Atlético-MG leva virada do Coritiba e segue fora do G-6 do Brasileirão

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Mesmo vivendo a sua melhor fase dentro do Campeonato Brasileiro, o Atletico-MG decepcionou a sua torcida ao perder por 2 a 1 para o Coritiba, neste domingo, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela 26.ª rodada. Os gols saíram no segundo tempo e deixaram o time mineiro ainda fora do G-6, permanecendo com 40 pontos, caindo para a nona posição. Com 20 pontos, o Coritiba deixou a lanterna, deixando para trás o América-MG, com 18.

O Atlético-MG entrou em campo como favorito, vindo de cinco jogos de invencibilidade, com três triunfos consecutivos, o último diante do Internacional por 2 a 0. Mas não jogou bem. O Coritiba, que vinha de vitória sobre o rival Athletico por 2 a 0, derrubou um tabu de nove anos sem vencer o adversário na capital mineira.

O Atlético-MG não correspondeu à confiança da torcida, que abte novo recorde de público em sua casa, no primeiro tempo, quando mostrou lentidão na troca de passes e acabou facilmente neutralizado pelo sistema de marcação do Coritiba. O time mineiro pouco finalizou e assustou somente em duas cabeçadas. A primeira, aos 35, com Hulk, mas para fora. E, a segunda, com Paulinho, defendida pelo goleiro Gabriel em cima da linha, aos 48.

Mesmo abrindo mão de atacar, o Coritiba quase que abriu o placar em sua única chance, já aos 51 minutos. O lateral Victor Luis cobrou escanteio com efeito, a bola fez uma curva e entraria não fosse um tapinha salvador do goleiro Everson. A torcida atleticana não gostou nada e vaiou no intervalo.

No segundo tempo, o Atlético-MG voltou com Zaracho no lugar de Alan Franco, além de ordem do técnico Felipão para aumentar a velocidade. Deu certo e o gol saiu aos 13 minutos. Zaracho lançou mariano pelo lado direito e o lateral fez o cruzamento no alto. Na segunda trave, a trás da marcação, Hulk saltou e deu uma cabeçada de 'peixinho' no canto direito de Gabriel. Foi o primeiro dele na Arena MRV, o seu gol de número 396 na carreira.

A torcida festejou e respirou aliviada, mas esta sensação durou pouco tempo porque o Coritiba empatou aos 18 minutos. Matheus Bianqui recebeu a bola a cinco passos da linha da grande área, sem marcação, ajeitou e soltou a bomba. A bola entrou no canto esquerdo de Everson, deixando tudo igual no placar: 1 a 1.

Por alguns momentos, os mineiros perderem o controle emocional e isso foi a senha para que o Coritiba recuasse. Felipão ainda tentou dar novo ânimo ao time com as entradas de Patrick e Alan Kardec, mas sem sucesso.

O Atlético-MG não conseguiu mais chutar a gol e quase que o Coritiba marcou aos 43 minutos, numa falta cobrada por Andrey na quina da grande área. O goleiro Everson deu uma 'manchete' e aliviou a bola para longe. Dois minutos depois saiu o gol da virada, quando Jamerson passou por três pelo lado esquerdo e levantou na segunda trave. Sem marcação, Slimani saltou de peixinho e tocou de cabeça no canto esquerdo de Everson.

Com a 'Data-Fifa' nesta semana com jogos das seleções nacionais, ocorrerá outra paralisação no Brasileirão. Desta forma, o Atlético-Mg só volta a campo no dia 19 (quinta-feira), diante do Palmeiras, em São Paulo, às 19h. Um dia antes (18), o Coritiba vai receber o Cuiabá no estádio Couto Pereira, a partir das 20h.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 X 2 CORITIBA

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano (Saravia), Bruno Fuchs, Mauricio Lemos e Guilherme Arana; Alan Franco (Zaracho), Otávio e Igor Gomes (Alan Kardec); Paulinho, Hulk e Pavón (Patrick). Técnico: Felipão.

CORITIBA - Gabriel; Natanael, Henrique, Kuscevic (Jean Pedroso) e Victor Luis (Jamerson); Willian Farias, Matheus Bianqui e Sebastián Gómez (Andrey); Robson (Garcez), Slimani e Diogo Oliveira (Kaio César). Técnico: Thiago Kosloski.

GOLS - Hulk, aos 13, Matheus Bianqui, aos 18, e Slimani aos 45 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Otávio e Mauricio Lemos (Atlético-MG); Robson (Coritiba)

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (CE)

RENDA - R$ 2.348.496,00

PÚBLICO - 38.358 total

LOCAL - Arena MRV, em Belo Horizonte (MG)

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.