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Plano para duplicar trecho da Rio-Santos em 3 anos custa R$ 3 bi

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O governo estadual quer duplicar 45 quilômetros da Rodovia Rio-Santos (SP-055), entre as cidades de Caraguatatuba e Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. A estrada turística dá acesso a mais de 100 praias da orla e das ilhas da costa norte do Estado. De acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a duplicação deve começar no fim de 2025, com previsão de 36 meses de obras. No modelo de parceria público-privada, a obra deverá custar R$ 3 bilhões.

A duplicação foi anunciada nesta segunda-feira, 18, pelo governador durante a entrega do Contorno Sul da Rodovia dos Tamoios, em Caraguatatuba. Os estudos, em fase final, são realizados pela Concessionária Tamoios. O projeto divide a duplicação em três trechos, todos com o mesmo padrão de pistas duplas.

O primeiro trecho vai da orla do Massaguaçu, na zona norte de Caraguatatuba, até a divisa com Ubatuba. O segundo vai da Praia de Maranduba, na região sul de Ubatuba, até próximo da cidade, e terá travessias subterrâneas e paisagismo. O último chega às proximidades da Praia Grande, em Ubatuba, com travessias e barreiras verdes.

Na região da Praia Grande está prevista a construção de um túnel de 3,5 km para reduzir a necessidade de desapropriações e intervenções em área urbanizada. Nos trechos que cortam núcleos urbanos com praias, haverá ciclofaixas, espaço para quiosques e travessias para pedestres. O governo acredita que não haverá grandes entraves para o licenciamento da duplicação, pois a obra será realizada no eixo da rodovia atual, com baixo impacto ambiental.

Atualmente, a Rio-Santos, que em São Paulo tem o nome oficial de Rodovia Manoel Hypolito do Rego, está sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Com a duplicação, a rodovia também deve ser concedida e terá cobrança de pedágio no sistema free flow.

Mobilidade e turismo

A duplicação vai melhorar a mobilidade entre o litoral norte de São Paulo e a Costa Verde, no litoral sul do Rio, incluindo cidades de grande relevância turística, como Paraty e Angra dos Reis, além da capital fluminense. Do lado paulista, as pistas duplas beneficiam também as cidades de São Sebastião e Ilhabela, que juntas somam mais de 90 praias.

Para duplicar totalmente a Rio-Santos paulista, vai faltar a construção da segunda pista em quase 100 quilômetros, desde o entroncamento com a Cônego Domênico Rangoni, no Guarujá, até Juquehy. Já foram anunciados planos de duplicação, mas não há projetos aprovados.

A Rio-Santos é considerada uma das estradas mais bonitas do Brasil, por cortar um cenário entre praias deslumbrantes e as montanhas da Serra do Mar. É também a principal rota turística do Estado de São Paulo, embora sujeita a deslizamentos e erosões. Em 2002, segundo o governo estadual, mais de 7,5 milhões de veículos passaram pelo trecho de Caraguatatuba. Procurada, a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) informou que a duplicação passa por estudo de viabilidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A atriz Fernanda Montenegro publicou uma carta ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pedindo reconsideração do despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá, que ocupa uma área na Rua dos Gusmões, no Centro.

A carta feita pela atriz foi publicada nas redes sociais na noite desta terça-feira, 10. "Peço, com muita esperança, Sr. Prefeito, que o senhor repense o fechamento, o despejo do 'Teatro de Contêiner Mungunzá', na Rua dos Gusmões, 43, Bairro Santa Ifigênia, onde, como base, esse Grupo já ocupa esse endereço faz 08 anos", inicia Fernanda.

"Trata-se de uma companhia de teatro altamente criativa. São 17 anos de atividades. Mais de 4.000 projetos realizados, tendo como base esta sede nesse bairro. É uma companhia teatral fundamental em São Paulo e no Brasil. O 'Teatro de Contêiner Mungunzá', permanecendo nesse endereço na cidade de São Paulo, é um sinal de renascimento desse bairro. Um espaço de comunhão humana", acrescenta a atriz.

Na legenda da publicação, ela relatou a resposta da Prefeitura, através do Secretário de Governo, Edson Aparecido. "Governo do Estado e Prefeitura ofereceram locais para instalação do Teatro com doação de área definitiva. As negociações continuam".

Por que o Teatro do Contêiner vai ser despejado?

O Estadão obteve acesso à notificação judicial que ordena o despejo do teatro, sob a justificativa da construção de um conjunto habitacional no local.

Lê-se, no documento, a explicação da ordem: "A Prefeitura de São Paulo entende que a área onde está situada atualmente o Teatro de Contêiner é um ponto estratégico para que seja instrumentalizado um novo programa habitacional municipal".

Também na nota enviada ao Estadão, a Prefeitura alega que "a área será destinada à construção de moradia popular, dentro de um programa que vem recuperando todo o tecido urbano da cidade e que reforça o atendimento de famílias cadastradas em programas sociais desta administração."

O que vai acontecer com o teatro?

O documento também informa que a Prefeitura fornecerá "imóveis como alternativa para que o Teatro de Contêiner se reestabeleça". Ele é assinado pelo subprefeito da Sé, o Coronel Marcello Vieira Salles.

Manifestação do Teatro

Pelas redes sociais, o Teatro de Contêiner Mungunzá se manifestou. "Fechar o Teatro de Contêiner é inadmissível. O poder público deveria estimular os teatros, jamais despejar um espaço cultural vivo e pulsante. Teatros de São Paulo unidos em defesa do Teatro de Contêiner: são mais de 60 assinaturas de coletivos da cidade reunidas em apoio a nossa permanência", diz a nota.

O capítulo de Vale Tudo dessa segunda-feira, 9, revelou que o personagem Poliana é assexual, através de um diálogo em que ele fala sobre um encontro que teve no cinema.

Interpretado por Matheus Nachtergaele, o personagem levantou a questão ao público: o que é a assexualidade?

A assexualidade é um termo utilizado para descrever uma orientação sexual em que o indivíduo rara, condicionalmente ou nunca sente atração sexual.

Dentro do universo da assexualidade, também chamada de "ace", existem algumas subdefinições. Em geral, eles não sentem atração sexual, mas os assexuais na área "grey" (cinza, em português), ou greyssexuais, podem sentir atração sexual em momentos muito específicos.

Já os demissexuais são aqueles que, ao terem ligação afetiva com alguém, podem passar a sentir vontade de fazer sexo.

Segundo o "Manifesto Assexual", documento que visa explicar a orientação sexual, o espectro assexual "não implica necessariamente em não experienciar atração romântica ou física."

Portanto, um indivíduo assexual, como no caso do personagem de Nachtergaele, pode ter uma orientação sexual paralela.

Ou seja: "Uma pessoa assexual também pode ser hétero, lésbica, gay, bissexual, pansexual ou de qualquer outra orientação sexual e/ou romântica agregada a sua assexualidade", completa o documento.

Em 1972, foi escrito por Lisa Orlando o primeiro Manifesto Assexual, que descrevia a orientação como um movimento contrário à "sexualidade compulsória".

Mais tarde, a comunidade, por meio do novo documento, pontuou que a descrição "não representa a comunidade assexual atual".

A assexualidade não é considerada doença ou distúrbio psiquiátrico e não pode ser 'tratada' por especialistas, porém ela deve ser diferenciada da hipossexualidade, que é uma patologia. Na condição de hipossexual, a pessoa não sente o desejo que gostaria e isso causa incômodo e sofrimento. No caso dos assexuais, não há desconforto algum na falta da prática sexual.

Em 2010, a bandeira do orgulho assexual foi apresentada com as seguintes cores: preto, que significa assexualidade; cinza, que significa greyssexualidade, que inclui a demissexualidade; branco, que representa a alossexualidade; e o roxo, que representa a comunidade assexual como um todo. Há também o triângulo assexual, que tem as mesmas cores.

Outro símbolo que representa a comunidade é o bolo, advindo de uma brincadeira que parte da opinião de que uma fatia de bolo é melhor que ter relações sexuais.

Todos os símbolos foram criados pela Asexual Visibility and Education Network, a Aven, primeiro espaço de interação social destinado a assexuais. O fórum foi criado em 2001 e é, até hoje, a maior comunidade assexual do mundo.

João Silva, filho de Faustão, deixou a Band após três anos. Agora, o apresentador faz parte do time de artistas do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).

"Agradeço ao Grupo Bandeirantes, à família Saad e a todos os colaboradores pela oportunidade de ter trabalhado ao lado do meu pai e também de ter tido meu próprio programa! Para essa nova etapa no SBT, só posso dizer que estou muito animado e feliz! Que eu possa proporcionar cada vez mais sorrisos aos telespectadores com este novo projeto e parceria!", comemorou João em comunicado oficial.

O filho de Faustão irá comandar um programa que será exibido nas noites de sábado, logo após o Sabadou Com Virginia. Ainda não existem detalhes sobre o formato e estreia da atração.

Ele estava na Band desde 2022, ano em que apareceu no programa de seu pai, Faustão na Band. No ano seguinte, ganhou sua própria atração na emissora, o Programa do João Silva.