Corinthians busca vencer primeira fora no Brasileiro em meio à crise nos bastidores

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Após o Brasileirão ser paralisado por causa da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, a competição nacional volta a ser disputada nesta terça-feira. O Corinthians entra em campo às 19h para enfrentar o Atlético-GO, em Goiânia, em partida válida pela oitava rodada. O time do Parque São Jorge busca a primeira vitória fora de casa para tentar amenizar a crise nos bastidores do clube.

 

Apesar da pausa no calendário, o noticiário do Corinthians permaneceu quente nos últimos dias. Na sexta-feira, a Vai de Bet, patrocinadora master do clube, solicitou a rescisão de contrato por causa da polêmica envolvendo pagamentos da intermediadora do acordo com uma suposta empresa 'laranja'. Na mesma data, dois diretores ligados a uma chapa que apoiava o presidente Augusto Melo entregaram os cargos, colocando pressão no mandatário. Ele afirmou ter sido alvo de "traidores" e aguarda o resultado de inquérito da Polícia Civil.

 

Dentro das quatro linhas, as coisas não estão tão melhores assim. Depois de vencer com facilidade América-RN e Racing-URU, garantindo a classificação nas oitavas da Copa do Brasil e Sul-Americana, respectivamente, a equipe de António Oliveira não conseguiu ter a mesma desenvoltura contra o Botafogo e foi derrotada em casa, por 1 a 0. O resultado deixou o torcedor em dúvida sobre a capacidade de disputa do time no Brasileirão.

 

A preocupação do corintiano não é por menos. O time tem apenas uma vitória no campeonato e está na zona de rebaixamento, na 17ª colocação. A equipe balançou as redes apenas três vezes - justamente na vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense - e soma apenas 5 pontos em 21 disputados. Diante do cenário apresentado, um resultado positivo fora de casa no confronto direto com o Atlético-GO se torna importante para mudar os ânimos da equipe.

 

Carlos Miguel é a principal dúvida de António Oliveira para definir os titulares. O goleiro, que assumiu a vaga de titular após as seguidas falhas do ídolo Cássio, que consequentemente decidiu deixar o clube para ir ao Cruzeiro, está sendo especulado no futebol inglês e já teria deixado claro à diretoria sua vontade de sair em julho - o presidente Augusto Melo afirma não haver propostas. Caso o arqueiro não vá a campo, Matheus Donelli deve ganhar a vaga.

 

O lateral-esquerdo Diego Palacios, fora há 110 dias por causa de lesão, foi relacionado e é novidade no banco de reservas. Fagner, machucado, e o zagueiro Félix Torres, convocado à seleção equatoriana, desfalcam a equipe. Wesley e Breno Bidon também retornam após período de treinos com a seleção brasileira sub-20.

 

Por sua vez, o Atlético-GO poderá contar com Luiz Fernando. Destaque do time goiano, o atacante conseguiu efeito suspensivo da punição imposta pelo STJD e estará à disposição do técnico Jair Ventura. Vagner Love, com passagem marcante pelo Corinthians, deve iniciar a partida no banco de reservas.

 

Corinthians e Atlético-GO já se enfrentaram 18 vezes na história, com 7 vitórias para os paulistas, 6 para os goianos e 5 empates. O time do Parque São Jorge não perde fora de casa para o adversário no Brasileirão desde 2010, quando duelaram pela primeira vez. O último encontro dos times pela competição foi em 2022, com triunfo corintiano em Goiânia, por 1 a 0, com gol de Gustavo Mantuan.

 

FICHA TÉCNICA:

 

ATLÉTICO-GO X CORINTHIANS

 

ATLÉTICO-GO - Ronaldo; Maguinho, Alix Vinícius, Adriano Martins e Guilherme Romão; Lucas Kal, Rhaldney, Gabriel Baralhas e Shaylon; Alejo Cruz (Vagner Love) e Luiz Fernando. Técnico: Jair Ventura.

 

CORINTHIANS - Carlos Miguel (Matheus Donelli); Matheuzinho, Gustavo Henrique, Cacá e Hugo; Raniele, Breno Bidon e Rodrigo Garro; Igor Coronado, Wesley e Yuri Alberto. Técnico: António Oliveira.

 

ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli (Fifa/MG).

 

HORÁRIO - 19h.

 

LOCAL - Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.