Detecção de bombas, IA e apoio de 46 países: o 'esquema de guerra' na abertura da Olimpíada

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A Olimpíada de Paris-2024 será oficialmente aberta nesta sexta-feira com uma cerimônia sem precedentes às margens do Rio Sena, na primeira vez que o evento será realizado ao ar livre, fora de um estádio principal. Foi montado um forte esquema de segurança, com várias restrições de circulação na cidade, e organizada uma estrutura complexa para que tudo se encaixe.

 

Os organizadores prometem Jogos "icônicos", tendo a Cidade Luz como pano de fundo. Os barcos levarão atletas pelo Sena em percurso de 6 quilômetros até abaixo da Torre Eiffel. Eles passarão pelos principais pontos turísticos da cidade: a Catedral de Notre Dame, o Louvre, o Museu D'Orsay e o Grand Palais em uma rota animada com luz, shows, música e esportes até terminar o percurso na Torre Eiffel e no Jardim do Trocadero.

 

Serão 205 delegações e 85 barcos desfilando durante duas horas e meia. Dez embarcações estão reservadas como reforço para o caso de alguma avaria, enquanto outras 15 vão trabalhar na organização do desfile, que deverá ser sincronizado com o ritmo do "show" que vai acontecer nas margens do rio, nas pontes e nos telhados de Paris.

 

Cerca de 326 mil espectadores - 104 mil em lugares pagos no cais inferior e 222 mil gratuitos no cais superior - deverão assistir à cerimônia de abertura no Sena, o evento mais importante dos Jogos. O desfile começará na Ponte Austerlitz, próximo ao Jardin des Plantes, às 14h30 (de Brasília).

 

Por tradição, o desfile é aberto pela delegação da Grécia, já o país europeu é berço dos Jogos na antiguidade e sede da primeira edição da Olimpíada na Era Moderna. O Brasil terá como porta-bandeiras na cerimônia o canoísta Isaquias Queiroz e a jogadora de rúgbi de sete Raquel Kochhann.

 

"Estamos prontos e estaremos prontos durante toda a competição", disse o presidente francês Emmanuel Macron, segundo o qual escolher o Sena para a insólita cerimônia foi "uma loucura" no início. "Mas será a única cerimônia com artistas de calibre mundial, bailarinos e uma orquestra" que "transformarão Paris em um grande teatro ao ar livre", acrescentou o político, sem dar mais detalhes. Horas antes do evento, ainda havia ingressos disponíveis. Os mais baratos partiam de 1.600 euros (cerca de R$ 9.680).

 

RESTRIÇÕES E BLOQUEIOS

Os principais aeroportos estarão fechados durante a cerimônia por razões de segurança e foram estabelecidos perímetros de segurança em torno dos locais, limitando estritamente a circulação de carros, incluindo táxis. As restrições no centro da cidade se somam à implantação, desde segunda-feira passada, de faixas específicas para uso olímpico, o que complica ainda mais o trânsito. Foram instaladas cerca de 40 mil barreiras em Paris.

 

Há controles em toda a capital francesa para o acesso às margens do Sena, um dos principais protagonistas dos Jogos e que receberá prova de águas abertas e também natação do triatlo. A zona protegida, às margens do rio, foi ativada quinta-feira da semana passada. Há o trabalho de busca e detecção de possíveis artefatos e explosivos nos barcos que desfilarão.

 

Foi instalada uma barreira náutica anti-intrusão, no leste de Paris, com sonares ao fundo. O Exército francês está mobilizando "meios excepcionais" para garantir a área de embarque dos 7 mil atletas que participarão da cerimônia de abertura dos Jogos.

 

Um batalhão de cerca de 800 militares especializados está mobilizado há cerca de 20 dias, numa área de quatro quilômetros de comprimento e dois quilômetros de largura, para uma operação de segurança de grande envergadura que culminará nesta sexta. Para o evento, o país europeu conta com 10 mil militares, 45 mil agentes de segurança e drones de vigilância.

 

Em vários pontos da cidade cartazes chamativos, flâmulas olímpicas e outros elementos dão cor à cidade e anunciam o megaevento. O que dita mesmo a proximidade da cerimônia são os bloqueios e acessos restritos ao entorno do Rio Sena, região bastante visitada por turistas.

 

BRASIL APOIA SEGURANÇA DA FRANÇA

A pedido do governo francês - que estendeu a solicitação a outros 45 países -, a Polícia Federal do Brasil enviou 14 agentes para ajudar as forças de segurança do país europeu no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Os policiais federais brasileiros chegaram em solo francês no dia 15 de julho e ficam até 8 de setembro.

 

Agentes de segurança da Embaixada brasileira em Paris vão compor o centro de cooperação internacional da Olimpíada, a pedido da organização dos Jogos, e não do governo francês, e também vão fazer a escolta da delegação brasileira.

 

NOVAS TECNOLOGIAS DÃO SUPORTE À ORGANIZAÇÃO DAS OLIMPÍADAS DE PARIS

Um sistema de câmeras de vigilância algorítmica, ativado por inteligência artificial, foi instalado nas ruas de Paris para detectar eventuais movimentos repentinos, objetos abandonados que possam indicar a presença de bombas e pessoas deitadas no chão, que possam estar escondidas ou preparando um ataque surpresa.

 

As câmeras estão conectadas a um centro de comando e à tecnologia de inteligência artificial que pode sinalizar infrações menores - quando alguém estaciona ilegalmente ou entra em um parque público após o expediente - bem como atividades potencialmente suspeitas, como alguém tentando acessar um prédio escolar.

 

ABERTURA NO DESPOLUÍDO RIO SENA

Para demonstrar que o rio tem condições de receber as provas e que água está limpa, a ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castéra, e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulharam no rio, que recebeu investimento de mais de 1 bilhão de euros para ser despoluído. O nível de coliformes fecais na água do rio que atravessa a capital francesa, com longo histórico de poluição, é medido diariamente.

 

"A água está muito, muito boa. Um pouco fria, mas não está ruim", dissera a prefeita quando nadou em um dos mais famosos rios do mundo e que banha a capital francesa. Ela também disse que viveu "um sonho" ao mergulhar e afirmou ter feito um "testemunho do trabalho duro (da prefeitura)".

 

O discurso do presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Tony Estanguet, está alinhado ao da prefeita. "Todos os sinais estão favoráveis em relação ao Sena", disse o ex-canoísta, primeiro atleta francês a conquistar três medalhas de ouro em três Jogos Olímpicos diferentes (Sydney-2000, Atenas-2004 e Londres-2012).

 

O banho no Sena está proibido desde 1923, em razão da poluição do rio, que, como tantos outros mundo afora, foi vítima do processo de urbanização desorganizada das cidades.

 

Paris pretende que, além de receber provas olímpicas, o Sena seja liberado, a partir do verão de 2025, para o mergulho dos cidadãos parisienses, o que seria um legado gigantesco para a cidade. A organização dos Jogos e o patrimônio deixado aos cidadãos têm sido tema de escrutínio global cada vez maior, uma vez que arcar com a estrutura complexa para a prática de diversos esportes, sem contar a segurança de atletas, exige investimentos vultosos e benefícios não garantidos à população. Sede dos Jogos de 1992, Barcelona é comumente citada como exemplo de legado, enquanto Atenas (2004) teria ajudado a empurrar a Grécia para uma gigantesca crise financeira.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.