Força-tarefa afasta mais quatro PMs investigados por envolvimento na morte de delator do PCC

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A força-tarefa criada para apurar a execução do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, assassinado a tiros na última semana no Aeroporto Internacional de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, afastou mais quatro policiais militares investigados pela Corregedoria da corporação por fazer escolta para o delator. Agora, portanto, são oito PMs investigados. Uma possível participação dos agentes na morte de Gritzbach também não é descartada.

Como mostrou o Estadão, quatro agentes faziam a segurança particular de Gritzbach na última sexta-feira, 8, quando ele foi executado em plena luz do dia - esses já haviam sido afastados anteriormente. O empresário havia firmado acordo de delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e também falou sobre casos de corrupção policial.

Além deles, a Corregedoria da PM teria identificado, em investigação que já dura um mês, outros quatro agentes que prestavam serviços de escolta para o empresário. Diante disso, foi aberto um inquérito policial militar (IPM) para apurar a conduta dos agentes, segundo a Secretaria da Segurança Pública. A Corregedoria da Polícia Civil também acompanha os policiais civis que foram citados no acordo de colaboração firmado pelo Ministério Público do Estado (MP-SP).

O documento confirmando o afastamento de todos os policiais militares foi assinado pelo coronel Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da PM, segundo anúncio feito pela Secretaria da Segurança Público. Ele é um dos integrantes da força-tarefa apresentada nesta segunda-feira, 11, que é comandada pelo secretário-executivo da pasta, delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

Conforme informações oficiais, os agentes afastados foram chamados pela Corregedoria da PM para prestar esclarecimentos no inquérito militar que apura o envolvimento do grupo na escolta do homem assassinado. A secretaria destacou que a atividade fere o regulamento disciplinar da instituição.

Um dos pontos que gerou alerta na força-tarefa é que, ao chegar de viagem para o Nordeste com a namorada, Gritzbach seria recebido no terminal pelo filho, de 11 anos, e por um grupo de quatro seguranças, composto por alguns dos PMs que faziam a proteção do empresário.

No caminho para o aeroporto, porém, um dos carros usados por eles teria supostamente apresentado um falha mecânica enquanto estava estacionado em um posto de gasolina. Três dos seguranças, então, teriam ficado com o veículo, enquanto o quarto seguiu com o filho da vítima e um sobrinho do delator. Os celulares de todos os policiais que estavam no dia do crime foram apreendidos e passam por análise.

Atuação de policiais civis também é investigada

A Corregedoria da Polícia Civil também acompanha os policiais civis que foram citados no acordo de colaboração firmado pelo Ministério Público. Parte dos extratos da delação de Gritzbach foi encaminhada à instituição, que deu início em outubro a uma apuração sigilosa, com providências administrativas preliminares para individualização da conduta de cada um.

Como mostra reportagem exclusiva do Estadão, estão no centro da proposta de delação do empresário policiais de dois departamentos de Polícia Civil - Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) - e de duas delegacias da capital paulista - os Distritos Policiais 24 (Ermelino Matarazzo) e 30 (Tatuapé).

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta segunda que vai afastar policiais civis citados em delação por Gritzbach. Segundo o empresário, havia agentes que manipulavam inquéritos para livrar membros do PCC da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas.

"Nós vamos investigar até o fundo, doa a quem doer. Se tiver algum policial envolvido com a morte dele, também vai ser penalizado", disse ao Estadão o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, à frente da força-tarefa. Os nomes e o número de policiais citados por Gritzbach não foram revelados pelas autoridades.

Integram a força-tarefa, além de Gonçalves, o delegado Caetano Paulo Filho, diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol); a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, o coronel Pedro Luís de Sousa Lopes, chefe do setor de Inteligência da Polícia Militar; coronel Fábio Sérgio do Amaral, corregedor da Polícia Militar; e Karin Kawakami de Vicente, perita criminal da Polícia Científica.

Ao menos 50 policiais, de diferentes setores, devem participar da força-tarefa. Segundo Derrite, também acompanham os trabalhos integrantes do Ministério Público do Estado de São Paulo e de autoridades federais, como a Polícia Federal. Representantes desses dois órgãos estiveram presentes, alguns virtualmente, em reunião realizada nesta segunda-feira para discutir a atuação da recém-criada iniciativa.

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O ator David Harbour passou pelo Brasil em novembro do ano passado, quando participou da conferência D23, da Disney, e falou ao Estadão sobre o que os fãs podiam esperar de Thunderbolts*, novo filme da Marvel que acaba de estrear nos cinemas brasileiros.

Contido e com medo de spoilers, o ator bateu na tecla de que o longa mudaria o rumo da Casa das Ideias - uma conversa que, no final das contas, acaba surgindo sempre em entrevistas com atores da Marvel. Mas, algo chamou a atenção: a devoção de Harbour a Florence Pugh.

Espontaneamente, o Jim Hopper de Stranger Things falou sobre a colega de elenco. Vale ressaltar que, até aquele momento, não estava claro quem seria o protagonista do filme.

"Acho que uma das coisas de que mais gosto em Thunderbolts* é que a Florence Pugh é a líder do filme. Acho que ela tem uma força e uma presença. É provavelmente a melhor atriz entre nós", afirmou Harbour, de maneira muito franca. "Fico feliz em ser ator coadjuvante para uma mulher como ela. É menos sobre diversidade e mais sobre capacidade".

Agora, com Thunderbolts* finalmente nas telonas, dá para notar duas coisas: Florence Pugh é realmente uma atriz extraordinária, elevando a qualidade do filme para outro patamar, e Harbour parece realmente uma pessoa feliz em ser a "escada" do elenco.

O papel de Guardião Vermelho

No novo longa-metragem da Marvel, ele interpreta novamente o Guardião Vermelho, herói da época da União Soviética e que também é o emocionado pai da personagem de Pugh. Aqui, ele passa a fazer parte desse time de anti-heróis ao lado de Yelena (Pugh), Soldado Invernal (Sebastian Stan), John Walker (Wyatt Russell) e Fantasma (Hannah John-Kamen).

Nessa equação toda, Harbour é o mais coadjuvante de todos. Pugh é a protagonista absoluta, Stan tem o peso de já fazer parte do universo há bons anos, Wyatt ganha pontos pelo arco dramático em Falcão e o Soldado Invernal e John-Kamen também sai um pouco à frente por já ter aparecido como vilã de Homem-Formiga e a Vespa. Já Harbour apareceu em Viúva Negra, mas nunca assumindo um posto de peso.

Ainda assim, Harbour é uma das almas de Thunderbolts* - e ajuda o filme a ser realmente bom, livrando um peso das costas da Disney. No novo filme, o norte-americano é o alívio cômico da coisa toda, interpretando esse russo exagerado e histriônico que tenta ter mais proximidade com a filha. Não há grande dramaticidade ou momentos importantes do astro.

"Não quero dar nenhum detalhe a mais. Acho que vocês deveriam ver o filme com uma mente aberta, sem expectativas, e então vão perceber que ele realmente se encaixa no universo, mas o leva para uma direção diferente, o que é divertido", explicou o ator ao Estadão, também em novembro, sem dar pistas exatas sobre seu papel de fato no filme.

Especialista em papéis secundários memoráveis

Harbour construiu uma carreira sólida aparecendo em papéis secundários que, invariavelmente, roubam a cena. Antes de seu grande momento como Jim Hopper, ele já havia demonstrado esse talento em obras como O Segredo de Brokeback Mountain (2005), onde interpretou um personagem pequeno mas marcante.

Na TV, Harbour apareceu em séries aclamadas como The Newsroom, onde interpretou Elliot Hirsch, e Manhattan, como Dr. Reed Akley. Em ambos os casos, mesmo sem ser o protagonista, conseguiu entregar performances que ficaram na memória dos espectadores.

Em Hellboy, de 2019, finalmente ganhou um papel protagonista, mas ironicamente não conseguiu o mesmo brilho que tem em papéis menores. Foi em Viúva Negra que ele realmente mostrou sua vocação para ser o complemento perfeito em grandes produções, roubando as cenas como o Guardião - mesmo dividindo tela com Scarlett Johansson.

"Eu acho que há algo no DNA de alguns atores que os torna especialmente bons em papéis de apoio. É preciso ter capacidade de criar algo memorável em pouco tempo", disse o ator em entrevista à Entertainment Weekly em 2023, questionado sobre ser coadjuvante. "Não é sobre quanto tempo você está na tela, mas o que você faz com esse tempo."

Vale lembrar que, recentemente, Harbour também deixou sua marca em filmes como Sem Remorso, ao lado de Michael B. Jordan, e em Agente Oculto, da Netflix - todos como coadjuvante. Neste ano, também está em um pequeno papel em Resgate Implacável, filme com Jason Statham - ele interpreta um colega da época do exército com problemas de visão.

"Acho que posso não ser a estrela principal em muitos projetos, mas sou aquela peça do quebra-cabeça que ajuda a dar forma ao todo", confessou o ator ao The Hollywood Reporter em uma entrevista de 2022. "E, honestamente, isso me agrada muito. Há uma liberdade criativa em papéis coadjuvantes que nem sempre se tem como protagonista."

Reconhecimento além das câmeras

Mesmo com esse destaque como coadjuvante, porém, Harbour se consagrou e fez seu nome. É querido, reconhecido e tietado. Ao Estadão, falou sobre essa relação com os fãs e a relação com a fama.

"Há dias bons e ruins. É bonito quando seu trabalho toca tanto as pessoas que elas sentem no coração e te amam por isso", reflete o ator, que provocou grande euforia ao aparecer em eventos recentes. Mas ele pondera: "Às vezes pode ser difícil, porque uma das coisas que eu realmente gosto é a sensação de anonimato. No fim, esse é um preço que estou disposto a pagar".

Sabrina Sato publicou um texto em homenagem ao marido, Nicolas Prattes, por conta de seu aniversário de 28 anos de idade, comemorado neste domingo, 4. A postagem foi feita junto a um vídeo com diversos momentos do casal em família.

"Viva você! Viva essa sua alma cheia de luz, propósito e uma vontade quase teimosa de viver tudo intensamente. Como eu admiro tudo isso. Estar ao seu lado é como estar num filme que mistura romance, comédia e aventura e você, claro, é o protagonista gato, forte, sensível, inteligente", escreveu.

Em seguida, Sabrina Sato prosseguiu: "Você me faz sair da minha realidade. Quando estou com você, esqueço dos problemas, das crises existenciais e que eu já tinha 16 anos e estava entrando na faculdade quando você nasceu. Porque você transforma tudo em leveza".

"Obrigada por compartilhar essa vida comigo. Você me faz viver algo único. Surreal. Quase um sonho. Só que com beijo bom, risada boba e amor de verdade. Te amo com tudo o que sou e com tudo o que você é e vem. Feliz aniversário, amor da minha vida."

Confira a publicação de Sabrina Sato em homenagem a Nicolas Prattes aqui.

O Dia do Star Wars - também conhecido como Star Wars Day - é comemorado pelos fãs da série neste domingo, 4 de maio. Em homenagem à data anual, um vídeo foi lançado.

Divulgado pelo canal oficial da franquia no YouTube, o material mostra trechos de personagens clássicos dos filmes originais, como Luke Skywalker, C3PO e Chewbacca, alguns da safra dos anos 2000, como Darth Maul, até os mais recentes, como o 'Baby Yoda'. Algumas frases marcantes de personagens também aparecem ao fundo.

Por que 4 de Maio é o Dia do Star Wars?

Para entender o motivo da escolha do Star Wars Day, é necessário observar que na versão original, em inglês, uma das frases mais marcantes do filme: "May the force be with you" ("Que a força esteja com você"). A pronúncia é muito semelhante à do dia 4 de maio, que é "May the fourth". Daí surgiu a referência, feita por fãs até hoje.

Assista aqui