Rebeca e Biles disputam cinco finais na Olimpíada de Paris-2024; números apontam favorita

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O duelo entre Rebeca Andrade e Simone Biles na ginástica artística é uma das principais histórias dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A rivalidade vem crescendo e encontra o seu ápice na França. Após disputar poucas provas em Tóquio, em 2021, para cuidar de sua saúde mental, a americana quer voltar ao topo do pódio olímpico. No seu caminho, no entanto, está Rebeca. As finais por equipes, o primeiro embate entre as duas, começam nesta terça, às 13h15 (horário de Brasília).

 

No último ciclo olímpico, a brasileira subiu de produção e se tornou uma verdadeira ameaça para o domínio de Biles, que ainda é favorita ao ouro em todas as modalidades que disputa. Ao todo, as duas atletas se enfrentarão em cinco finais: equipes, individual geral, salto, trave e solo.

 

A americana confirmou esse favoritismo nas classificatórias, mantendo-se sempre à frente da brasileira. Caso a fase inicial valesse medalhas, Simone teria conquistado quatro ouros e uma prata, enquanto a brasileira teria ficado com três pratas e um bronze. Rebeca se classificou em segundo lugar no salto, no solo e no individual geral e em terceiro na trave, atrás da chinesa Yaqin Zhou e de Biles, que ficou em segundo.

 

Para Ângelo Sabino, treinador de ginástica artística do Flamengo, Rebeca é favorita para conquistar medalha em três modalidades: individual geral, salto e solo. Nas demais, a brasileira pode conquistar pódios, mas terá de suar para conquistá-los.

 

Confira as chances da ginasta em cada final:

 

FINAL POR EQUIPES

A primeira disputa entre as duas ginastas ocorre nesta terça-feira e coloca o time brasileiro contra a equipe americana. Na final por equipes, as atletas de cada país competem em quatro modalidades: paralelas, trave, solo e salto. Cada nação elege três esportistas para realizar um dos exercícios e, ao final, todas as notas são somadas. Não há descarte.

 

Para Sabino, essa é a final em que os Estados Unidos têm o maior favoritismo. "No modelo de competição de equipes, os americanos têm muita experiência. É praticamente impossível alcançar a somatória das notas das três atletas". Na fase classificatória, os Estados Unidos marcaram 172,296 e ficaram em primeiro lugar. Já o Brasil fez 166,499 e avançou para a final em quarto lugar, atrás da Itália, com 166,86, e da China, com 166,628.

 

A curta distância entre o segundo e o quarto lugares dão a entender que um pódio é possível para a ginástica brasileira. "As notas estão muito próximas, e o Brasil tem onde melhorar", diz o treinador do Flamengo. Segundo ele, se Rebeca fizer um solo melhor do que na classificatória e Flávia Saraiva acertar a trave, a chance de prata ou bronze se torna uma realidade.

 

INDIVIDUAL GERAL

Na quinta, 1º de agosto, as atletas passam por cada aparelho. Quem tiver o maior somatório de notas vence a competição. "Dentro todas as modalidades individuais, essa é a mais difícil para a Rebeca superar a Biles", diz Sabino.

 

Na fase classificatória, Simone Biles fez 59,566 ante 57,700 de Rebeca Andrade, uma diferença considerável. Nos últimos anos, Biles alcança frequentemente a casa dos 60 pontos. Logo, ainda há margem para a americana melhorar seu desempenho na final. "Ela não fez um solo tão bom quanto costuma fazer e teve um erro na paralela", comenta Sabino.

 

O treinador entende que a brasileira também tem margem para melhorar sua nota, mas que no cenário mais otimista, deve fazer sua pontuação na casa de 58 pontos. "A Rebeca tem que fazer tudo perfeito e torcer para a Biles cometer erros que ela não costuma cometer".

 

SALTO

Já no sábado, 3 de agosto, o encontro promete o embate entre os dois saltos mais difíceis da história da ginástica. Enquanto a americana conta com o Biles II, salto de maior dificuldade da modalidade, a brasileira prepara o Yurchenko com tripla pirueta, manobra jamais realizada nas Olimpíadas. Caso seja efetuado sem grandes falhas, o movimento ganhará o nome da brasileira.

 

O salto foi inscrito na última semana e tem dificuldade 6,0. A nota transforma o movimento na segunda manobra mais difícil da história, atrás do Biles II, com 6,4. Ambas as competidoras costumam fechar suas séries com o mesmo salto, um Cheng, com nota de partida 5,6. Na classificatória, Simone tirou 15,300 e Rebeca 14,683.

 

"É uma questão estratégica. A proposta é se aproximar do salto da Simone, o Biles II", reflete Sabino. "Com o valor de 6,4, o máximo que a Biles pode alcançar é 16,4. Com o YTT, o máximo da Rebeca é 16. Ela chega mais próximo, mas a vantagem ainda é da Simone."

 

TRAVE

Para finalizar as disputas, Rebeca e Simone se enfrentam duas vezes na segunda-feira, 5 de agosto. No primeiro embate, as traves. Na fase classificatória, a brasileira fez 14,500 e a americana 14,733. Essa foi a menor diferença entre as duas ginastas em todas as modalidades. Acima das duas, a chinesa Yaqin Zhou com 14,886.

 

"Nos outros aparelhos, não é comum que os favoritos fiquem de fora do pódio. A trave, entretanto, é um aparelho de detalhe. A menor variação pode provocar uma queda", diz Sabino. Para ele, se Rebeca repetir o desempenho da classificação, pode sonhar com medalhas. "Ela tem uma saída ainda mais difícil que pode realizar. É bem provável que ela tenta essa saída e que a nota dela suba".

 

O último embate também ocorre no dia 5, quando Rebeca tem grandes chances de faturar um pódio olímpico. Na primeira fase, a brasileira fez 13,900 e a americana 14,600. "A Rebeca não fez um grande solo no primeiro dia. O giro de balé, que ela costuma fazer lindamente, não foi bem executado. As duas primeiras acrobacias também não tiveram boas chegadas", diz Sabino.

 

Para o treinador, a brasileira tem teto para melhorar a nota. "A Biles até pode fazer um solo melhor, mas não fugiu da nota padrão dela na classificatória. Já a Rebeca pode crescer. Se ela conseguir fazer tudo bem próximo da perfeição, o ouro é possível."

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

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Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

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“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
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Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.