Como judô, modalidade que mais medalhas rendeu ao Brasil, se prepara para Paris-2024

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O torcedor se acostumou a ver o judô brasileiro subindo ao pódio nos Jogos Olímpicos. A modalidade, responsável pelo maior número de medalhas do País na história, será representada em Paris-2024 por um time bastante experiente, com alguns competidores em seu último ciclo. Eles serão responsáveis pela missão de manter uma tradição que já dura 40 anos: fazer o Brasil ter pelo menos um judoca medalhista.

 

A equipe que vai a Paris mescla juventude com experiência. Dos 13 atletas brasileiros classificados, cinco já tiveram a honra de subir ao pódio olímpico. É o caso de Rafael Silva, o Baby, medalhista de bronze em Londres-2012 e Rio-2016. Aos 37 anos, o atleta mais experiente do time brasileiro vai para a sua quarta Olimpíada e se diz contente pela oportunidade de ainda estar competindo.

 

Em Paris-2024, existe a possibilidade de o último capítulo da trajetória olímpica do sul-mato-grossense ter como antagonista um personagem antigo. O francês Teddy Riner, lenda do judô, é o favorito ao ouro, especialmente por competir em casa.

 

"Se encontrar com ele depois das quartas de final, é melhor, mas treinar pensando nas classificações atrapalha um pouco. Eu tô muito feliz de estar para a olimpíada e treinando da melhor maneira possível para enfrentar qualquer adversário lá", comenta Baby ao Estadão.

 

Depois de passar em branco em Tóquio, em 2021, Rafael Silva cogitou se aposentar, mas se reergueu com o bronze no Mundial de Judô no ano passado e prevê o Brasil conquistando de duas a três medalhas em Paris-2024. O judoca já pensa no pós-carreira e planeja trabalhar com gestão no esporte.

 

Ele vê a equipe brasileira "homogênea" e busca passar a sua experiência aos mais novos. "A ideia é criar um ambiente vencedor. De estar presente no tatame, treinando junto. Acho que ter atletas medalhistas em um grupo como esse traz essa questão, de a molecada ver e pensar 'se o cara conseguiu, eu também posso'", comenta Baby.

 

Os Jogos de Paris-2024 também marcam o retorno de Rafaela Silva à Olimpíada. Campeã olímpica no Rio-2016, ela ficou fora da disputa em Tóquio após suspensão por doping. Um exame realizado após os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 apontou em seu organismo a presença de uma substância broncodilatadora não permitida. A judoca passou por momentos difíceis, teve de devolver a medalha de ouro pan-americana e ficou dois anos longe dos tatames, retornando somente em 2022.

 

A carioca de 32 anos conquistou o ouro no Pan de Santiago-2023, e, assim como Baby e Mayra Aguiar, foi poupada da disputa no Mundial de Judô de Abu Dabi. Esperança de medalha em Paris, a judoca crê que chega em sua melhor versão para a disputa na capital francesa e rechaça a hipótese de aposentadoria após a Olimpíada.

 

"O meu treinador, Geraldo Bernardes, sempre falou que eu me entrego ainda mais quando passo por um momento negativo na minha vida. Então esse período fora me fortaleceu muito na briga pela vaga em Paris. Acredito que chego um pouco melhor do que no Rio-2016, até porque são oito anos a mais treinando, trabalhando, com experiência, e isso vai fazer a diferença", afirma.

 

Rafaela chega como cabeça de chave na categoria até 57 quilos, que tem como uma das favoritas a canadense Christa Deguchi, campeã mundial em 2019 e 2023, e medalhista de prata no Mundial deste ano. A brasileira, que pode ter pelo caminho Nora Gjakova, atleta do Kosovo que defende o ouro conquistado em Tóquio, afirma estar estudando bastante as adversárias e não vê favoritismo na disputa.

 

"Em uma Olimpíada tudo pode acontecer. Às vezes a gente vê um favorito saindo na primeira ou na segunda rodada, ou também vê uma atleta que não teve um resultado expressivo dentro do ciclo assim, como eu cheguei em 2016, surpreender. As pessoas falaram que eu era uma incógnita, que, se um dia eu fui esperança de medalha, virei uma dúvida, e eu saí do Rio com uma medalha de ouro", comenta.

 

CARGNIN BUSCA RETOMAR FOCO APÓS DESASTRE NO RS

Medalha de bronze em Tóquio, Daniel Cargnin teve a preparação para Paris atrapalhada pela tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Natural de Porto Alegre, o atleta do Sogipa conciliou os treinos com trabalho voluntário de auxílio às vítimas das enchentes. O judoca de 26 reconhece que a situação mexeu com a sua cabeça, refletindo no quinto lugar no Mundial de Abu Dabi.

 

"Quando a parte física 'vai embora' é uma coisa, mas quando é o emocional, parece que é pior ainda. Eu estava indo para o Mundial pensando 'o que eu tô indo fazer?' porque eu não estava treinando direito", recorda Daniel.

 

O brasileiro teve uma prévia do que pode encontrar em Paris no Mundial. Na disputa pelo bronze, ele encarou Ankhzaya Lavjargal, da Mongólia, e acabou perdendo após ser punido com três shidos. O gaúcho comenta que sofreu uma espécie de "apagão" durante a luta, se desconectando e deixando passar a chance do pódio. Recuperado dos problemas físicos que o acometeram durante o ciclo, incluindo cirurgias para tratar lesões na lombar e no tornozelo, Daniel agora prioriza a parte mental para não cometer erros em Paris-2024.

 

"Acredito que a Olimpíada é uma competição emocional, mais do que outras competições. Porque todo mundo chega bem preparado e no seu auge. Quem tá com o emocional um pouco melhor sai com um passo na frente. Porque quando estamos felizes, já é um ponto a mais. Tem gente que chega lá no auge físico, mas está esgotado psicologicamente. Ver meu pai feliz indo me buscar no aeroporto em Santa Catarina e saber que as pessoas estavam torcendo por mim independentemente de pódio ou não foi um momento de felicidade."

 

RENOVAÇÃO

Além da experiência de medalhistas olímpicos e mundiais, o time brasileiro vai a Paris-2024 com novas caras que representam a renovação constante do judô brasileiro. Seis dos 13 convocados são estreantes: Michel Augusto (até 60kg), Willian Lima (até 66kg), Guilherme Schimidt (até 81kg), Leonardo Gonçalves (até 100kg), Natasha Ferreira (até 48kg) e Beatriz Souza (acima dos 78kg).

 

Natural de Mogi das Cruzes, William Lima é bicampeão pan-americano no peso meio-leve e tem sete medalhas no circuito internacional. O judoca cresceu na reta final do ciclo olímpico, com ouro no Grand Prix da Croácia, e vai ser o cabeça de chave número 6. Apesar do franco favoritismo do japonês Abe Hifume em sua categoria, o paulista se permite sonhar com o pódio e destaca a confiança transmitida por atletas mais experientes do time brasileiro.

 

"É algo muito importante ir para a Olimpíada ao lado de grandes ídolos que eu via na TV. Foram exatamente eles quem foram me deixando mais tranquilo e confiante ao longo do ciclo. É muito bom dividir o treinamento com quem sabe o caminho para voltar com a medalha olímpica", diz William. "Se no próximo ciclo eu também puder inspirar outros atletas, será muito gratificante."

 

Confira o time brasileiro do judô em Paris-2024:

 

MASCULINO

Michel Augusto (até 60kg)

Willian Lima (até 66kg)

Daniel Cargnin (até 73kg)

Guilherme Schimidt (até 81kg)

Rafael Macedo (até 90kg)

Leonardo Gonçalves (até 100kg)

Rafael Silva (acima de 100kg)

 

FEMININO

Natasha Ferreira (até 48kg)

Larissa Pimenta (até 52g)

Rafaela Silva (até 57kg)

Ketleyn Quadros (até 63kg)

Mayra Aguiar (até 78kg)

Beatriz Souza (acima de 78kg)

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

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Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

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Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.