Lewandowski descarta federalizar caso de assassinato de delator do PCC em Guarulhos

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira que até o momento não tem intenção de federalizar o caso do assassinato do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) assassinato a tiros no aeroporto de Guarulhos na sexta-feira, 8.

Por mais que o caso tenha resvalado em competência federal, por ter ocorrido numa área de competência da Polícia Federal, Lewandowski afirmou que a atuação da corporação deve se limitar por enquanto à colaboração com as autoridades de São Paulo e um inquérito paralelo, que eventualmente pode chegar nos mesmos suspeitos que a investigação aberta no âmbito estadual.

"Num primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar esse caso. Ocorre que um réu fez uma colaboração ao Ministério Públio de São Paulo e, portanto, a princípio, a competência é da Polícia Civil paulista de investigar esse caso. Percebeu-se que também houve uma interferência no funcionamento no Aeroporto Internacional de São Paulo, e portanto isso desperta a competência da Polícia Federal, que se colocou à disposição às autoridades de São Paulo e abriu um inquérito paralelo no que diz respeito à sua competência, que é justamente a investigação de questões que interfiram no funcionamento do aeroporto", afirmou o ministro após um evento no ministério, nesta tarde.

Questionado se o governo federal pode assumir a investigação caso as autoridades de São Paulo não cheguem a uma resolução, ele afirmou acreditar na competência da polícia paulista, e que federalizar um caso é complexo. Também rechaçou a comparação com o exemplo do assassinato da vereadora Marielle Franco, cuja apuração foi assumida pela esfera federal após mais de cinco anos sem solução por parte dos órgãos do Rio de Janeiro.

A ação ocorreu na área de desembarque do Terminal 2, destinado a voos domésticos. Gritzbach era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC. Uma dupla, com dois fuzis, realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços.

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As vendas de ingressos para o Monsters of Rock 2026 começaram nesta sexta-feira, 14. O festival está marcado para o dia 4 de abril, no Allianz Parque, em São Paulo.

Esta será a nona edição do evento no Brasil e reúne nomes consagrados do rock. O line-up traz Guns N' Roses, formado pelos veteranos Axl Rose, Slash e Duff McKagan, além de Isaac Carpenter, Dizzy Reed e Melissa Reese.

Lynyrd Skynyrd, atualmente liderado por Johnny Van Zant e Rickey Medlocke, estreia no festival. Completa a programação o Halestorm, banda de rock moderno vencedora do Grammy, formada por Lzzy Hale, Arejay Hale, Joe Hottinger e Josh Smith.

O primeiro Monsters of Rock aconteceu em 1994, no Estádio Pacaembu, em São Paulo, e tinha o Kiss como a principal atração. A edição mais recente, que aconteceu em abril de 2025, teve Scorpions e Judas Priest em seu line-up.

Venda de ingressos Monsters of Rock 2026

Os ingressos estão à venda no site da Eventim, com preços a partir de R$ 300. Há também venda presencial, sem taxa, na bilheteria do Allianz Parque.

Nesta sexta-feira, a compra presencial ocorre no portão B (Av. Francisco Matarazzo, 1.705). Depois disso, as entradas estarão sujeitas à disponibilidade no portão A (Rua Palestra Itália, 200, Água Branca), de terça a sábado, das 10h às 17h. A bilheteria não funciona em feriados, emendas e dias de jogos ou eventos no estádio.

Preços

Pista Premium

R$ 1,35 mil (inteira)

R$ 675 (meia-entrada)

Pista

R$ 750 (inteira)

R$ 375 (meia-entrada)

Cadeira Inferior

R$ 950 (inteira)

R$ 475 (meia-entrada)

Cadeira Superior

R$ 600 (inteira)

R$ 300 (meia-entrada)

Vip - Mirante Backstage

R$ 3,09 mil (valor do ingresso inteira + pack mirante)

R$ 2,4 mil (valor do ingresso meia-entrada + pack Mirante)

Vip - Fanzone Pista Premium

R$ 2,85 mil (valor do ingresso inteira Pista Premium + pack Fanzone)

R$ 2,17 mil (valor do ingresso meia-entrada Pista Premium + pack Fanzone)

Vip - Fanzone Cadeira Inferior

R$ 2,45 mil (valor do ingresso inteira Cadeira Inferior + pack Fanzone)

R$ 1,97 mil (valor do ingresso meia-entrada Cadeira Inferior + pack Fanzone)

Sete sindicatos de artistas divulgaram nessa quinta-feira, 13, uma nota conjunta em defesa de Taís Araújo após as declarações de Hugo Gross, ator e presidente do Sindicatos dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Rio de Janeiro, o Sated-RJ. Na ocasião, ele criticou a denúncia da atriz ao compliance da Globo após as alterações de Manuela Dias em sua personagem de Vale Tudo.

O Estadão entrou em contato com a assessoria de Taís Araújo e com a emissora, sem retorno até o momento da publicação desta reportagem. O espaço segue em aberto.

Hugo disse, em entrevista ao Metrópoles, sobre a denúncia de Taís: "Está reclamando de negros, porque não teve papel para negro. Hoje, qualquer coisa, é que o negro não teve chance [...] Qualquer coisinha 'ah, porque o negro não tem voz'. Ninguém está pensando mais nisso, isso já passou milhões de anos atrás."

O comunicado dos Sateds de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba e o Sindicato dos Profissionais da Dança de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ) alegou não compactuar com as alegações de Hugo: "Taís posicionamentos e críticas despropositadas ignoram uma realidade amplamente comprovada: a de que artistas e técnicos negros continuam a enfrentar barreiras significativas de acesso, visibilidade e reconhecimento profissional, além de comprovadamente receberem salários e cachês inferiores aos de profissionais não negros." "É lamentável que o dirigente do Sated/RJ utilize um espaço público e de visibilidade para direcionar críticas a artistas, em vez de cobrar responsabilidade das estruturas empresariais e das produções que perpetuam a exclusão e a desigualdade."

Entenda o caso

O caso começou durante a exibição de Vale Tudo, em uma discussão entre Manuela Dias, autora da adaptação, e Taís Araújo, que interpretou Raquel no folhetim, sobre os rumos da personagem. Em uma entrevista à Quem publicada em 27 de agosto, Taís demonstrou insatisfação com a narrativa de Raquel, quando a protagonista voltou a vender sanduíches na praia: "Esse momento de a Raquel voltar a vender sanduíche na praia, eu recebi com um susto. Porque não era a trama original. Para mim, a Raquel ia em uma curva ascendente."

"Como espectadora, eu tinha a expectativa de ver uma mulher negra em outra narrativa. Quando peguei para fazer a Raquel, pensei: 'É a cara do Brasil. Ela vai ter uma ascensão social a partir do trabalho'. Quando isso não aconteceu, confesso que fiquei triste", completou.

O Metrópoles afirmou que uma denúncia foi feita pela atriz ao compliance da Globo e entrevistou o presidente do Sated-Rj e ator Hugo Gross, que é branco, sobre o assunto, em 5 de novembro. "Está reclamando de negros, porque não teve papel para negro. Hoje, qualquer coisa, é que o negro não teve chance. Vale Tudo teve três negros protagonistas. Tem que parar com isso, a vida não é isso. Qualquer coisinha 'ah, porque o negro não tem voz'. Ninguém está pensando mais nisso, isso já passou milhões de anos atrás."

Ele citou uma suposta falta de humildade por parte da atriz: "A gente tem que parar de humanizar essa história de qualquer coisa é negro. Hoje tem um movimento a favor disso que nem deveria ter, porque negro e branco é tudo igual." "[Dentro da compliance] Não vai dar nada. Não existe perseguição racial. As pessoas estão banalizando isso. O ator não tem sexo, não tem cor. Ele leva alegria e faz você pensar. É isso que tem que ter. E principalmente: humildade!", completou.

Veja o pronunciamento completo dos sindicatos

"Os SATEDs - Sindicatos dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba e o SPDRJ - Sindicato dos Profissionais da Dança de Dança do Rio de Janeiro; no mês da consciência negra, vêm a público manifestar seu posicionamento diante das recentes declarações feitas pelo presidente do SATED/RJ ao portal Metrópoles, as quais contestam a legitimidade das denúncias de racismo feitas pela atriz Taís Araújo em relação aos procedimentos de compliance da Rede Globo.

Os SATEDs são entidades estaduais autônomas, cada uma com seus princípios, histórico e gestão. O SATED/SP, PR, SC, RS, PE, PB e o SPDRJ não compactuam com discursos que negam, banalizam ou desconhecem a existência do racismo estrutural e institucional no Brasil e, sobretudo, no setor audiovisual. Tais posicionamentos e críticas despropositadas ignoram uma realidade amplamente comprovada: a de que artistas e técnicos negros continuam a enfrentar barreiras significativas de acesso, visibilidade e reconhecimento profissional, além de comprovadamente receberem salários e cachês inferiores aos de profissionais não negros.

Um sindicato existe para proteger trabalhadoras e trabalhadores, e não para persegui-los ou desqualificá-los. É dever histórico e prerrogativa das entidades sindicais lutar contra abusos de poder e desigualdades impostas por contratantes, produtoras e empresas do setor, e não deslegitimar as vozes daqueles que denunciam injustiças. É lamentável que o dirigente do SATED/RJ utilize um espaço público e de visibilidade para direcionar críticas a artistas, em vez de cobrar responsabilidade das estruturas empresariais e das produções que perpetuam a exclusão e a desigualdade.

O papel de um sindicato é estar ao lado da classe trabalhadora, na defesa de condições dignas de trabalho, de remuneração justa e do respeito à diversidade. Cabe às entidades representativas promover o diálogo e a transformação social, e não reforçar narrativas preconceituosas ou relativizar o sofrimento de seus representados.

Os SATED's acima citados e o SPDRJ reafirmam o compromisso com a construção de espaços e oportunidades de trabalho mais plurais, éticos e inclusivos, em que o talento e o profissionalismo sejam reconhecidos independentemente de cor, credo, gênero, origem ou condição social. Seguiremos atuando com firmeza e solidariedade junto às trabalhadoras e trabalhadores da arte e da técnica, combatendo toda forma de preconceito e abuso, de qualquer origem. Racismo é crime."

Millie Bobby Brown participou da pré-estreia da quinta temporada de Stranger Things em Londres nesta quinta-feira, 13, e se revoltou quando um dos fotógrafos presentes no evento pediu para ela sorrir. A atriz, que parou no tapete vermelho e posou para fotos fazendo o tradicional carão, mais séria, não gostou quando ouviu o pedido: "Sorrir? Sorria você!", devolveu, antes de se retirar.

No vídeo que circula nas redes sociais, a atriz de 21 anos dá as costas aos fotógrafos após o momento, e vai para outra área do evento. No entanto, em outras imagens, ela aparece sorrindo, acompanhada de Noah Schnapp ou conversando com fãs e imprensa.

Fãs apoiaram a atitude de Millie após assistirem ao vídeo. "Ela disse exatamente como eu teria dito. Se alguém quiser que eu sorria, é melhor me dar um motivo", opinou uma mulher no X, antigo Twitter. Já outros lembraram da cantora Chappell Roan, que se desentendeu com um fotógrafo que a mandou "calar a boca" durante o MTV Movie Awards do ano passado.

Temporada final de Stranger Things

A quinta e última temporada de Stranger Things estreia na Netflix ainda neste ano, em três partes. De volta a Hawkins, a trama promete responder perguntas em aberto sobre o Mundo Invertido e Eleven. Os quatro primeiros episódios chegam ao streaming no próximo dia 26 de novembro, às 22h (horário de Brasília).