Sevilla empata clássico com o Betis e mantém tabu de seis anos no Campeonato Espanhol

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O Betis recebeu o Sevilla neste domingo, no estádio Benito Villamarín, em clássico válido pela 33ª rodada do Campeonato Espanhol. Isco, para os mandantes, e Kike Salas, para os visitantes, marcaram os gols do empate por 1 a 1. Com mais essa igualdade no clássico, o Betis mantém um jejum bastante incômodo: não vence o Sevilla pelo torneio nacional há quase seis anos. São seis vitórias para o lado vermelho no período, além de cinco empates. A última vitória do Betis no duelo foi em setembro de 2018.

 

O resultado levou o Betis aos 49 pontos, ocupando a sétima posição da tabela e fazendo com que o time perdesse uma oportunidade de embolar um pouco mais a briga pela vaga na Liga Europa. O Sevilla, por sua vez, alcançou os 38 pontos, aparecendo em 13º lugar. Faltando cinco rodadas para o fim do campeonato, o clube alviverde está a dois pontos da Real Sociedad, que perdeu na sexta-feira para o Real Madrid por 1 a 0.

 

E parecia que o tabu iria cair. A equipe do técnico Manuel Pellegrini foi melhor nos dois tempos e criou boas chances. Mas foi o Sevilla que começou com mais intensidade, pressionando e roubando a bola no campo adversário. Aos poucos, o Betis, liderado por Isco, foi assumindo o controle da partida. Aos 35, Pablo Fornals finalizou com o goleiro Orjan Nyland batido, mas Sergio Ramos apareceu para tirar a bola quase na linha, evitando o gol do Betis.

 

Foi então que, aos 38 da primeira etapa, o Betis conseguiu inaugurar o marcador. Dentro da área, Lukébakio acabou tocando a bola com o braço para interceptar um cruzamento, resultando em um pênalti assinalado sem hesitação pelo árbitro. Na cobrança, Isco chutou com força e converteu.

 

O gol animou o Betis, que voltou do intervalo com mais vontade. O time poderia ter ampliado a vantagem quando Cédric Bakambú recebeu um passe em profundidade, mas acabou se lesionando justamente quando estava prestes a ficar cara a cara com Nyland, mandando a bola para fora.

 

Durante os 45 minutos finais, o Sevilla resistiu à pressão, especialmente graças ao goleiro Orlan Nyland, que defendeu um chute de Ayoze que se dirigia ao ângulo. Mesmo dominado pelo Betis, o Sevilla buscava oportunidades de contra-ataque e lances de bola parada para ameaçar o adversário.

 

E em uma cobrança de escanteio de Marcos Acuña na primeira trave, Kike Salas, pouco tempo após sair do banco, subiu mais que Germán Pezzella para empatar o jogo, aos 10 minutos do segundo tempo.

 

Após o empate, o Sevilla não se arriscou tanto e observou o rival continuar com as melhores chances de gol. Apenas dois minutos depois do gol de Salas, o árbitro assinalou um pênalti estranho a favor do Betis, quando Loic Baldé foi pressionado por Isco e acabou tocando no rosto do adversário enquanto tentava proteger a bola. Por sorte, o VAR interveio para anular a penalidade e o cartão amarelo dado ao zagueiro.

 

OUTROS JOGOS DA RODADA

Na mesma rodada, na parte inferior da tabela, o Granada, que ocupa a penúltima posição, venceu o Osasuna por 3 a 0, mantendo vivas as esperanças de permanência na primeira divisão. O time está a 10 pontos da zona de rebaixamento, com ainda 15 pontos em disputa. O Osasuna, muito impreciso tanto na defesa quanto no ataque, sucumbiu diante dos gols de Facundo Pellistri, Myrto Uzuni e Lucas Boyé.

 

Já o Cádiz, que se encontra na zona de rebaixamento, não conseguiu ir além de um empate por 1 a 1 com o Mallorca, permanecendo a cinco pontos da salvação, posição ocupada pelo Celta. Vedat Muriqi colocou o Mallorca na frente aos 12 minutos do primeiro tempo, mas um gol contra de Omar Mascarell, aos 14 minutos do segundo tempo, assegurou o empate, mantendo viva a esperança do Cádiz.

 

Por fim, o Villarreal conquistou uma vitória por 3 a 0 sobre o Rayo Vallecano, com dois gols de Alexander Sorloth e um do colombiano Yerson Mosquera.

 

O Barcelona, por sua vez, encerrará a 33ª rodada recebendo o Valencia nesta segunda-feira.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.