Enem 2024: veja 6 temas possíveis para a redação deste ano

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Mudanças climáticas, saúde mental na adolescência e inteligência artificial são algumas das apostas de temas feitas por educadores para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. O primeiro dia de prova ocorre neste domingo, 3. Um bom resultado na redação costuma ser determinante para a nota final do candidato, uma vez que ela pode receber um peso maior no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para a entrada em alguns cursos, a depender dos critérios de cada universidade.

A redação é a única prova em que o candidato pode tirar nota máxima, de mil pontos. Isso ocorre porque o texto dissertativo-argumentativo escrito pelos candidatos não é corrigido pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) mas, sim, por professores de português.

O tema da redação sempre têm relação com debates atuais e discussões que afetam os brasileiros. Por isso, é importante que os inscritos estejam atentos ao que acontece no País para ter repertório na hora de fazer a prova.

"É preciso estar atento às principais notícias do Brasil e do Mundo para tentar pescar alguma ideia do que possa ser um tema para a redação de 2024", diz a professora e coordenadora de Língua Portuguesa da Escola Bilíngue Pueri Domus, Danielle Capriolli.

A professora elencou alguns assuntos que possivelmente podem cair como tema da redação do Enem neste ano:

1. Migração climática: impacto na mobilidade humana

O aumento de eventos climáticos extremos no Brasil e no mundo forçando populações a migrarem para áreas mais seguras. No Brasil, desastres naturais - como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas na Amazônia, Pantanal e até mesmo em São Paulo - evidenciam a necessidade de discutir a vulnerabilidade social e as políticas de acolhimento e adaptação climática.

2. Saúde mental na adolescência e impacto das redes sociais

O uso crescente do celular e das redes sociais tem causado efeitos psicológicos sobre adolescentes, como ansiedade e depressão. As escolas no Brasil todo têm repensado o uso dos celulares em função da saúde mental dos alunos. A discussão sobre o equilíbrio entre conectividade e saúde mental é vital para o bem-estar dos jovens.

3. Inteligência artificial: impactos no mercado de trabalho

O avanço da IA está transformando o mercado de trabalho, substituindo algumas funções e criando profissões. O debate sobre os impactos dessa tecnologia no emprego, a necessidade de requalificação profissional e a inclusão tecnológica se mostram urgentes.

4. Cultura do cancelamento e liberdade de expressão

O fenômeno da "cultura do cancelamento" traz questões sobre os limites da liberdade de expressão e o impacto de linchamentos virtuais. A reflexão sobre o equilíbrio entre justiça social e a preservação de direitos individuais é fundamental em tempos de redes sociais.

5. Papel da educação no combate à desinformação

A proliferação de fake news, especialmente em contextos eleitorais e sanitários, levanta a discussão sobre como a educação pode formar cidadãos críticos, capazes de identificar e combater a desinformação, promovendo uma sociedade capaz de reconhecer seus direitos e informações falsas.

6. Desigualdade de gênero no mercado de trabalho

A luta por equidade entre homens e mulheres no mercado, com foco na disparidade salarial e dificuldade de acesso a cargos de liderança, não é de agora, mas segue atual, com a discussão em torno da criação de políticas públicas que englobem necessidades específicas das mulheres.

No ano passado, 60 candidatos tiraram a nota máxima na prova de redação do Enem, frente aos 2,7 milhões que fizeram a prova.

Em outra categoria

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.