo chute de fora da área, defendido de mão trocada por Dênis Júnior. Aos 43 minutos, Marcinho chegou a finalizar com o goleiro batido, mas Medina apareceu para salvar em cima da linha, mantendo o empate sem gols antes do intervalo.

No segundo tempo, a insistência da Chapecoense foi recompensada. Aos 25 minutos, Giovanni Augusto cobrou escanteio na primeira trave, Jiménez desviou de cabeça e Neto Pessoa completou para o gol, abrindo o placar em Araraquara.

A Ferroviária reagiu imediatamente e chegou a empatar com Carlão, aos 35, após cruzamento preciso de Lucas Rodrigues. No entanto, o VAR anulou o gol ao entender que Ronaldo participou da jogada em posição irregular, gerando protestos dos jogadores e da torcida local.

O time paulista tentou manter a pressão nos minutos finais, mas a defesa catarinense resistiu bem e conseguiu confirmar a vitória.

Na próxima rodada, a Ferroviária enfrenta o CRB na segunda-feira, às 21h30, no Rei Pelé, em Maceió (AL). Na terça-feira, às 19h30, a Chapecoense recebe o Botafogo na Arena Condá, em Chapecó (SC).

FICHA TÉCNICA

FERROVIÁRIA 0 x 1 CHAPECOENSE

FERROVIÁRIA - Dênis Júnior; Lucas Rodrigues (Zé Hugo), Ronaldo Alves, Gustavo Medina e Zé Mário; Ricardinho, Netinho (Tárik), Albano (Ronaldo) e Thiago Lopes (Kevin); Carlão e Vitor Barreto (Hernâni). Técnico: Claudinei Oliveira.

CHAPECOENSE - Rafael Santos; Eduardo Doma, Bruno Leonardo, Victor Caetano e Walter Clar; David (Everton), Rafael Carvalheira, Pedro Martins (Jorge Jiménez) e Giovanni Augusto (Márcio Júnior); Marcinho (Ítalo) e Perotti (Neto Pessoa). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

GOL - Neto Pessoa, aos 25 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ricardinho, Ronaldo e Netinho (Ferroviária); Bruno Leonardo, David, Ítalo e Marcinho (Chapecoense).

ÁRBITRO - Maguielson Lima Barbosa (DF).

RENDA - R$ 15.210.00.

PÚBLICO - 1.055 torcedores.

LOCAL - Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.