Botafogo ganha do Vitória e supera Palmeiras na liderança do Brasileirão pelos gols marcados

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O Botafogo é o novo líder do Brasileirão. Pelos gols marcados. A equipe carioca superou o Vitória no Barradão, em Salvador, por 1 a 0, nesta quinta-feira, fechando o dia com os mesmos 33 pontos do Palmeiras, seu próximo oponente. Os times ainda se igualaram no saldo de gols, ambos com 13, mas os cariocas anotaram 27 diante de 25 dos comandados de Abel Ferreira para dormir no topo. O Flamengo, derrotado pelo Fortaleza, caiu para terceiro, com 31.

O triunfo botafoguense veio em noite de muita luta diante de um rival que batalhou até o fim pela igualdade. Mesmo com o ataque pouco aparecendo, o desperdício de um pênalti por Eduardo e a gigante pressão nos minutos finais, os cariocas mostraram superação para festejar maiúscula vitória fora de casa. A lamentação ficou pelas lesões musculares de Luiz Henrique e Eduardo, além de um corte no supercílio de Gregore.

Último dos postulantes ao título a entrar em campo na rodada, o Botafogo sabia que necessitava somente de suas forças para assumir a liderança após a derrota do Flamengo. Uma vitória o faria ultrapassar o Palmeiras, momentaneamente no topo, com 33 pontos após ganhar do Atlético-GO, e seu próximo rival, dia 17, no Engenhão.

O apito inicial veio logo com um gigante susto. No primeiro minuto, Alerrandro apareceu livre para abrir o marcador. Mas a arbitragem anotou falta do zagueiro Wagner Leonardo em John. Ao subir para desviar a bola, o zagueiro trombou com o goleiro carioca.

Disposto a ganhar folga na tabela na luta contra o rebaixamento, o time baiano começou mais atrevido e rondando a área com frequência. As bolas paradas de Matheusinho e a força de Alerrandro eram as apostas. Mas faltavam as finalizações. O time jogava de maneira ofensiva e não conseguiu o toque final.

O Botafogo investia nos contragolpes, sempre bem armados pelo astro Luiz Henrique. Savarino parou no goleiro ao bater fraquinho. Quando crescia na partida, o time visitante perdeu seu principal jogador, machucado. A chuva veio forte para ser adversário a mais.

A etapa final começou com o Botafogo mais ousado e buscando o gol da liderança. Ficou no quase com Júnior Santos e viu Savarino chegar atrasado logo depois. Aos 7 minutos, Alerrandro tentou ajudar na marcação e derrubou Gregore. O árbitro nada deu, mas o auxiliar alertou sobre a falta. Após confirmação do VAR, o pênalti acabou anotado.

Eduardo ajeitou com carinho, mas mandou longe ao buscar o ângulo de Lucas Arcanjo. Além do erro, ainda sentiu lesão muscular na coxa, caindo e sentindo muitas dores. Após longo atendimento, acabou substituído por Tchê Tchê.

Em seu primeiro lance, o volante escolhido por Artur Jorge para a vaga de Eduardo roubou a bola de Willean Lepo, avançou e bateu rasteiro. Lucas Arcanjo espalmou, mas Savarino, livre, apenas mandou às redes no rebote. Tchê Tchê teve chance de ampliar, mas bateu sem força nem precisão.

Thiago Carpini abriu o Vitória na busca pelo empate. Cheio de peças ofensivas, até criou oportunidades interessantes e merecia a igualdade. Esbarrou, contudo, em um firme John. O Botafogo passou enorme sufoco no fim, viu seu goleiro salvar em cabeçada de Wagner Leonardo e a bola de Jean Mota explodir no travessão nos minutos finais. Após longos 12 minutos de acréscimos, o time de Artur Jorge comemorou muito a volta à liderança do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA 0 x 1 BOTAFOGO

VITÓRIA - Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Willean Lepo, Wagner Leonardo e PK (Janderson); Luan Vinícius (Zé Hugo), Willian Oliveira (Jean Mota) e Léo Naldi (Fábio Soares); Matheusinho, Estevão e Alerrandro (Everaldo). Técnico: Thiago Carpini.

BOTAFOGO - John; Mateo Ponte (Damián Suárez), Lucas Halter, Alexander Barboza e Marçal; Gregore, Marlon Freitas (Diego Hernández), Luiz Henrique (Óscar Romero) e Savarino; Eduardo (Tchê Tchê) e Júnior Santos. Técnico: Artur Jorge.

GOL - Savarino, aos 16 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Eduardo, Diego Hernández e Mateo Ponte (Botafogo) e Muriel (no banco de reservas) e Janderson (Vitória).

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Barradão, em Salvador (BA).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.