Acidente de avião no interior de SP causou a morte de cinco pessoas

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Cinco funcionários da empresa de aviação Abaeté morreram no acidente aéreo na noite dessa quarta-feira, 23, na divisa entre Paraibuna e Santa Branca, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Segundo a empresa, a aeronave transportava o comandante, piloto, enfermeiro, mecânico e a médica da empresa.

O avião havia decolado às 16h51 de Florianópolis em direção a Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião teria se chocado contra um morro e pegado fogo após o impacto. Apenas o nome de uma das vítimas, o comandante Jeferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, foi divulgado pela empresa.

Natural de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, Jeferson trabalhava como piloto há 13 anos e tinha mais de 5 mil horas de voo. O comandante era filho do também piloto Carlos Ferreira, conhecido como "Carlão", e considerado um piloto experiente. Jeferson era casado e não tinha filhos. Segundo familiares, ele passaria por Belo Horizonte, onde a aeronave faria um pouso, e seguiria depois para Salvador, onde fica a sede da empresa.

A família aguarda informações sobre a liberação do corpo para tratar do sepultamento.

A causa do acidente ainda é desconhecida. "A empresa está trabalhando junto às autoridades de investigação de acidentes e oferecendo toda a assistência possível neste momento difícil", informa a nota.

Modelo foi o primeiro pressurizado da Embraer

O Embraer-121 Xingu que caiu no interior de São Paulo foi fabricado no Brasil em 1982 e incorporado à frota da Abaeté Táxi Aéreo em 2006. É um avião com oito assentos e capacidade para até seis passageiros, sendo o primeiro modelo pressurizado da Embraer. A Abaeté Táxi Aéreo opera uma frota de aeronaves de diversos modelos, como Cessna Caravan, EMB Carajá, EMB Xingu e Bandeirante.

A empresa controla a Abaeté Linhas Aéreas, fundada em 1995 e que opera voos regionais no Nordeste. Com sede em Salvador, ela realiza voos regulares oferecidos sempre para os mesmos trechos, nos mesmos dias da semana e horários.

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O ator John Turturro, que interpretou o mafioso Carmine Falcone em Batman (2022), filme dirigido por Matt Reeves, explicou o motivo que o fez rejeitar o papel como o personagem no spin-off Pinguim, série da HBO lançada em setembro. O artista foi substituído por Mark Strong na produção estrelada por Colin Farrell.

Em entrevista concedida à Variety e publicada nesta quarta-feira, 23, Turturro disse que negou trabalhar na série por conta de "muita violência contra as mulheres" retratada em Pinguim. "Não é a minha praia", comentou o ator.

Ele também citou problemas de agenda que o impediram de participar da produção, mas afirmou que achou a "crueldade implícita" de Falcone em Batman mais interessante do que uma "crueldade ilustrada". "[A violência] acontece fora da tela. É mais assustador assim", disse.

Em entrevista ao The Wrap publicada também na quarta, a showrunner de Pinguim, Lauren LeFranc, defendeu a série afirmando que o roteiro "apenas aprofundou o que foi estabelecido" em Batman. "Eu respeito completamente um ator que não quer assumir um papel por quaisquer razões pessoais", afirmou ela.

Lauren ressaltou que havia sido informada que a não participação de Turturro havia sido causada por conflitos de agenda. "Eu só quero que as pessoas se juntem à nossa série estejam animadas e queiram continuar a história que estamos tentando contar. Eu acho que Mark Strong fez um trabalho realmente fantástico. Ele fez o personagem dele e também realmente honrou o que John Turturro fez", disse.

Pinguim está disponível na Max. Atualmente, Turturro faz parte do elenco de O Quarto ao Lado, primeiro filme em inglês de Pedro Almodóvar, estrelado por Julianne Moore e Tilda Swinton. O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 24.

Alerta: o texto abaixo trata de temas como suicídios e transtornos mentais. Se você está passando por problemas, veja ao final dele onde buscar ajuda.

Antonio Cicero passou seus últimos dias em Paris com o marido Marcelo Pies, antes de desembarcar na Suíça, onde morreu nesta quarta-feira, 23, aos 79 anos. Em entrevista ao jornal O Globo, Pies contou sobre os passeios que o casal fez por seus lugares preferidos. Foram dias de "paz e felicidade", segundo Pies.

O casal, junto desde 1984, passou pelo Centro Georges Pompidou, almoçou no restaurante Georges e visitou a igreja Sainte Chapelle. "Jantamos no Atelier, do finado chef Robuchon, que continua sensacional, e fomos pela milésima vez admirar a Sainte Chapelle e também a Brasserie La Coupole", disse o viúvo.

Diagnosticado com Alzheimer, Antonio Cicero optou pelo suicídio assistido, prática legalizada na Suíça. "Foi uma decisão puramente racional [...] Ele tinha urgência, pois temia que a doença piorasse e perdesse de repente a plena consciência, o que impediria todos os planos", explicou Pies.

Cicero era, desde 2023, pouco depois da descoberta do Alzheimer, membro da fundação Dignitas, que possibilita a realização de procedimentos de suicídio assistido para pacientes terminais.

"Ele sempre, sempre defendeu a liberdade de se cometer eutanásia e suicídio assistido. Nisso, ele foi de uma coerência admirável. Por isso, não reagi com tanta surpresa [a esta decisão]. Com toda a certeza, foi uma morte digna. Ele morreu em paz, segurando a minha mão, muito tranquilo e sem nenhuma ansiedade. Depois do medicamento, ele dormiu e, em meia hora ou um pouco mais, morreu", disse. "Respeitei a decisão dele e o apoiei. Admiro imensamente a coragem e a determinação. Ele sempre apoiou todas as formas de liberdade, e essa foi mais uma", finalizou Marcelo Pies na entrevista.

Onde buscar ajuda

Se você está passando por sofrimento psíquico ou conhece alguém nessa situação, veja abaixo onde encontrar ajuda:

Centro de Valorização da Vida (CVV)

Se estiver precisando de ajuda imediata, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço gratuito de apoio emocional que disponibiliza atendimento 24 horas por dia. O contato pode ser feito por e-mail, pelo chat no site ou pelo telefone 188.

Canal Pode Falar

Iniciativa criada pelo Unicef para oferecer escuta para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos. O contato pode ser feito pelo WhatsApp, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

SUS

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) voltadas para o atendimento de pacientes com transtornos mentais. Há unidades específicas para crianças e adolescentes. Na cidade de São Paulo, são 33 Caps Infantojuventis e é possível buscar os endereços das unidades nesta página.

Mapa da Saúde Mental

O site traz mapas com unidades de saúde e iniciativas gratuitas de atendimento psicológico presencial e online. Disponibiliza ainda materiais de orientação sobre transtornos mentais.

Uma perícia grafotécnica realizada a pedido do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) constatou que assinaturas feitas no nome da apresentadora Ana Hickmann em um empréstimo bancário de mais de R$ 652 mil são falsas. A informação foi confirmada pela assessoria da apresentadora nesta quarta, 23, e pelo Estadão, que teve acesso ao laudo. A apresentadora acusa Claudia Helena dos Santos, sua ex-agente, a forjar as assinaturas a favor do empresário Alexandre Correa, seu ex-marido.

Em contato com o Estadão, Alexandre Correa afirmou que não responde mais a acusações da equipe de Ana Hickmann. Ele acusa a assessoria da apresentadora de ter realizado 12 denúncias contra ele sem provas. Leia mais abaixo.

A reportagem também busca contato com Claudia Helena dos Santos, mas ainda não obteve sucesso. O espaço permanece aberto para manifestação.

A perícia comparou assinaturas contidas em documentos pessoais da apresentadora, além de outras feitas por ela presencialmente, com as assinaturas presentes no pedido de empréstimo. "As assinaturas e rubricas apostas no documento questionado dos autos são irrefutavelmente falsas", afirmou o laudo, assinado na última segunda, 21.

Em julho, o TJSP já havia suspendido uma dívida de R$ 1,7 milhão da apresentadora. A ação envolvia uma dívida milionária da empresa Hickmann Serviços Ltda, no nome de Ana e de Alexandre, em uma instituição financeira de Tatuí, no interior de São Paulo. A empresa cobrava o débito na Justiça desde dezembro e chegou a requerer a penhora de bens da apresentadora, como imóveis e faturamentos com direitos de imagem, propagandas na TV e publicidades feitas nas redes sociais. À época, Alexandre Correa alegou "fake news" e disse que sua defesa não iria se pronunciar sobre o assunto. Leia mais aqui.

A informação de que a empresa do ex-casal acumulava dívidas milionárias foi confirmada pela própria apresentadora durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, em novembro do ano passado. À época, Ana havia acabado de realizar uma denúncia contra Alexandre por violência doméstica e lesão corporal.

Conforme apurou o Estadão no período, as dívidas no nome da empresa Hickmann Serviços Ltda somam, ao menos, R$ 5 milhões. Os valores incluem débitos em bancos e instituições financeiras.

O que diz Alexandre Correa?

Em contato com o Estadão, Alexandre Correa acusou a assessoria de Ana Hickmann de realizar uma série de denúncias sem provas contra ele. "Eu não respondo mais acusações que são oriundas daquela assessoria de imprensa da Ana Hickmann, feita de um bando de 'criancinha mimada'", disse em mensagem de áudio. Veja abaixo:

"Há 12 meses, Ana e os seus advogados fizeram acusações contra mim e não provaram nada. Acusações feitas há 12 meses no Deic [Departamento Estadual de Investigações Criminais] e não provaram nada até o momento, e nem vão conseguir provar. Então, eu não respondo mais acusações que são oriundas daquela assessoria de imprensa da Ana Hickmann, feita de um bando de 'criancinha mimada'.

A pergunta que eu deixo é: você tem noção e ideia da gravidade das acusações que eu te mandei, sem provar nada? E você acha que eu vou responder mais algum nível de acusação da Ana Hickmann? Sinto muito. Eu não vou não. Mesmo porque eu estou aguardando esses 12 itens [de acusações] serem justificados. Porque, se não, eu posso garantir que a Ana Hickmann vai ter problemas sérios na Justiça e vai responder pelo artigo 340 e o 339, que é falsa comunicação de crime e denunciação caluniosa."