F-1 define calendário de 2025 com mudança na abertura, recorde de provas e GP de SP em novembro

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A festiva temporada 2025 da Fórmula 1, que marcará o 75º aniversário do campeonato, terá novidades em seu calendário. O Mundial voltará a ser aberto pelo GP da Austrália, com ajustes para as primeiras etapas do Oriente Médio em razão do Ramadã. A programação prevê repetir o recorde de 24 corridas, com o GP de São Paulo mantido em novembro.

 

A maior novidade para 2025 é o retorno da Austrália como a primeira etapa da temporada. Melbourne não sediava a abertura do campeonato desde 2019. Desde então, com exceção da tumultuada temporada 2020, reduzida em razão da pandemia, a F-1 vinha abrindo o calendário pelo GP do Bahrein, país que também vem recebendo os testes da pré-temporada.

 

Bahrein abriu os últimos quatro campeonatos, incluindo o atual. Em 2025, esta será a quarta etapa da competição. E será seguida pelo GP da Arábia Saudita. Ambas as corridas estão agendadas para o mês de abril. A mudança se deve ao Ramadã, época especial do ano para países onde a maioria da população é muçulmana, com jejum e outras restrições. Em 2025, este período se estenderá até o fim de março.

 

Na atual temporada, a organização da F-1 precisou fazer ajustes incomuns em sua programação justamente por causa do Ramadã. Assim, as duas primeiras corridas do ano foram disputadas num sábado, e não no tradicional domingo. O mês sagrado para os muçulmanos começou no dia 10 de março, que seria o domingo do GP saudita.

 

A corrida, então, foi antecipada para sábado, o que acabou afetando a etapa anterior, no Bahrein. Pelas regras da F-1, há um intervalo mínimo de sete dias entre as provas. Por isso, a corrida no Bahrein também precisou ser antecipada para um sábado, dia 2 de março. O ajuste no calendário foi evitado para 2025 com a realização das duas provas em abril.

 

A programação para o próximo ano manteve o recorde de 24 provas, que será batido neste ano, e também a regionalização do calendário, concentrando etapas seguidas no mesmo continente. O GP de São Paulo foi mantido no mês de novembro, mais uma vez entre corridas nos Estados Unidos e no México.

 

A corrida no Autódromo de Interlagos está marcada para o dia 9, duas semanas depois do GP do México (26/10) e duas semanas antes do GP de Las Vegas (22/11). O GP dos Estados Unidos vai abrir esta série de provas nas Américas, em Austin, no dia 19 de outubro.

 

Confira o calendário da temporada 2025 da Fórmula 1:

 

GP da Austrália: 14 a 16 de março

GP da China: 21 a 23 de março

GP do Japão: 4 a 6 de abril

GP do Bahrein: 11 a 13 de abril

GP da Arábia Saudita: 18 a 20 de abril

GP de Miami: 2 a 4 de maio

GP da Emilia-Romagna: 16 a 18 de maio

GP de Mônaco: 23 a 25 de maio

GP da Espanha: 30 de maio a 1º de junho

GP do Canadá: 13 a 15 de junho

GP da Áustria: 27 a 29 de junho

GP da Inglaterra: 4 a 6 de julho

GP da Bélgica: 25 a 27 de julho

GP da Hungria: 1 a 3 de agosto

GP da Holanda: 29 a 31 de agosto

GP da Itália: 5 a 7 de setembro

GP do Azerbaijão: 19 a 21 de setembro

GP de Cingapura: 3 a 5 de outubro

GP dos Estados Unidos: 17 a 19 de outubro

GP do México: 24 a 26 de outubro

GP de São Paulo: 7 a 9 de novembro

GP de Las Vegas: 20 a 22 de novembro

GP do Catar: 28 a 30 de novembro

GP do Abu Dabi: 5 a 7 de dezembro

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.