Lakers sofrem, mas vencem Wizards na prorrogação; LeBron se aproxima de marca histórica

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Com mais dificuldade do que esperava, o Los Angeles Lakers superou o Washington Wizards por 134 a 131, na prorrogação, na noite desta quinta-feira. A segunda vitória seguida dos Lakers deixou LeBron James mais próximo da histórica marca de 40 mil pontos. A rodada da NBA também contou com triunfos do Golden State Warriors e do Denver Nuggets, atual campeão.

 

Em Los Angeles, os Lakers foram irregulares ao longo da partida, com muitos erros individuais e coletivos. O desempenho contrastou com a partida anterior, quando reverteram uma desvantagem de 21 pontos para superar o Los Angeles Clippers. Desta vez, a equipe penou, a ponto de precisar da prorrogação para vencer um rival que vinha de 12 derrotas consecutivas.

 

A equipe da casa foi liderada pelo "double-double" de Anthony Davis, com seus 40 pontos e 15 rebotes. Foi o cestinha do confronto. Mas contou com o apoio de LeBron James e seus 31 pontos. O desempenho fez o astro ficar a apenas nove pontos de se tornar o primeiro jogador da história da NBA a atingir 40 mil pontos em sua longa e vitoriosa trajetória na competição.

 

LeBron deve alcançar o feito no sábado, na partida dos Lakers contra o Denver Nuggets, novamente diante de sua torcida. "É um campeonato difícil, e depois da vitória de ontem (quarta) à noite, tivemos que enfrentar um time jovem e problemático que não está jogando muito, apenas jogando duro, com muita velocidade, muita juventude, e obviamente levamos 53 minutos para fazer o trabalho", comentou o astro.

 

Aos poucos, o time de Los Angeles se aproxima da zona de classificação para os playoffs. Está em nono lugar da Conferência Oeste, com 33 vitórias e 28 derrotas. Já os Wizards figuram no momento no posto de pior equipe da temporada regular, atrás mesmo do Detroit Pistons, com nove triunfos e nada menos que 50 revezes. É o 15º colocado no Leste.

 

Também de olho na vaga nos playoffs no Oeste, o Golden State Warriors derrotou o New York Knicks por 110 a 99, fora de casa. O triunfo marca a reação da equipe californiana, que encerrou o mês de fevereiro com um saldo de 11 vitórias e apenas três derrotas. Assim, aparece no 10º lugar, dentro da zona de classificação para o play-in, a repescagem para os playoffs, com 31/27.

 

Em quadra, Stephen Curry fez a sua parte e comandou os Warriors, com 31 pontos e 1 rebotes. O "double-double" do astro foi acompanhado pelos 25 pontos e oito rebotes de Jonathan Kuminga, destaque do time na temporada. Pelos Knicks, Jalen Brunson registrou 27 pontos, enquanto Josh Hart finalizou com dois dígitos em dois fundamentos diferentes: 14 pontos e 18 rebotes, além de sete assistências.

 

Brigando pela liderança, o Denver Nuggets superou o Miami Heat 103 a 97 e acumulou a quinta vitória consecutiva, no primeiro reencontro entre as duas equipes desde a final da temporada passada. Os atuais campeões da NBA estão em terceiro lugar no Oeste, com retrospecto de com 41/19.

 

Os Nuggets confirmaram o favoritismo sob a liderança de Michael Porter Jr., autor de 30 pontos e 11 rebotes. Nikola Jokic, principal jogador do time no título da temporada passada, contribuiu com 18 pontos, 11 rebotes e sete assistências. Pelo Heat, o destaque individual foi Bam Adebayo, responsável por 22 pontos e oito rebotes.

 

Confira os resultados da noite desta quinta-feira:

 

Charlotte Hornets 99 x 111 Milwaukee Bucks

Orlando Magic 115 x 107 Utah Jazz

Brooklyn Nets 124 x 97 Atlanta Hawks

New York Knicks 99 x 110 Golden State Warriors

San Antonio Spurs 132 x 118 Oklahoma City Thunder

Phoenix Suns 110 x 105 Houston Rockets

Denver Nuggets 103 x 97 Miami Heat

Los Angeles Lakers 134 x 131 Washington Wizards

 

Acompanhe os jogos desta sexta-feira:

 

Philadelphia 76ers x Charlotte Hornets

Detroit Pistons x Cleveland Cavaliers

Boston Celtics x Dallas Mavericks

Toronto Raptors x Golden State Warriors

New Orleans Pelicans x Indiana Pacers

Memphis Grizzlies x Portland Trail Blazers

Minnesota Timberwolves x Sacramento Kings

Chicago Bulls x Milwaukee Bucks

Los Angeles Clippers x Washington Wizards

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.