Lesão de Anderson Silva no UFC completa 10 anos; episódio iniciou crise do brasileiro no MMA

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Anderson Silva é o maior nome do Brasil na história do Ultimate Fighting Championship, o UFC. No Hall da Fama da organização, viveu o seu auge entre 2006 e 2013, com 10 defesas de cinturão e vitórias de peso sobre Vitor Belfort e Chael Sonnen. A carreira do "Spider", como foi apelidado no octógono, teve grandes momentos, a maioria retratada em sua mais recente série biográfica no Paramount+, mas ficou marcada por um episódio, há 10 anos, que tirou o lutador de seu auge.

 

Em 28 de dezembro de 2013, Anderson Silva enfrentou Chris Weidman, pelo UFC 168, nos Estados Unidos. Foi o segundo encontro entre os lutadores naquele ano - o primeiro deles com triunfo do americano. O Spider estava invicto no UFC até aquele primeiro duelo com o Weidman, com 16 vitórias. Com certo desprezo diante do adversário, foi nocauteado no segundo round, conhecendo seu primeiro revés nos pesos médios do UFC.

 

Há dez anos, Anderson Silva teve sua oportunidade de reconquistar o cinturão. Diferentemente de outras ocasiões, em que era favorito para o duelo - contra Chael Sonnen, em 2012, chegou a dizer que "apagaria" o rival no octógono -, vivia uma posição de "azarão": pela primeira vez em sete anos, desde que derrotou Rich Franklin, não entrava com a missão de defender o seu título. A missão se tornaria o início de um pesadelo para o lutador, que culminou em sua saída do MMA em 2020.

 

Novamente no segundo round, Anderson Silva fosse derrotado por Weidman. Dessa vez sem o nocaute de fato, mas por uma séria lesão: 1min18s após o início do segundo assalto, Spider aplicou chute baixo no americano com a perna esquerda. O choque resultou na fratura de dois de seus ossos na canela - tíbia e fíbula. As imagens chocaram o mundo à época. Dana White, presidente e chefão do UFC, a classificou como "o pior acidente da história da organização".

 

"Ainda mais por se tratar do Anderson Silva, ninguém espera que isso aconteça, mas esse é o esporte. Jogadores de outras modalidades também se lesionam assim. Não podemos controlar", disse Dana White.

 

O segundo combate entre Spider e Weidman, inclusive, não deveria ter ocorrido. Após se nocauteado em julho, Anderson Silva, ainda chateado com a derrota, não planejava mais lutar pelo cinturão - mesmo tendo mais dez lutas em seu contrato.

 

"Chris é o campeão agora, e todo mundo precisa respeitar isso. Preciso descansar. Tenho mais dez lutas no contrato, mas não luto mais pelo cinturão", afirmou. Dana White, no entanto, forçou o retorno do brasileiro ao octógono, na revanche com o americano, pouco mais de cinco meses após o primeiro encontro.

 

Anderson Silva foi submetido a uma cirurgia em Las Vegas e só retornou ao octógono em janeiro de 2015, pouco mais de um ano após o acidente. Foi colocada uma haste de metal em sua tíbia para permitir a calcificação do osso, em uma recuperação que levou cerca de seis meses.

 

"Quando vi que tinha quebrado a perna dele, me senti muito mal. Ele ainda é o melhor de todos os tempos e merece muito. Espero que Deus o abençoe", afirmou Weidman após o combate, que garantiu a defesa do cinturão e a vitória sobre Anderson Silva. O americano, durante toda a preparação, focou na defesa desses chutes baixos, que culminaram na lesão de seu adversário. No primeiro round, Weidman havia sido superior no primeiro assalto, antes do acidente.

 

RETORNO AO OCTÓGONO E CASOS DE DOPING

Desde o episódio, em dezembro de 2013, Anderson Silva não conseguiu retomar à sua boa fase, não teve mais oportunidades de lutar pelo cinturão e entrou em atrito com Dana White e o UFC. Retornou ao octógono em janeiro de 2015, contra Nick Diaz, mas novamente se envolveu em polêmica que o afastou do MMA.

 

Assim como Spider, Diaz não lutava desde 2013. Em cinco rounds no UFC 183, Anderson Silva dominou o americano e venceu por decisão unânime dos juízes. Venceu por três dias, no entanto. Em 3 de fevereiro, o UFC revelou que havia sido encontrado substâncias proibidas - os anabolizantes drostanolona e androsterona - no exame antidoping realizado pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC) antes do combate.

 

Com o resultado anulado, a luta entre Diaz e Anderson Silva ficou sem resultado. "Anderson Silva tem sido um excelente campeão e um verdadeiro 'embaixador' do esporte das artes marciais mistas e do UFC. O UFC está desapontado por saber destes resultados iniciais", afirmou a entidade, em comunicado. O brasileiro assumiu o uso de doping, defendendo que tomou um medicamento para melhora de desempenho sexual que um amigo trouxe da Tailândia. Sua defesa utilizou da tese que o suplemente estava contaminado.

 

Como não tinha histórico de doping, Anderson Silva pegou gancho de um ano a partir do momento da luta: 31 de janeiro de 2015. Os comissários entenderam que, apesar das explicações da defesa do brasileiro, os anabolizantes teriam sido utilizados para acelerar a recuperação do lutador.

 

Após a suspensão, realizou mais seis lutas no UFC, com cinco derrotas e uma vitória. Além disso, em 2018, voltou a testar positivo em exame antidoping, retornando somente em 2019. Anos mais tarde, criticou a organização e Dana White nesse período de sua carreira, afirmando que se sentiu desamparado pelo UFC.

 

"O UFC não respeita o legado dos lutadores. Eles tentam te usar e te chutam para fora. E quando você está fora, eles tentam destruir sua carreira para você não lutar em lugar nenhum. Isso aconteceu com muitos lutadores. As pessoas não pensam nisso. Tive uma boa época no UFC, e más épocas também. O tempo ruim para mim foi a experiência que tive nos bastidores", afirmou. Depois de sua última luta no MMA, retomou sua carreira no boxe - havia feito duas lutas, em 1998 e no início dos anos 2000.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

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Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

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Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.