Fortaleza vence América-MG, de virada, e entra no G-6 no Brasileirão

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Depois de fazer história neste meio de semana, ao se tornar o primeiro time nordestino a chegar na final da Copa Sul-Americana, o Fortaleza não teve vida fácil, mas também conseguiu manter a boa fase no Brasileirão. Na noite deste domingo, em jogo válido pela 26.ª rodada, o time cearense saiu atrás, mas venceu o América-MG, de virada, pelo placar de 3 a 2 e entrou no G-6.

Atualmente, o Fortaleza é sexto colocado com 42 pontos e apesar de ter chances de se classificar para a Libertadores caso se sagre campeão da Sul-Americana, o time cearense não quer dar sopa para o azar e quer confirmar sua vaga via Brasileirão. Já o América-MG vive um momento totalmente diferente. Lutando contra o rebaixamento, agora é o lanterna com apenas 18 pontos, duas pontos atrás do Coritiba que venceu o Atlético-MG, por 2 a 1, em Minas Gerais.

O duelo disputado no Castelão foi bastante movimentado desde o início. Tanto que não demorou para o zero sair do placar. Aos 13 minutos, Cazares recebeu dentro da área e chutou forte. Mas, a bola desviou no braço de Brítez antes de ir para fora. Porém, após analisar as imagens na cabine do VAR, o árbitro marcou pênalti. Mastriani foi para a cobrança, deslocou o goleiro João Ricardo e colocou o América-MG em vantagem.

Minutos depois, aos 22, Mastriani marcou mais um. O camisa 17 recebeu na entrada da área, ajeitou e chutou colocado, no cantinho do goleiro João Paulo que até tentou se esticar na bola, mas viu a bola morrer no fundo da rede. Apesar da desvantagem, o Fortaleza não abaixou a cabeça e conseguiu descontar ainda no primeiro tempo. Aos 30, Zé Welison cruzou na área e Lucero chegou testando para o gol.

Na volta do intervalo, o Fortaleza conseguiu empatar com Thiago Galhardo, logo aos cinco minutos do segundo tempo, mas o árbitro pegou um impedimento no lance e invalidou o gol. Mas, aos dez minutos, chegou ao objetivo. Galhardo serviu Machuca na área, que só teve o trabalho de empurrar para o gol e deixar tudo igual no placar.

Empolgado pelo gol de empate, o Fortaleza passou a buscar a virada a todo custo. Depois de algumas tentativas, virou com Bruno Pacheco, aos 22 minutos. Ele tabelou com Galhardo e fez um bonito gol. A partir daí, os donos da casa passaram a controlar a vitória, enquanto o América-MG fez de tudo pelo empate. Mas, mesmo assim o duelo terminou com a vitória, de virada, por 3 a 2, dos donos da casa.

Agora, o Brasileirão irá dar uma pausa para mais uma Data Fifa, para jogos das Eliminatórias, e os dois times voltam a campo apenas no dia 18 (quarta-feira), pela 27.ª rodada do Brasileirão. Logo às 20h, América-MG recebe o líder Botafogo, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Mais tarde, às 21h30, o Fortaleza visita o Vasco, em São Januário.

FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 3 X 2 AMÉRICA-MG

FORTALEZA - João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; José Welison (Thiago Galhardo), Caio Alexandre e Pochettino (Calebe); Yago Pikachu (Pedro Augusto), Lucero (Silvio Romero) e Guilherme (Machuca). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

AMÉRICA-MG - Aguerre; Ricardo Silva, Iago Maidana e Danilo Avelar; Rodriguinho (Javier Méndez), Emmanuel Martínez, Juninho, Cazares (Welligton Paulista) e Nicolas (Marlon); Mastriani (Adyson) e Everaldo (Breno). Técnico: Fabián Bustos.

GOLS - Mastriani, aos 17 e aos 22, e Lucero, aos 30 minutos do primeiro tempo. Machuca, aos dez e Bruno Pacheco, aos 22 minutos do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Britez e Machuca (Fortaleza) e Ricardo Silva (América-MG).

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.