'Da Magia à Sedução', de 1998, ganhará sequência com Sandra Bullock e Nicole Kidman

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A Warner oficializou nesta terça-feira, 6, a sequência de Da Magia à Sedução, clássico cult de 1998 estrelado por Sandra Bullock e Nicole Kidman. O estúdio confirmou o retorno de ambas as atrizes. Akiva Goldsman, um dos roteiristas do filme original, escreve a sequência, que terá direção de Susanne Bier (O Casal Perfeito).

Inspirado no livro de Alice Hoffman, Da Magia à Sedução acompanha Sally e Gillian Owens, duas irmãs bruxas criadas em uma pequena cidade de Massachusetts que tentam quebrar uma maldição ancestral que as impede de encontrar um amor. Além de Bullock e Kidman, o elenco contava ainda com Dianne Wiest, Stockard Channing e Evan Rachel Wood.

Em seu lançamento original em 1998, Da Magia à Sedução não teve sucesso, arrecadando apenas US$ 68,3 milhões nas bilheterias mundiais, valor bem abaixo de seu orçamento, estimado em US$ 75 milhões. Além disso, o filme foi mal recebido pela crítica especializada da época. A produção, no entanto, ganhou status cult após seu lançamento em home video e, mas recentemente, sua chegada ao streaming.

O novo filme adaptará O Livro da Magia, capítulo final da saga de fantasia de Hoffman lançado em 2021. A história mostrará a família Owens voltando para a Europa, onde sua ancestral conjurou a maldição que as afeta há séculos, descobrindo segredos e testando os limites de seus poderes.

A sequência de Da Magia à Sedução estreia em 18 de setembro de 2026 nos Estados Unidos. O filme original está disponível para streaming na Max.

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Usuários de um mega parque aquático inaugurado no dia 25 de abril na paradisíaca Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, relatam momentos de desespero e acidentes nos equipamentos da atração. As vítimas falam em lesões no rosto, contusões na cabeça e até fraturas de costelas e clavículas durante o uso de brinquedos como toboáguas e uma montanha-russa aquática, principal atração do parque.

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) abriu um procedimento para apurar os acidentes e requisitou a abertura de inquérito pela Polícia Civil. Também pediu vistoria pelo Corpo de Bombeiros e mandou a prefeitura organizar uma força-tarefa para verificar as condições do local. O Procon Pernambuco fez vistoria no parque e interditou a montanha-russa aquática.

O Acquaventura diz em nota que, após os incidentes registrados em uma de suas atrações no último fim de semana, todas as medidas de apoio aos envolvidos foram prontamente adotadas. Informa ainda que as equipes de atendimento do parque prestaram os primeiros socorros no local e realizaram o transporte para a unidade de saúde mais próxima com ambulância própria. O equipamento onde teriam ocorrido os acidentes foi isolado, e análises técnicas estão em andamento para identificar as causas (leia mais abaixo).

A professora Jaqueline do Nascimento, moradora de Barreiros, cidade vizinha a Tamandaré, usou as redes sociais para relatar que teve a boca cortada e o rosto machucado, após ser arremessada da montanha-russa, no feriado de 1.º de maio. Ela foi ao parque com o neto de 11 anos para "o passeio tão sonhado" e optou por usar a montanha-russa. Como o brinquedo é para duas pessoas e seu neto não tinha idade suficiente, ela dividiu a boia com um rapaz que estava sozinho. Eles não se conheciam.

Na segunda volta do brinquedo, a boia foi atirada contra a grade de proteção e acabou virando. Ela e o rapaz foram lançados para fora do brinquedo. "Foi desesperador. Era para a gente descer e sair do tobogã, mas a gente foi projetada para cima. Meu rosto está desse jeito porque fui arrastada na grande proteção."

Ela conta que sentia gosto de sangue na boca e seu rosto todo ardendo. "Eu desesperada e o rapaz tentando me acalmar. Ele me ajudou a subir na boia. Quando a gente desceu, tinham dois salva-vidas, eu sabia que estava muito machucada e sangrando muito", Jaqueline, que usa aparelhos nos dentes, ficou com a boca e o rosto machucados. Ela foi socorrida pela equipe médica e levada para o hospital de Tamandaré.

Na segunda-feira, 5, a professora registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil. Sua advogada, Milena Beatriz Tiburtino, informou ter acionado o MP para investigar as condições do parque. Após as postagens de Jaqueline viralizarem nas redes sociais, outras pessoas que estiveram no parque relataram acidentes.

Verônica Maria da Silva, de 45 anos, se acidentou ao escorregar em uma instalação com escada no dia 27 de abril. Segundo o advogado da família, Kleber Fernando Campos Freire, ela acompanhava a neta no setor de brinquedos infantis quando escorregou e sofreu uma queda, batendo a cabeça.

"O impacto da queda provocou traumatismo com perda de consciência e vômitos, sendo necessário o encaminhamento ao hospital municipal e, posteriormente, ao Hospital Dom Helder, no município do Cabo de Santo Agostinho. A vítima retornou a sua casa no último domingo, 4, e permanece de atestado em razão de fortes dores na coluna", diz o advogado.

Segundo ele, o piso do local estava escorregadio devido à ausência de material antiderrapante e havia pontos com musgo e lodo. A filha de Verônica, Taiza Pereira, disse que, para prestar atendimento à sua mãe, a gerência do parque exigiu que ela assinasse um termo isentando a empresa de responsabilidade pelo acidente. "Ela precisava de uma tomografia e, na hora de fazer o exame, o parque nos colocou contra a parede para assinar o termo, mas nos recusamos", contou.

Na segunda-feira, 6, o advogado protocolou um pedido de abertura de inquérito na Promotoria da comarca de Tamandaré para apuração do acidente e pediu a realização de vistoria no local pelo Corpo de Bombeiros. Já nesta terça, Verônica foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência devido à lesão que sofreu.

O advogado Fernando Araújo e sua mulher, Luanna Cavalcanti, que moram em Recife, capital do estado, também se acidentaram em um brinquedo do parque, no último sábado, 3. Segundo o relato de Fernando, o casal foi arremessado para fora da boia quando desciam pelo toboágua. A suspeita é de que o fluxo de água estivesse muito forte. Fernando teve fissuras em três costelas, enquanto Luanna fraturou a clavícula.

Fernando contou que o toboágua é semelhante a uma pista de skate, por onde a boia desliza, levada pelo fluxo da água. Na descida da boia, a água atingiu o casal com força, arremessando os dois para fora do equipamento. O advogado e a esposa, que é servidora pública, caíram sobre o tobogã. Os dois passaram por atendimento médico no parque e foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itararé.

Outro casal também se feriu no mesmo brinquedo. A mulher, Maryana Maranhão, teve fratura de clavícula e passou por cirurgia no Hospital Dom Helder Câmara. Seu marido, Lucas Alves, sofreu escoriações. O brinquedo Canoa do Muxima é classificado pelo parque como 'radical'.

O Acquaventura é um empreendimento da Gramado Park, empresa gaúcha que é referência em hospedagem, entretenimento e lazer. Instalado na paradisíaca Praia dos Carneiros, tem 55 mil m2 de área, com torres de toboáguas de boia e tapete, com looping e bowl.

Entre as principais atrações estão a montanha russa aquática e um rio com corredeiras para descer com boias. As atrações são oferecidas tanto para quem quer relaxar, como para quem busca mais adrenalina. As modalidades descritas são 'família', 'moderada', 'radical' e 'extrema'.

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE), por meio da Promotoria de Justiça de Tamandaré, instaurou procedimento para apurar os acidentes ocorridos no parque instalado no município. Além do ofício ao Corpo de Bombeiros e ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), que serão acionados para fiscalizar o parque, os brinquedos e todas as suas instalações, foi solicitada uma força-tarefa da prefeitura de Tamandaré, para realizar inspeção por meio de sua equipe de fiscalização.

O MP-PE também requisitou à Polícia Civil a instauração de inquérito policial para apurar eventuais responsabilidades criminais, especialmente pelos casos de lesões corporais graves registradas. Além disso, também foi solicitado aos responsáveis pelo parque o envio de todas as licenças e documentos de funcionamento, bem como uma explicação formal sobre as causas dos acidentes.

A prefeitura de Tamandaré informou que vai atender, no prazo estipulado, a requisição feita pelo MP.

Em nota, a Associação Brasileira de Parques e Atrações (Adibra) lamentou o incidente ocorrido em um de seus associados - o parque Acquaventura. "Trata-se de um empreendimento idôneo, comprometido com a segurança e a qualidade no atendimento ao público. O parque esclarece que todos os seus equipamentos atendem à norma NBR 15.926, que regulamenta o funcionamento de parques de diversões no Brasil. As atrações passam por avaliações periódicas, realizadas por empresa de engenharia especializada, além de serem submetidas à manutenção preventiva e corretiva diária."

O Acquaventura diz em nota ao Estadão que, após os incidentes registrados em uma de suas atrações no último fim de semana, todas as medidas de apoio aos envolvidos foram prontamente adotadas. "Diante dos episódios envolvendo visitantes do parque, a companhia informa que está tratando a situação com a seriedade e a responsabilidade que ela exige, e reforça seu compromisso com a segurança dos visitantes e com a transparência na apuração dos fatos."

Informa ainda que as equipes de atendimento do parque prestaram os primeiros socorros no local e realizaram o transporte para a unidade de saúde mais próxima com ambulância própria. "Imediatamente após o ocorrido, o equipamento foi isolado, e análises técnicas estão em andamento para identificar com precisão as causas do incidente."

Conforme a empresa, o parque foi vistoriado pelo Procon de Pernambuco nesta segunda-feira, 5. "Após apresentação da documentação e análise das estruturas, não foram identificadas irregularidades que comprometessem seu funcionamento. A empresa ressalta que todas as atrações do parque são submetidas a manutenção e inspeções regulares e operam em conformidade com as normas técnicas nacionais e internacionais. A cada seis meses, o parque passa por vistoria preventiva completa, realizada por empresas independentes."

O Acquaventura diz ainda que, desde o primeiro momento buscou contato direto com os envolvidos para prestar a devida assistência. No entanto, alguns a recusaram. "Reiteramos nosso compromisso com a verdade, o respeito aos nossos visitantes e a responsabilidade que sempre norteou nossa atuação. O Acquaventura segue colaborando com as autoridades e permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos, reafirmando seu compromisso com a transparência e a segurança do público."

O Procon PE informou que o parque terá um prazo de cinco dias úteis para apresentar os documentos técnicos tanto do equipamento montanha russa aquática quanto dos responsáveis pela operação. Durante esse período, o brinquedo permanecerá interditado. A vistoria foi feita em conjunto com técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-PE).

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) no Cerrado ainda enfrentam desafios, como ausência de crédito específico, fornecimento limitado de insumos, baixa oferta de assistência técnica e escassez de estudos científicos sobre espécies nativas do Cerrado. Apesar disso, uma nova publicação lançada pela The Nature Conservancy (TNC) Brasil traz evidências inéditas da viabilidade financeira dos SAFs, aliadas a uma análise detalhada das salvaguardas socioambientais, ou seja, medidas de proteção que devem ser incorporadas no planejamento e execução para a expansão sustentável da atividade.

O objetivo do estudo é fomentar investimentos e apoiar a estruturação de mecanismos financeiros voltados aos SAFs no País, informa a TNC em comunicado. De acordo com o levantamento, 52 mil propriedades na região já adotam modelos agroflorestais, sendo a maioria de pequeno porte - o que evidencia a importância de financiamento convergente com as demandas da agricultura familiar.

Fruto da iniciativa Inovação Financeira para Amazônia, Cerrado e Chaco (IFACC), o estudo busca chamar a atenção de bancos, empresas da cadeia de valor, gestores de ativos e outras instituições para o potencial econômico e socioambiental dos SAFs. Um destaque é o financiamento misto, que se mostra como peça-chave para tornar viável a expansão dos sistemas agroflorestais, integrando recursos públicos e privados, mitigando riscos e viabilizando investimentos de longo prazo.

O levantamento traz três estudos de caso desenvolvidos por organizações parceiras - Belterra, WRI Brasil com WWF-Brasil e Carbon 4412 com Rizoma - que exploram diferentes configurações de SAFs implementadas em áreas já abertas do Cerrado. Os resultados financeiros são expressivos: a taxa interna de retorno (TIR) varia de 26% a 79%, com prazos de retorno entre 4 e 11 anos, a depender do modelo.

"Esses modelos mostram que não precisamos escolher entre produzir e preservar", diz Julio Alves, analista sênior de Sistemas Alimentares Sustentáveis no WRI Brasil e autor de um dos capítulos do estudo. "No mesmo espaço, o agricultor colhe alimento, gera renda, restaura o solo e mantém viva a riqueza biológica e cultural do Cerrado", explica Alves.

As análises feitas pelo WWF-Brasil e pelo WRI Brasil mostram que os SACIs (Sistemas AgroCerratenses), que são sistemas agroflorestais inspirados na estrutura e composição de espécies nativas do Cerrado, comprovam a viabilidade de um modelo que alinha prática, cultura e território. O documento é atual e relevante, reunindo, em um só lugar, informações sobre como fazer, quanto custa, que lucro se pode esperar, o que plantar e como desenhar os sistemas, além de trazer exemplos práticos. A metodologia do levantamento alia aspectos econômicos e ambientais.

As forças de segurança da Itália blindaram a praça São Pedro durante a celebração da missa Pro eligendo Pontifice, na Basílica nesta quarta-feira, 7. A cerimônia reuniu 5 mil pessoas, segundo o Vaticano, e durou cerca de 90 minutos.

Militares carregavam armas antidrone e ninguém podia entrar com garrafas no perímetro controlado. O total de homens e mulheres mobilizados no esquema não foi revelado, mas envolvia ainda os carabineiros, a Guardia di Finanza e homens do Exército.

Na terça-feira, 6, o governo do Vaticano já tinha anunciado que os sinais de telefones celulares seriam bloqueados na área da Capela Sistina e da Casa Santa Marta, onde os cardeais se reuniriam para votar e onde ficariam hospedados durante o conclave. Durante a missa, os fiéis conseguiram usar os telefones dentro da basílica ao lado dos cardeais.

Um coro com crianças abriu a celebração, enquanto os 133 cardeais eleitores se dirigiam ao seu lugar na basílica. A missa foi rezada em seis línguas, entre elas o português - a leitura foi feita pela jornalista brasileira Andressa Collet.CF