Como clubes brasileiros se reinventam nas redes sociais sem o X de Elon Musk

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A rede social X, antigo Twitter, atualmente bloqueada no Brasil por decisão judicial, costumava ser muito utilizada por clubes de futebol e seus torcedores, até pelo fato de gerar proximidade entre os dois lados. Para os clubes, além da comunicação direta, a plataforma era importante dentro do contexto de marketing e da valorização da imagem das instituições.

 

Apesar da lacuna deixada pelo bloqueio, os times continuam realizando o trabalho que já faziam em redes sociais de outra natureza, caso de Instagram, Facebook, TikTok e YouTube. Ao mesmo tempo, exploram potenciais substitutos do X, especialmente o Threads, rede de texto da empresa de tecnologia Meta e vinculada ao Instagram, o que facilita a criação das contas.

 

"Para os setores que tinham uma presença significativa na plataforma, pode haver dano de imagem ou financeiro, e isso vai depender da estratégia e tipo de atuação, mas nada que não seja administrável e recuperável. Para os que já têm uma forte presença no Instagram ou outras redes sociais, os danos tendem a ser menores. De toda forma, entendo que clubes, marcas e empresas têm capacidade de adaptação e de diversificação das estratégias em mídias sociais", afirma Edmar Bulla, especialista em marketing digital pela Universidade de Harvard e CEO do Grupo Croma de design de inovação.

 

A ausência da rede social de Elon Musk tem sido encarada de diferentes formas no mundo do futebol. No Palmeiras, por exemplo, a avaliação é que não houve grande impacto. Ao Estadão, o clube explicou que considera o cenário nebuloso, frente ao fato de ser incerta a continuidade do bloqueio a longo prazo, e que as redes sociais disponíveis no momento, além do site oficial, estão atendendo às necessidades dos departamentos de marketing e comunicação.

 

O tempo real da vitória por 2 a 0 sobre Athletico-PR, por exemplo, foi feito pelo Threads, plataforma na qual tem mais de 1 milhão de seguidores. A reportagem apurou que o clube estuda entrar no BlueSky, outra alternativa ao X, mas adota cautela porque a empresa não tem escritório no Brasil, um dos motivos da queda do antigo Twitter.

 

Embora tenha ganhado mais de 2 milhões de seguidores, o BlueSky ainda tem baixa adesão entre os clubes e seus torcedores. Assim como o Palmeiras, São Paulo e Flamengo não estão utilizando a rede. "Com relação aos clubes, dependendo da demora em que o X voltar, essa migração para o Blue Sky ou Threads pode ser um caminho sem volta", avalia Wagner Leitzke, líder do marketing digital da End to End.

 

O time brasileiro mais seguido no BlueSky é o Corinthians, que criou perfil no dia 9 de setembro e tem 67 mil seguidores. A primeira postagem, no mesmo dia da criação, foi o anúncio da contratação do atacante holandês Memphis Depay, reforço mais badalado do Brasil neste ano. Já no Threads, o clube alvinegro chegou a 1,8 milhão e se aproximou do líder Flamengo, com 2,3 milhões.

 

"É necessário entender onde estão os focos das comunidades e mapear como estão sendo as jornadas daqui pra frente. É importante ter indicadores recorrentes para entender as mudanças que acontecem nas redes sociais, ainda mais quem as usa para negócios", diz Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.

 

Os números do X ainda estão longe de ser alcançados. A rede social de Musk tinha 230 milhões de seguidores na soma dos clubes brasileiros, com mais de 4 bilhões de interações anuais. Seguido por 10,8 milhões, o Flamengo liderava o ranking, à frente do trio paulista: Corinthians, com 7,8 milhões São Paulo, com 4,9 milhões, e Palmeiras, com 3,8 milhões.

 

CLUBES COM MENOS ESPAÇO NA MÍDIA SENTEM MAIS FALTA

Ter o X bloqueado neste momento não chega a ser visto como um grande problema aos clubes de maior expressão, mas gera incômodo um pouco maior nas equipes que, embora tradicionais, sempre estão brigando por visibilidade, seja em qual for o tipo de plataforma. É o caso do Sport, atualmente em busca de movimentar o Threads - no qual é o segundo time da Série B com mais seguidores, com 201 mil contra 575 mil do Santos. No BlueSky, tem 6,6 mil, mas do que os santistas, com 2,6 mil.

 

"Por ser o clube do Nordeste com mais seguidores no X (1,696 milhão), esse bloqueio foi prejudicial em todos os sentidos, tanto na parte comercial mas principalmente em engajamento e divulgação junto aos torcedores. Por outro lado, nos dá a possibilidade de começar do zero, junto com os outros clubes, e explorar de uma forma bem abrangente nossos conteúdos e interações nas outras duas redes, que até então eram deixadas de lado. Em pouco tempo já conquistamos muitos seguidores, o que comprova o trabalho de gestão de nossa equipe de marketing e comunicação", analisa Eduardo Arruda, vice-presidente de marketing e comunicação do time pernambucano.

 

Na Série A, mas longe de ter o mesmo engajamento virtual que a maioria de seus rivais, times como Juventude e Cuiabá trabalham pensando de forma parecida à exposta pelo Sport."Para clubes com menor investimento em mídia, as redes sociais são fundamentais para todo o tipo de relação, inclusive comercial, com o público. Com a ausência do X, é preciso buscar alternativas como o Threads e o Bluesky, que acabaram servindo de redes standby", diz Bruno Zaballa, vice-presidente de marketing e comunicação do Juventude. "Estamos trabalhando para impulsionar o engajamento em outras redes e buscando alternativas. É um desafio para todos. Caso o X continue por muito tempo sem funcionar, o Threads irá aos poucos substituindo", acrescenta Robson Boamorte, assessor de imprensa do Cuiabá.

 

Já o Fortaleza, clube que viu crescer seu quadro de novos fãs nas redes sociais em 2024, em meio ao seu sucesso esportivo, vê o X como uma das principais redes sociais do mundo e, talvez, a mais rápida na disseminação de informações. Mesmo assim, o clube já trabalhava com o Threads.

 

"É, sem dúvida, uma das redes mais adoradas pelo brasileiro e pelo consumidor de futebol. O Threads, independente do funcionamento ou não do X, já fazia parte da rotina do Fortaleza, sendo alimentado diariamente com conteúdos produzidos pela nossa equipe. Estamos sempre atentos a essas movimentações e atualizações do mundo da internet, desde novas tendências que surgem no meio e até mesmo novas práticas que precisamos adotar por situações como a do X", pontua o diretor de comunicação e marketing do Fortaleza, Marcel Pinheiro.

 

O Coritiba, outra agremiação bastante tradicional do País, também está entre os clubes mais seguidos no Threads e no Top 3 no Bluesky, apesar do pouco tempo de atividade das agremiações nesta plataforma.

 

"Quem estava acostumado com a quase instantaneidade do X, naturalmente procurou outra ferramenta para suprir essa lacuna de interação social. O Coritiba se antecipou a essa necessidade inerente à sociedade atual e já havia começado o trabalho no Threads, chegando agora também ao Bluesky", disse Vinicius Lordello, responsável pela comunicação do Coritiba.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.