Novorizontino evita derrota contra o Sampaio Corrêa, mas segue fora do G-4 da Série B

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O Novorizontino não conseguiu voltar ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, visitou o Sampaio Corrêa no Castelão, em São Luís (MA), pela 31ª rodada, e empatou por 1 a 1. O resultado, porém, poderia ser pior, já que o time paulista saiu atrás do placar, com gol de Neto Paraíba, e só empatou nos minutos finais, com Douglas Baggio.

O empate deixa o Novorizontino com 51 pontos, mas ainda perto do G-4, em sexto lugar. O time vinha de derrota para o Guarani, por 2 a 1, também fora de casa, e espera retomar os bons resultados em casa, onde venceu as últimas três.

O Sampaio Corrêa chegou a 37 pontos e deu um passo importante para seguir longe da zona de rebaixamento. Além disso, demonstrou mais uma vez sua força jogando em casa, aumentando sua invencibilidade para seis jogos.

Mesmo jogando fora de casa, o Novorizontino foi para o ataque nos minutos iniciais. Rodolfo teve chance após boa arrancada na esquerda, mas chutou para fora. A resposta do Sampaio Corrêa veio com Robinho, que arriscou de fora da área e exigiu boa defesa de Jordi.

Lance parecido aconteceu, mas para o outro lado. Aylon, do Novorizontino, chutou de longe, mas o goleiro Luiz Daniel espalmou para escanteio. Perto do fim, Ytalo teve chance de abrir o placar para os mandantes, mas escorregou na hora do chute.

Se o gol não saiu no primeiro tempo, não demorou na etapa final. Logo aos dois minutos, o Sampaio Corrêa abriu o placar. Após boa troca de passes no meio-campo, Neto Paraíba arriscou de muito longe e marcou. A bola foi rasteira e pingou bem na frente do goleiro, que não conseguiu defender.

Depois disso, o Sampaio Corrêa focou na marcação e o Novorizontino partiu para o ataque. A primeira chance foi com Felipe Marques, que chutou cruzado para ótima defesa. Depois, foi a vez de Douglas Baggio chutar no cantinho para nova defesa de Luiz Daniel. Em outra boa chegada, Ronaldo recebeu na área, mas demorou para finalizar e o goleiro abafou o lance.

O Sampaio Corrêa conseguiu respirar um pouco em duas tentativas de Robinho, mas sem sucesso. Com as substituições, o Novorizontino conseguiu se manter no ataque. Zé Mateus quase empatou na bola parada ao acertar o travessão em cobrança de falta.

De tanto tentar, o Novorizontino chegou ao empate aos 44 minutos. O atacante Douglas Baggio recebeu na esquerda e fez bela jogada individual. Passou por dois marcadores, chegando até a área, na parte central, e chutou forte, contando com desvio na zaga para vencer o goleiro Luiz Daniel, que nada pôde fazer. O time paulista até tentou seguir na pressão pela virada, mas o placar terminou mesmo empatado.

Os dois times voltam a campo no próximo sábado pela 32ª rodada. Às 17h, o Novorizontino recebe o Tombense no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP). Mais tarde, às 18h30, o Sampaio Corrêa visita o Ceará no Castelão, em Fortaleza (CE).

FICHA TÉCNICA

SAMPAIO CORRÊA 1 X 1 NOVORIZONTINO

SAMPAIO CORRÊA - Luiz Daniel; Mateus Pivô (Lucas Mota), Ícaro, Gustavo Henrique e Pará; Claudinei (Maurício), Neto Paraíba e Robinho; Pimentinha (Riquelmo), Ytalo (Alyson) e Vitinho (Jô). Técnico: Fernando Marchiori.

NOVORIZONTINO - Jordi; Adriano Martins, César Martins e Ligger (Felipe Marques); Zé Mateus, Geovane (Douglas Baggio), Marlon (Luiz Gabriel), Rômulo e Reverson; Aylon (Ronaldo) e Rodolfo (Jenison). Técnico: Eduardo Baptista.

GOLS - Neto Paraíba, aos dois, e Douglas Baggio, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pará (Sampaio Corrêa). César Martins, Geovane, Marlon, Rômulo, João Afonso e Aylon (Novorizontino).

ÁRBITRO - Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Castelão, em São Luís (MA).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.